Edital de Concurso Público - Direito Civil (2025)

Edital de Concurso Público - Direito Civil (1)

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Enviado por Daniela Ventura em 19/01/2025

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APS SANTOSAUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOSTécnico Portuário – Assistente Administrativo ou Fiscalização PortuáriaEDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES Nº 002/2024CÓD: OP-068AB-247908403551675• A Opção não está vinculada às organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na carreira pública,• Sua apostila aborda os tópicos do Edital de forma prática e esquematizada,• Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: www.apostilasopção.com.br/contatos.php, com retorno do professor no prazo de até 05 dias úteis.,• É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal.Apostilas Opção, a Opção certa para a sua realização.ÍNDICELíngua Portuguesa1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ....................................................................... 52. Sinônimos e antônimos. ............................................................................................................................................................ 53. Sentido próprio e figurado das palavras .................................................................................................................................... 54. Pontuação .................................................................................................................................................................................. 65. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem ............................................................................................................................ 106. Concordância verbal e nominal ................................................................................................................................................. 177. Regência verbal e nominal ......................................................................................................................................................... 188. Colocação pronominal ............................................................................................................................................................... 199. Crase .......................................................................................................................................................................................... 20Raciocínio Lógico-Matemático1. Situações-problema envolvendo operações com números naturais e racionais na forma decimal e fracionária. Grandezas e medidas ..................................................................................................................................................................................... 292. Problemas de raciocínio lógico envolvendo situações do cotidiano e conceitos da Matemática Básica .................................. 353. Tratamento da informação: análise e interpretação de dados fornecidos por meio de gráficos e tabelas na perspectiva da Matemática Básica ..................................................................................................................................................................... 364. Exploração de conceitos da Matemática Básica a partir de problemas contextualizados, envolvendo situações do cotidia-no ............................................................................................................................................................................................... 395. Estatística básica: leitura e interpretação de dados representados em tabelas e gráficos ........................................................ 406. medidas de tendência central (média, mediana, moda ............................................................................................................ 40Noções de Informática1. MS-Windows 11: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 365 ............ 292. MS-Word 365: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, in-serção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. MS-Excel 365: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados. MS-PowerPoint 365: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides. ............................................................................................................................................. 353. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos .................................... 364. Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas. .............................................. 395. Tópicos básicos de ambientes Microsoft Teams (chats, chamadas de áudio e vídeo, criação de grupos, trabalho em equipe: Word, Excel, PowerPoint) ........................................................................................................................................................... 4040ÍNDICEConhecimentos EspecíficosTécnico Portuário – Assistente Administrativo ou Fiscalização Portuária1. Rotina administrativa ................................................................................................................................................................. 672. Fluxograma e organograma: conceitos, símbolos e usos ........................................................................................................... 673. Ética e sigilo profissional. .......................................................................................................................................................... 714. Organização de arquivos: conceitos fundamentais da arquivologia. Tipos de arquivo.............................................................. 735. Gestão de documentos .............................................................................................................................................................. 806. Protocolo ................................................................................................................................................................................... 827. Organização do trabalho: utilização de agenda, uso e manutenção preventiva de equipamentos, economia de suprimen-tos. ............................................................................................................................................................................................. 828. Comunicação interpessoal ......................................................................................................................................................... 879. solução de conflitos ................................................................................................................................................................... 9610. Relações pessoais no ambiente de trabalho .............................................................................................................................. 9711. Excelência no atendimento ........................................................................................................................................................prefere a denominação “teoria social” à denominação “ciências sociais”.(D) discorda dos pressupostos teóricos dessas ciências.(E) utiliza com reserva a denominação “ciências sociais”.3. (UERJ - 2016)A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.LÍNGUA PORTUGUESA22Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:(A) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo.(B) configuram julgamentos vazios, ainda que existam crimes comprovados.(C) emitem juízos sobre os outros, mas não se veem na posição de acusados.(D) apressam-se em opiniões superficiais, mesmo que possuam dados concretos.4 - (UEA - 2017) Leia o trecho de Quincas Borba, de Machado de Assis:E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico se-nhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas1, so-luços e sarabandas2, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.(Quincas Borba, 1992.)1 polca: tipo de dança.2 sarabandas: tipo de dança.De acordo com o narrador,(A) os erros do passado não afetam o presente.(B) a existência é marcada por antagonismos.(C) a sabedoria está em perseguir a felicidade.(D) cada instante vivido deve ser festejado.(E) os momentos felizes são mais raros que os tristes.5 – (ENEM 2013)Cartum de Caulos, disponível em www.caulos.comO cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a(A) opressão das minorias sociais.(B) carência de recursos tecnológicos.(C) falta de liberdade de expressão.(D) defesa da qualificação profissional.(E) reação ao controle do pensamento coletivo.6. (UNIFESP - 2015) Leia o seguinte texto:Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook?Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológi-cos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder par-ticipar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social.Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33º dia, no 66º e no último dia da abstinência.Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”.(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.)Após ler o texto acima, examine as passagens do primeiro pa-rágrafo: “Uma organização não governamental holandesa está pro-pondo um desafio” “O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.”A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão:(A) da retomada de informações que podem ser facilmente de-preendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes seman-ticamente.(B) de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo possível a troca dos artigos nos enunciados, pois isso não alte-raria o sentido do texto.(C) da generalização, no primeiro caso, com a introdução de informação conhecida, e da especificação, no segundo, com informação nova.(D) da introdução de uma informação nova, no primeiro caso, e da retomada de uma informação já conhecida, no segundo.(E) de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo qual são introduzidas de forma mais generalizada7. (UFMG-ADAPTADA) As expressões em negrito correspondem a um adjetivo, exceto em:(A) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.(B) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.(D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.(E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.8. (UMESP) Na frase “As negociações estariam meio abertas só depois de meio período de trabalho”, as palavras destacadas são, respectivamente:(A) adjetivo, adjetivo(B) advérbio, advérbio(C) advérbio, adjetivo(D) numeral, adjetivo(E) numeral, advérbioLÍNGUA PORTUGUESA239. (ITA-SP) Beber é mal, mas é muito bom.(FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S. Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.)A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é:(A) adjetivo(B) substantivo(C) pronome(D) advérbio(E) preposição10. (PUC-SP) “É uma espécie... nova... completamente nova! (Mas já) tem nome... Batizei-(a) logo... Vou-(lhe) mostrar...”. Sob o ponto de vista morfológico, as palavras destacadas correspondem pela ordem, a:(A) conjunção, preposição, artigo, pronome(B) advérbio, advérbio, pronome, pronome(C) conjunção, interjeição, artigo, advérbio(D) advérbio, advérbio, substantivo, pronome(E) conjunção, advérbio, pronome, pronome11. (BANCO DO BRASIL) Opção que preenche corretamente as lacunas: O gerente dirigiu-se ___ sua sala e pôs-se ___ falar ___ todas as pessoas convocadas.(A) à - à – à(B) a - à – à(C) à - a – a(D) a - a – à(E) à - a - à12. (FEI) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações:I. Precisa falar ___ cerca de três mil operários.II. Daqui ___ alguns anos tudo estará mudado.III. ___ dias está desaparecido.IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram ___ tempo ___ reunião.(A) a - a - há - a – à(B) à - a - a - há – a(C) a - à - a - a – há(D) há - a - à - a – a(E) a - há - a - à – a.13. (TRE) O uso do acento grave (indicativo de crase ou não) está incorreto em:(A) Primeiro vou à feira, depois é que vou trabalhar.(B) Às vezes não podemos fazer o que nos foi ordenado.(C) Não devemos fazer referências àqueles casos.(D) Sairemos às cinco da manhã.(E) Isto não seria útil à ela.14. (ITA) Analisando as sentenças:I. A vista disso, devemos tomar sérias medidas.II. Não fale tal coisa as outras.III. Dia a dia a empresa foi crescendo.IV. Não ligo aquilo que me disse.Podemos deduzir que:(A) Apenas a sentença III não tem crase.(B) As sentenças III e IV não têm crase.(C) Todas as sentenças têm crase.(D) Nenhuma sentença tem crase.(E) Apenas a sentença IV não tem crase.15. (UFABC) A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:(A) Tais informações são iguais às que recebi ontem.(B) Perdi uma caneta semelhante à sua.(C) A construção da casa obedece às especificações da Prefei-tura.(D) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.(E) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.16. (FUNRIO – 2012) “Todos querem que nós ____________________.”Apenas uma das alternativas completa coerente e adequada-mente a frase acima. Assinale-a.(A) desfilando pelas passarelas internacionais.(B) desista da ação contra aquele salafrário.(C) estejamos prontos em breve para o trabalho.(D) recuperássemos a vaga de motorista da firma.(E) tentamos aquele emprego novamente.17. (ITA - 1997) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto a seguir:“Todas as amigas estavam _______________ ansiosas _______________ ler os jornais, pois foram informadas de que as críticas foram ______________ indulgentes ______________ ra-paz, o qual, embora tivesse mais aptidão _______________ ciên-cias exatas, demonstrava uma certa propensão _______________ arte.”(A) meio - para - bastante - para com o - para - para a(B) muito - em - bastante - com o - nas - em(C) bastante - por - meias - ao - a - à(D) meias - para - muito - pelo - em - por(E) bem - por - meio - para o - pelas – na18. (Mackenzie) Há uma concordância inaceitável de acordo com a gramática:I - Os brasileiros somos todoseternos sonhadores.II - Muito obrigadas! – disseram as moças.III - Sr. Deputado, V. Exa. Está enganada.IV - A pobre senhora ficou meio confusa.V - São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso.(A) em I e II(B) apenas em IV(C) apenas em III(D) em II, III e IV(E) apenas em II19. (CESCEM–SP) Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas daninhas.(A) fazem, havia, existe(B) fazem, havia, existe(C) fazem, haviam, existem(D) faz, havia, existem(E) faz, havia, existeLÍNGUA PORTUGUESA2420. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concor-dância verbal, de acordo com a norma culta:(A) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.(B) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.(C) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.(D) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.(E) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.21. (FUVEST – 2001) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é:(A) O governador insistia em afirmar que o assunto principal seria “as grandes questões nacionais”, com o que discordavam líderes pefelistas.(B) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um clube, do qual nem sequer pediu para integrar, a situação dos outros pa-íses passou despercebida.(C) Em busca da realização pessoal, profissionais escolhem a dedo aonde trabalhar, priorizando à empresas com atuação social.(D) Uma família de sem-teto descobriu um sofá deixado por um morador não muito consciente com a limpeza da cidade.(E) O roteiro do filme oferece uma versão de como consegui-mos um dia preferir a estrada à casa, a paixão e o sonho à regra, a aventura à repetição.22. (FUVEST) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas correspondentes.A arma ___ se feriu desapareceu.Estas são as pessoas ___ lhe falei.Aqui está a foto ___ me referi.Encontrei um amigo de infância ___ nome não me lembrava.Passamos por uma fazenda ___ se criam búfalos.(A) que, de que, à que, cujo, que.(B) com que, que, a que, cujo qual, onde.(C) com que, das quais, a que, de cujo, onde.(D) com a qual, de que, que, do qual, onde.(E) que, cujas, as quais, do cujo, na cuja.23. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:(A) Avisaram-no que chegaríamos logo.(B) Informei-lhe a nota obtida.(C) Os motoristas irresponsáveis, em geral, não obedecem aos sinais de trânsito.(D) Há bastante tempo que assistimos em São Paulo. (E) Muita gordura não implica saúde.24. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição: (A) ávido / bom / inconsequente (B) indigno / odioso / perito (C) leal / limpo / oneroso (D) orgulhoso / rico / sedento (E) oposto / pálido / sábio25. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescri-tas nos itens a seguir:I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos ini-migos de hipócritas;II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se do importante acontecimento.A frase reescrita está com a regência correta em:(A) I apenas(B) II apenas(C) III apenas(D) I e III apenas(E) I, II e III26. (Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor - Educação Infantil - VUNESP - 2020)Escola inclusivaÉ alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência.Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social.A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualifi-cados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades.Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o en-frentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais.Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, dis-corda de que crianças com deficiência devam aprender só na com-panhia de colegas na mesma condição.Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação espe-cial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula.As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma es-trutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas.Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compe-te ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabele-cimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se con-funde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos pronomes.LÍNGUA PORTUGUESA25(A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se)(B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam)(C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se)(D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se)(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se)27. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Agente Comunitário de Saú-de - FCM - 2019)Dieta salvadoraA ciência descobre um micróbio adepto de umalimento abundante: o lixo plástico no mar.O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um des-tino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água, subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevitavelmente para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se formam, da Guanabara ao Pacífico.De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itália, China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gregas um micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no plástico jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol e atacado pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou duro, como o das embalagens, fica quebradiço – no ponto para que os micróbios, de guardanapo ao pescoço, o decomponham e façam a festa. Os cientistas estão agora criando réplicas desses micróbios, para que eles ajudem os micróbios nativos a devorar o lixo. Haja estômago.Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco Karel Čapek (pronuncia-se tchá-pek), um explorador descobre na costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que as salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defende-rem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se re-produzem, tornam-se milhões,ocupam os litorais, aprendem a falar e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o mundo.Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os micróbios no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro. Folha de S. Paulo. Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019.Os pronomes pessoais oblíquos átonos, em relação ao verbo, possuem três posições: próclise (antes do verbo), mesóclise (no meio do verbo) e ênclise (depois do verbo).Avalie as afirmações sobre o emprego dos pronomes oblíquos nos trechos a seguir.I – A próclise se justifica pela presença da palavra negativa: “E não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus pró-prios dejetos.”II – A ênclise ocorre por se tratar de oração iniciada por verbo: “Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças de automóveis.”III – A próclise é sempre empregada quando há locução verbal: “Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se tornar as salamandras de Čapek.”IV – O sujeito expresso exige o emprego da ênclise: “O ser hu-mano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e pro-duzir um ‘Dom Quixote’”.Está correto apenas o que se afirma em(A) I e II.(B) I e III.(C) II e IV.(D) III e IV.28. (Prefeitura de Birigui - SP - Educador de Creche - VUNESP - 2019)Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente bus-ca indícios de que o problema ambiental seja universal (e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Algu-ma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apo-logético; haveria dilemas ambientais em todos os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza. Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há quem tenha encontrado nor-mas ambientais na Bíblia, no Direito grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais; falava com plantas e animais.A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional, dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa di-mensão qualitativa, e não quantitativa, é que se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que culturalmente pode ser abordada.O problema, no entanto, é substancialmente econômico. O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica. É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.Uma nuvem de problematização supostamente filosófica tam-bém rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que a prote-ção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e característi-cas. Posições se radicalizam.A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história. Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz, a todo tempo.(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como “Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza. Assinale a alternativa que reescreve os trechos destacados em-pregando pronomes, de acordo com a norma-padrão de regência e colocação. Uma nuvem de problematização supostamente filosófica tam-bém rondaria a discussão. / Alguma ingenuidade conceitual pode-ria marcar o ambientalismo apologético.(A) ... lhe rondaria ... o poderia marcar(B) ... rondá-la-ia ... poderia marcar eleLÍNGUA PORTUGUESA26(C) ... rondaria-a ... podê-lo-ia marcar(D) ... rondaria-lhe ... poderia o marcar(E) ... a rondaria ... poderia marcá-lo29. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Técnico em Saneamento - IBFC - 2019)Vou-me embora pra Pasárgada,lá sou amigo do Rei”.(M.Bandeira)Quanto à regra de colocação pronominal utilizada, assinale a alternativa correta.(A) Ênclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-posto ao verbo.(B) Próclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-posto ao verbo.(C) Mesóclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-posto ao verbo.(E) Próclise: em orações iniciadas com verbos no imperativo afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado posposto ao verbo.30. (Prefeitura de Peruíbe - SP - Inspetor de Alunos - VUNESP - 2019)Pelo fim das fronteirasImigração é um fenômeno estranho. Do ponto de vista pura-mente racional, ela é a solução para vários problemas globais. Mas, como o mundo é um lugar menos racional do que deveria, pessoas que buscam refúgio em outros países costumam ser recebidas com desconfiança quando não com violência, o que diminui o valor da imigração como remédio multiuso.No plano econômico, a plena mobilidade da mão de obra se-ria muito bem-vinda. Segundo algumas estimativas, ela faria o PIB mundial aumentar em até 50%. Mesmo que esses cálculos estejam inflados, só uma fração de 10% já significaria um incremento da or-dem de US$ 10 trilhões (uns cinco Brasis).Uma das principais razões para o mundo ser mais pobre do que poderia é que enormes contingentes de humanos vivem sob sistemas que os impedem de ser produtivos. Um estudo de 2016 de Clemens, Montenegro e Pritchett estimou que só tirar um tra-balhador macho sem qualificação de seu país pobre de origem e transportá-lo para os EUA elevaria sua renda anual em US$ 14 mil.A imigração se torna ainda mais tentadora quando se considera que é a resposta perfeita para países desenvolvidos que enfrentam o problema do envelhecimento populacional.Não obstante tantas virtudes, imigrantes podem ser maltrata-dos e até perseguidos quando cruzam a fronteira, especialmente se vêm em grandes números. Isso está acontecendo até no Brasil, que não tinha histórico de xenofobia. Desconfio de que estão em operação aqui vieses da Idade da Pedra, tempo em que membros de outras tribos eram muito mais uma ameaça do que uma solução.De todo modo, caberia às autoridades incentivar a imigração, tomando cuidado para evitar que a chegada dos estrangeiros dê pretexto para cenas de barbárie. Isso exigiria recebê-los com inte-ligência, minimizando choques culturais e distribuindo as famílias por regiões e cidades em que podem ser mais úteis. É tudo o que não estamos fazendo.(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/.28.08.2018. Adaptado)Considere as frases:• países desenvolvidos que enfrentam o problema do envelhe-cimento populacional. (4º parágrafo)• ... minimizando choques culturais e distribuindo as famí-lias por regiões e cidades em que podem ser maisúteis. (6º parágrafo)A substituição das expressões em destaque por pronomes está de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação em:(A) enfrentam-no; distribuindo-lhes.(B) o enfrentam; lhes distribuindo.(C) o enfrentam; distribuindo-as.(D) enfrentam-no; lhes distribuindo.(E) lhe enfrentam; distribuindo-as.GABARITO1 D2 E3 C4 B5 E6 D7 B8 B9 B10 E11 C12 A13 E14 A15 D16 C17 A18 C19 D20 C21 E22 C23 A24 D25 E26 D27 A28 ELÍNGUA PORTUGUESA2729 A30 CANOTAÇÕES____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________LÍNGUA PORTUGUESA28_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________29RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICOSITUAÇÕES-PROBLEMA ENVOLVENDO OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS E RACIONAIS NA FORMA DECIMAL E FRACIONÁRIA. GRANDEZAS E MEDIDASConjunto dos números inteiros - zO conjunto dos números inteiros é a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z); o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z.N C Z (N está contido em Z)Subconjuntos:Símbolo Representação Descrição* Z* Conjunto dos números inteiros não nulos+ Z+ Conjunto dos números inteiros não negativos* e + Z*+ Conjunto dos números inteiros positivos- Z_ Conjunto dos números inteiros não positivos* e - Z*_ Conjunto dos números inteiros negativosObservamos nos números inteiros algumas características: • Módulo: distânciaou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da origem (zero).Somando-se temos: (+4) + (-4) = (-4) + (+4) = 0RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO30Operações• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder. ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dis-pensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser dispensado.• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quan-tidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quan-tidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre será do maior número.ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal inverti-do, ou seja, é dado o seu oposto.Exemplo: (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade-quado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em ativida-des educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total de pontos atribuídos foi(A) 50.(B) 45.(C) 42.(D) 36.(E) 32.Resolução:50-20=30 atitudes negativas20.4=8030.(-1)=-3080-30=50Resposta: A• Multiplicação: é uma adição de números/ fatores repetidos. Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú-mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor. ATENÇÃO:1) No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa e não tem a propriedade da existência do elemento neutro.2) Não existe divisão por zero.3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual a zero.Na multiplicação e divisão de números inteiros é muito impor-tante a REGRA DE SINAIS:Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo.Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negativo.Exemplo: (PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten-do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:(A) 10(B) 15(C) 18(D) 20(E) 22Resolução:São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cmComo eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos:52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm36 : 3 = 12 livros de 3 cmO total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.Resposta: D• Potenciação: A potência an do número inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multi-plicado por a n vezes. Tenha em mente que:– Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.– Toda potência de base negativa e expoente par é um número inteiro positivo.– Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um nú-mero inteiro negativo.Propriedades da Potenciação 1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e somam-se os expoentes. (–a)3 . (–a)6 = (–a)3+6 = (–a)92) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)23) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)104) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e (+a)1 = +a5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1Conjunto dos números racionais – QUm número racional é o que pode ser escrito na forma nm, onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO31N C Z C Q (N está contido em Z que está contido em Q)Subconjuntos:Símbolo Representação Descrição* Q* Conjunto dos números racionais não nulos+ Q+ Conjunto dos números racionais não negativos* e + Q*+ Conjunto dos números racionais positivos- Q_ Conjunto dos números racionais não positivos* e - Q*_ Conjunto dos números racionais negativosRepresentação decimal Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:52 = 0,42º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:31 = 0,333... Representação Fracionária É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:0,035 = 35/10002) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos: Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para cada quantos dígitos tiver o período da dízima.– Composta: quando a mesma apresenta um ante período que não se repete.RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO32a)Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo do antiperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador.b)Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos a fração geratriz.Exemplo:(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixoObtém-se :(A) ½(B) 1(C) 3/2(D) 2(E) 3RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO33Resolução:Resposta: BCaraterísticas dos números racionaisO módulo e o número oposto são as mesmas dos números in-teiros.Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b)–n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-nador numerador (b/a)n.Representação geométrica Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infini-tos números racionais.Operações• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição entre os números racionais ba e dc , da mesma forma que a soma de frações, através de:• Subtração: a subtração de dois números racionais p e q é a própria operação de adição do número p com o oposto de q, isto é: p – q = p + (–q)ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual, conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen-tada.Exemplo: (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS – MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os alunos que têm ciências como disciplina favo-rita? (A) 1/4(B) 3/10(C)2/9(D) 4/5(E) 3/2Resolução:Somando português e matemática:O que resta gosta de ciências:Resposta: B• Multiplicação: como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o produto de dois números racionais ba e dc , da mesma forma que o produto de frações, através de:• Divisão: a divisão de dois números racionais p e q é a própria operação de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p ÷ q = p × q-1Exemplo:(PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação policial de rotina, que abordou 800 pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?(A) 145(B) 185RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO34(C) 220(D) 260(E) 120Resolução:Resposta: A• Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme-ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as que se aplicam aos nú-meros racionais.A) Toda potência com expoente negativo de um número racio-nal diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expo-ente anterior.B) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da base.C) Toda potência com expoente par é um número positivo.Expressões numéricasSão todas sentenças matemáticas formadas por números, suas operações (adições, subtrações, multiplicações, divisões, potencia-ções e radiciações) e também por símbolos chamados de sinais de associação, que podem aparecer em uma única expressão.Procedimentos1) Operações:- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na ordem que aparecem;- Depois as multiplicações e/ou divisões;- Por último as adições e/ou subtrações na ordem que apare-cem.2) Símbolos: - Primeiro, resolvemos os parênteses ( ), até acabarem os cál-culos dentro dos parênteses, -Depois os colchetes [ ]; - E por último as chaves { }.ATENÇÃO: – Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col-chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos com os seus sinais originais.– Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, col-chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos com os seus sinais invertidos.Exemplo: (MANAUSPREV – ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRATI-VA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo. A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 eB = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243O valor, aproximado, da soma entre A e B é(A) 2(B) 3(C) 1(D) 2,5(E) 1,5Resolução:Vamos resolver cada expressão separadamente:Resposta: ERACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO35 PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO E CONCEITOS DA MATEMÁTICA BÁSICANesta parte iremos ver um compilado de conteúdos relacionados a aritmética, geometria e matriz que aparecem associados ao tema raciocínio lógico. Como estes assuntos não são o objetivo desta apostila, irão aparecer de forma simplificada, relativamente introdutória, visando principalmente que estes não sejam empecilhos para quando formos resolver nossas questões.— AritméticaNúmeros paresNúmeros divisíveis por 2.Números ímparesNúmeros não divisíveis por 2Para sabermos se um número é par ou ímpar, basta vermos o último algarismo deste número. Se ele for 2; 4; 6; 8 ou 0, ele será par. Agora, caso seja 1; 3; 5; 7 ou 9, será ímpar.O número 752 é par pois seu último algarismo é 2.O número 35791 é ímpar pois seu último algarismo é 1O número 1189784321324687411324756 é par pois seu último algarismo é 6.Números primosNúmeros que possuem apenas dois divisores, 1 e ele mesmoNúmeros primos até 101:2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, 1011— MMC e MDC de dois ou mais númerosMMC: Mínimo Múltiplo Comum - menor número que está na tabuada de ambos os números em questão.mmc (2;3) = 6mmc(3;21) = 21mmc(100;95) = 1900 Podemos encontrar o mmc de dois números através da decomposição por números primos destes números. Vejamos:Quero encontrar o MMC entre 8 e 242:1 Repare que 1 não é primo pois possui apenas um divisor, enquanto que 2 é o único primo par, todos os demais números primos serão ímpares (mas isso não implica que todo número ímpar é primo).Fonte: autorAssim, MMC(8; 242) = 968.Notemos que estamos dividindo os valores por números primos quando possível. Na coluna da esquerda temos os números que estamos dividindo até chegarmos a um (1). Enquanto isso, na direita estamos dividindo por números primos. Repare que na segunda e na terceira linha (de cima para baixo), não é possível dividir 121 por 2, então copiamos o número embaixo. Por fim, após decompor o número, multiplicamos os valores. Assim, MMC(8; 242) = 2 x 2 x 2 x 11 x 11 = 968.MDC: Máximo Divisor Comum: maior número que divide ambos os númerosPara achar o MDC entre dois números, o jeito mais simples é montar quais são seus divisores:mdc(25;80) = 25 = 1; 5; 2580 = 1; 2; 4; 5; 8; 10; 20; 40; 80O maior número que aparece em ambos é o número 5, assim, o mdc(25;80)=5— MédiaExistem vários tipos de cálculos de média, onde vemos qual característica queremos extrair da análise estatística, no entanto, alguns são mais úteis para certas ocasiões do que outras.A média mais comumente usada é a média aritmética, onde a característica preservada é justamente a soma.Na média aritmética iremos somar todos os termos e então dividir pelo número de elementos somados.Exemplo: a média entre 5; 7; 12 e 3 será a soma destes valores: 5 + 7 + 12 + 3 = 27Dividido pelo número de elementos: 4Assim, a média será 27/4 = 6,75RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO36— GeometriaFormas de polígonoNúmero de lados Nome3 Triângulo4 Quadrado (se forem todos os lados iguais)Retângulo (se os lados forem dois a dois iguais)Quadrilátero (independe do tamanho dos lados2)5 Pentágono6 Hexágono7 Heptágono8 Octógono9 Eneágono10 Decágono11 Undecágono12 Dodecágono13 Tridecágono… …20 IcoságonoTrês conceitos importantes e centrais em geometria são o de perímetro, área e volume.O perímetro é a soma de todos os lados de uma figura geométrica. Por exemplo, qual o perímetro de um quadrado de lado 3? Como o quadrado tem quatro lados e todos eles são iguais, temos então que o perímetro será 3 + 3 + 3+ 3 = 4 x 3 = 12.Já a área é quanto a figura ocupa de espaço bidimensional. Cada figura possui uma equação específica para seu cálculo de área, como vemos na tabela a seguir:Nome ÁreaQuadrado (lado)²Retângulo base x alturaLosango (Diagonal maior x diagonal menor)/2Paralelogramo base x alturaTrapézio [(Base maior x base menor) x altura] / 2Círculo π.raio² = πr²2 Note que todo quadrado é um retângulo (pois tem os lados dois a dois iguais), mas nem todo retângulo é um quadrado. Da mesma for-ma, todo quadrado e todo retângulo são quadriláteros, mas nem todo quadrilátero é um quadrado ou retângulo.Volume é o equivalente à área para três dimensões, ou seja, volume é o quanto uma figura ocupa de espaço tridimensional. Novamente, cada figura irá possuir uma equação específica para calcular seu respectivo volume:Nome VolumeCubo (lado)³Paralelepípedo base x altura x larguraPirâmide Área da base x altura/3Cone Área da base x altura/3Esfera 4.π.r²— MatrizesUma matriz é como se fosse uma tabela simplificada, apenas considerando números.Por exemplo: a tabela a seguir diz sobre vendas em reais de dois vendedores A e BVendedor/mês A BJaneiro 100 75Fevereiro 75 80Março 85 75Podemos transcrever esta tabela na seguinte matrizO elemento da matriz podemos denominar de , onde i seriam as linhas e j as colunas. Desta forma, nossa matriz no exemplo acima seria uma matriz 3x2 e o elemento seria 80,assim como o seria o 100.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS FORNECIDOS POR MEIO DE GRÁFICOS E TABELAS NA PERSPECTIVA DA MATEMÁTICA BÁSICATabelas A tabela é a forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central. Sua finalidade é apresentar os dados de modo ordenado, simples e de fácil interpretação, fornecendo o máximo de informação num mínimo de espaço.Elementos da tabelaUma tabela estatística é composta de elementos essenciais e elementos complementares. Os elementos essenciais são:− Título: é a indicação que precede a tabela contendo a desig-nação do fato observado, o local e a época em que foi estudado.− Corpo: é o conjunto de linhas e colunas onde estão inseridos os dados.RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO37− Cabeçalho: é a parte superior da tabela que indica o conteú-do das colunas.− Coluna indicadora: é a parte da tabela que indica o conteúdo das linhas.Os elementos complementares são:− Fonte: entidade que fornece os dados ou elabora a tabela.− Notas: informações de natureza geral, destinadas a esclare-cer o conteúdo das tabelas.− Chamadas: informações específicas destinadas a esclarecer ou conceituar dados numa parte da tabela. Deverão estar indica-das no corpo da tabela, em números arábicos entre parênteses, à esquerda nas casas e à direita na coluna indicadora. Os elementos complementares devem situar-se no rodapé da tabela, na mesma ordem em que foram descritos.GráficosOutro modo de apresentar dados estatísticos é sob uma forma ilustrada, comumente chamada de gráfico. Os gráficos constituem--se numa das mais eficientes formas de apresentação de dados.Um gráfico é, essencialmente, uma figura construída a partir de uma tabela; mas, enquanto a tabela fornece uma ideia mais precisa e possibilita uma inspeção mais rigorosa aos dados, o gráfico é mais indicado para situações que visem proporcionar uma impressão mais rápida e maior facilidade de compreensão do comportamento do fenômeno em estudo.Os gráficos e as tabelas se prestam, portanto, a objetivos distin-tos, de modo que a utilização de uma forma de apresentação não exclui a outra.Para a confecção de um gráfico, algumas regras gerais devem ser observadas:Os gráficos, geralmente, são construídos num sistema de eixos chamado sistema cartesiano ortogonal. A variável independente é localizada no eixo horizontal (abscissas), enquanto a variável de-pendente é colocada no eixo vertical (ordenadas). No eixo vertical, o início da escala deverá ser sempre zero, ponto de encontro dos eixos.− Iguais intervalos para as medidas deverão corresponder a iguais intervalos para as escalas. Exemplo: Se ao intervalo 10-15 kg corresponde 2 cm na escala, ao intervalo 40-45 kg também deverá corresponder 2 cm, enquanto ao intervalo 40-50 kg corresponderá 4 cm. − O gráfico deverá possuir título, fonte, notas e legenda, ou seja, toda a informação necessária à sua compreensão, sem auxílio do texto.− O gráfico deverá possuir formato aproximadamente quadra-do para evitar que problemas de escala interfiram na sua correta interpretação.Tipos de Gráficos• Estereogramas: são gráficos onde as grandezas são repre-sentadas por volumes. Geralmente são construídos num sistema de eixos bidimensional, mas podem ser construídos num sistema tridimensional para ilustrar a relação entre três variáveis.• Cartogramas: são representações em cartas geográficas (ma-pas).• Pictogramas ou gráficos pictóricos: são gráficos puramente ilustrativos, construídos de modo a ter grande apelo visual, dirigi-dos a um público muito grande e heterogêneo. Não devem ser uti-lizados em situações que exijam maior precisão. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO38• Diagramas: são gráficos geométricos de duas dimensões, de fácil elaboração e grande utilização. Podem ser ainda subdivididos em: gráficos de colunas, de barras, de linhas ou curvas e de setores.a) Gráfico de colunas: neste gráfico as grandezas são compa-radas através de retângulos de mesma largura, dispostos vertical-mente e com alturas proporcionais às grandezas. A distância entre os retângulos deve ser, no mínimo, igual a 1/2 e, no máximo, 2/3 da largura da base dos mesmos.b) Gráfico de barras: segue as mesmas instruções que o gráfico de colunas, tendo a única diferença que os retângulos são dispostos horizontalmente. É usado quando as inscrições dos retângulos fo-rem maiores que a base dos mesmos.c) Gráfico de linhas ou curvas: neste gráfico os pontos são dis-postos no plano de acordo com suas coordenadas, e a seguir são li-gados por segmentos de reta. É muito utilizado em séries históricas e em séries mistas quando um dos fatores de variação é o tempo, como instrumento de comparação.d) Gráfico em setores: é recomendado para situações em que se deseja evidenciar o quanto cada informação representa do total. A figura consiste num círculo onde o total (100%) representa 360°, subdividido em tantas partes quanto for necessário à representa-ção. Essa divisão se faz por meio de uma regra de três simples. Com o auxílio de um transferidor efetuasse a marcação dos ângulos cor-respondentes a cada divisão.Exemplo: (PREF. FORTALEZA/CE – PEDAGOGIA – PREF. FORTALEZA) “Es-tar alfabetizado, neste final de século, supõe saber ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada e construir represen-tações, para formular e resolver problemas que impliquem o reco-lhimento de dados e a análise de informações. Essa característica da vida contemporânea traz ao currículo de Matemática uma de-manda em abordar elementos da estatística, da combinatória e da probabilidade, desde os ciclos iniciais” (BRASIL, 1997).Observe os gráficos e analise as informações.RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO39A partir das informações contidas nos gráficos, é correto afir-mar que: (A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.(B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi maior em Fortaleza.(C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Florianó-polis.(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.Resolução:A única alternativa que contém a informação correta com os gráficos é a C.Resposta: C EXPLORAÇÃO DE CONCEITOS DA MATEMÁTICA BÁSICA A PARTIR DE PROBLEMAS CONTEXTUALIZADOS, ENVOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANOOs cálculos numéricos têm inúmeras aplicações práticas em di-versas situações do cotidiano, desde tarefas simples até problemas mais complexos. Eles são amplamente utilizados em diversas áreas, como finanças, engenharia, ciências naturais, estatística, entre out-ras. A matemática e os cálculos estão presentes em praticamente todas as áreas da vida moderna, facilitando a tomada de decisões, a resolução de problemas e a compreensão de fenômenos que nos cercam.Abaixo estão algumas das principais aplicações práticas de cál-culos numéricos em situações do dia a dia:1 – Finanças pessoais: Os cálculos numéricos são essenciais para o gerenciamento de finanças pessoais. Eles são usados para calcular orçamentos, planejar investimentos, calcular juros compos-tos, determinar taxas de retorno e fazer análises financeiras para tomar decisões sobre empréstimos, hipotecas, investimentos e economia pessoal.2 – Compras e descontos: Ao fazer compras, os cálculos numéricos ajudam a determinar descontos, calcular taxas de im-posto, estimar o custo total de uma compra, comparar preços e de-terminar o valor final após a aplicação de descontos ou promoções.3 – Engenharia e construção: Os cálculos numéricos são funda-mentais na engenharia e na construção civil. Eles são usados para dimensionar estruturas, calcular cargas, determinar a resistência dos materiais, projetar circuitos elétricos, planejar instalações hi-dráulicas, calcular trajetórias e forças em máquinas, além de auxil-iar no desenho técnico.4 – Ciências naturais: Nas ciências naturais, os cálculos numéri-cossão empregados em diversas áreas, como física, química e bi-ologia. Eles são utilizados para calcular velocidades, acelerações, forças, energia, equilíbrio químico, concentrações de substâncias, taxas de reações químicas, equações de movimento, entre outros.5 – Estatística e análise de dados: Em estatística, os cálculos numéricos são usados para analisar dados, calcular médias, desvios padrão, coeficientes de correlação, realizar regressões, determinar probabilidades, fazer previsões e interpretar resultados de pesqui-sas e estudos.6 – Planejamento de viagens: Os cálculos numéricos são úteis para o planejamento de viagens, seja para calcular distâncias, es-timar tempos de viagem, determinar custos de combustível com base no consumo do veículo, calcular rotas mais eficientes, entre outros aspectos relacionados à logística de viagens.7 – Alimentação e culinária: Na cozinha, os cálculos numéricos são utilizados para ajustar as proporções de ingredientes em receit-as, converter unidades de medida, calcular tempos de cozimento, determinar quantidades necessárias para um determinado número de porções e calcular valores nutricionais.– Planejar quantidades: Ao preparar uma refeição para um de-terminado número de pessoas, é essencial planejar as quantidades dos ingredientes. Isso garante que haja comida suficiente para todos os comensais. É necessário ajustar as medidas conforme o número de porções desejadas.– Utilizar frações e realizar operações com elas: Ao seguir uma receita, frequentemente nos deparamos com medidas em frações, como ¾ de xícara ou ½ colher de sopa. É importante saber inter-pretar e usar corretamente essas frações. Além disso, em certas situações, pode ser necessário realizar operações matemáticas com elas, como duplicar ou reduzir as quantidades de ingredientes.– Calcular o tempo de preparo: envolve estimar o tempo de cozimento de cada alimento, considerando a temperatura do forno, fogão e outros equipamentos utilizados. Também é preciso levar em conta a sequência de preparo, para que os pratos estejam pron-tos para serem servidos simultaneamente.RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO40ESTATÍSTICA BÁSICA: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS REPRESENTADOS EM TABELAS E GRÁFICOSPrezado Candidato, o tema supracitado, já foi abordado nos tópicos anterioresMEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (MÉDIA, MEDIANA, MODAMédia AritméticaEla se divide em:• Simples: é a soma de todos os seus elementos, dividida pelo número de elementos n.Para o cálculo: Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto numéri-co A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por definição:Exemplo: (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANALIS-TA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) Na festa de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de João estavam presentes. A idade de João nessa ocasião representava 2 vezes a média aritmética da idade de seus filhos, e a razão entre a soma das idades deles e a idade de João valia(A) 1,5.(B) 2,0.(C) 2,5.(D) 3,0.(E) 3,5.Resolução:Foi dado que: J = 2.M ( I )Foi pedido: Na equação ( I ), temos que:Resposta: E• Ponderada: é a soma dos produtos de cada elemento multi-plicado pelo respectivo peso, dividida pela soma dos pesos.Para o cálculoATENÇÃO: A palavra média, sem especificações (aritmética ou ponderada), deve ser entendida como média aritmética.Exemplo: (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – PRO-GRAMADOR DE COMPUTADOR – FIP) A média semestral de um cur-so é dada pela média ponderada de três provas com peso igual a 1 na primeira prova, peso 2 na segunda prova e peso 3 na terceira. Qual a média de um aluno que tirou 8,0 na primeira, 6,5 na segunda e 9,0 na terceira?(A) 7,0(B) 8,0(C) 7,8(D) 8,4(E) 7,2Resolução:Na média ponderada multiplicamos o peso da prova pela sua nota e dividimos pela soma de todos os pesos, assim temos:Resposta: BMédia geométrica É definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do pro-duto de n elementos de um conjunto de dados.• AplicaçõesComo o próprio nome indica, a média geométrica sugere inter-pretações geométricas. Podemos calcular, por exemplo, o lado de um quadrado que possui a mesma área de um retângulo, usando a definição de média geométrica.Exemplo: A média geométrica entre os números 12, 64, 126 e 345, é dada por:G = R4[12 ×64×126×345] = 76,013RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO41Média harmônicaCorresponde a quantidade de números de um conjunto dividi-dos pela soma do inverso de seus termos. Embora pareça compli-cado, sua formulação mostra que também é muito simples de ser calculada:Exemplo: Na figura abaixo os segmentos AB e DA são tangentes à cir-cunferência determinada pelos pontos B, C e D. Sabendo-se que os segmentos AB e CD são paralelos, pode-se afirmar que o lado BC é: (A) a média aritmética entre AB e CD.(B) a média geométrica entre AB e CD. (C) a média harmônica entre AB e CD. (D) o inverso da média aritmética entre AB e CD. (E) o inverso da média harmônica entre AB e CD.Resolução:Sendo AB paralela a CD, se traçarmos uma reta perpendicular a AB, esta será perpendicular a CD também.Traçamos então uma reta perpendicular a AB, passando por B e outra perpendicular a AB passando por D:Sendo BE perpendicular a AB temos que BE irá passar pelo cen-tro da circunferência, ou seja, podemos concluir que o ponto E é ponto médio de CD.Agora que ED é metade de CD, podemos dizer que o compri-mento AF vale AB-CD/2. Aplicamos Pitágoras no triângulo ADF:(1) Aplicamos agora no triângulo ECB:(2) Agora diminuímos a equação (1) da equação (2):Note, no desenho, que os segmentos AD e AB possuem o mes-mo comprimento, pois são tangentes à circunferência. Vamos então substituir na expressão acima AD = AB:Ou seja, BC é a média geométrica entre AB e CD.Resposta: BANOTAÇÕES______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO42____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________43NOÇÕES DE INFORMÁTICAMS-WINDOWS 11: CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E ATALHOS, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS, USO DOS MENUS, PROGRAMAS E APLICATIVOS, INTERAÇÃO COM O CONJUNTO DE APLICATIVOS MS-OFFICE 365O WINDOWS 11 é o sistema operacional da MICROSOFT mais utilizado do mundo para utilização nos computadores. O WINDOWS tem uma sucessão de versões que atualizaram e criaram vários recursos para melhorar a experiência do usuário. Abaixo vamos destacar essas melhorias separadas em categorias.— AcessibilidadeNo WINDOWS 11 é possível tornar o computador mais acessível alterando a cor, o tamanho do mouse, da letra, estilo e etc. Isto é possível acessando o menu CONFIGURAÇÕES è ACESSIBILIDADE— Bate-papoNo WINDOWS 11 é possível fazer chamadas de chat e vídeo diretamente da área de trabalho, com apenas um toque.Bastar clicar no ícone de câmera na barra de tarefas conforme a imagem abaixo:— OrganizaçãoCom o WINDOWS 11 tornou-se possível ajustar todas as janelas, conforme abaixo:– Ajustar com um mouse;NOÇÕES DE INFORMÁTICA44– Ajustar com um teclado;– Ajuste de layouts de snap;O layout de SNAPS permite o ajustes das janelas de acordo com layouts predefinidos, conforme explicado abaixo:Ao apontar o mouse para o botão:O seguintes layouts serão mostrados:Conforme a respectiva imagem, o usuário poderá clicar em um dos quatro formatos de janelas. Feito isso, elas ficarão posicionadas conforme a escolha do usuário.— PersonalizaçãoNo WINDOWS 11 é possível definir temas através de Configurações > Aparência.É possível personalizar o quadro de WIDGETS (pequenas janelas que mostram uma determinada situação que ficam posicionadas na área de trabalho.Temos como exemplos de WIDGETS:– Uma janela que mostra a temperatura;– Uma janela que mostra as cotações da bolsa.Dentro deste contexto é possível é possível ocultar, remover e fixar widgets.Exemplos de widgets:— Atalhos para as funções principais, mais importantes e utilizadasWindows: Abre ou fecha o menu iniciar.Windows + S: Permite a pesquisa rápida de itens.Windows + Shift + S: Captura a tela ou parte dela.Windows + W: Move direto para o quadro de WIDGETS.Windows + E: Acessa diretamente o explorador de arquivos.Windows + D: Minimiza todos os aplicativos abertos.Windows + V: Salva itens copiados ou recortados recentemente na área de transferência para colar posteriormente em outros locais.Windows + L: Bloqueia a tela.Windows + I: Inicia as configurações.Windows + PRTSCN: Salva uma captura de tela inteira.Windows + E: Abre o Explorador de arquivos.Windows + Alt + PRTSCN: Salva captura de tela da janela em foco para arquivar.Windows + Ctrl + D: Adiciona uma área de trabalho virtual.Windows + Ctrl + Seta para a direita: Serve para alternar entre áreas de trabalho virtuais criadas.Windows + Ctrl + Seta para a esquerda: Alterna entre áreas de trabalho virtuais criadas à esquerda.Windows + Ctrl + F4: Fecha a área de trabalho virtual que está em uso.CTRL + C: Copia item para a área de transferência.CTRL + V: Cola o item previamente copiado ou recortado.CTRL + X: Recorta o item para a área de transferência.ALT + F4: Fecha janela.NOÇÕES DE INFORMÁTICA45 MS-WORD 365: ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, PARÁGRAFOS, FONTES, COLUNAS, MARCADORES SIMBÓLICOS E NUMÉRICOS, TABELAS, IMPRESSÃO, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, LEGENDAS, ÍNDICES, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO. MS-EXCEL 365: ESTRUTURA BÁSICA DAS PLANILHAS, CONCEITOS DE CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, USO DE FÓRMULAS, FUNÇÕES E MACROS, IMPRESSÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, OBTENÇÃO DE DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO DE DADOS. MS-POWERPOINT 365: ESTRUTURA BÁSICA DAS APRESENTAÇÕES, CONCEITOS DE SLIDES, ANOTAÇÕES, RÉGUA, GUIAS, CABEÇALHOS E RODAPÉS, NOÇÕES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÕES, INSERÇÃO DE OBJETOS, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, BOTÕES DE AÇÃO, ANIMAÇÃO E TRANSIÇÃO ENTRE SLIDES— O que é o Office 365? Como ele difere do Microsoft Office?O “Office 365” refere-se aos planos de assinatura que incluem acesso aos aplicativos do Office, além de outros serviços de produtividade habilitados pela Internet (serviços de nuvem), como a Webconferência do Skype for Business e o E-mail hospedado no Exchange Online para empresas, além de armazenamento online adicional com o OneDrive for Business e os Minutos Skype para uso doméstico.Muitos planos do Office 365 também incluem a versão da área de trabalho dos últimos aplicativos do Office, que os usuários podem instalar em vários computadores e dispositivos. Os aplicativos completos instalados incluem: Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Outlook, Publisher e Access. (O Publisher e o Access estão disponíveis apenas para PC.) E você pode instalá-los em vários dispositivos, inclusive PCs, Macs, tablets Android, celulares Android, iPad e iPhone. Quando você tem uma assinatura ativa do Office 365 que inclui a versão da área de trabalho do Office, sempre tem a versão mais atualizada dos aplicativos.Os planos do Office 365 somente online são uma excelente opção para determinadas necessidades de negócios e são compatíveis com as versões da área de trabalho do Office 2013, do Office 2010, do Office 2007 (com uma funcionalidade ligeiramente limitada), do Office 2016para Mac, do Office 2011 para Mac e do Office 2008 para Mac. Isso não inclui os planos Quiosque do Exchange Online ou do Office 365 Enterprise K1.Todos os planos do Office 365 são pagos por assinatura, mensal ou anualmente.Microsoft Office. “Microsoft Office” é o nome que ainda usamos para nosso conhecido software de produtividade. Os pacotes do Office estão disponíveis como uma única compra e incluem aplicativos como Word, Excel e PowerPoint, que podem ser instalados em somente um PC ou Mac. Os aplicativos não são atualizados automaticamente, para obter a última versão, você pode adquirir o produto novamente quando a nova versão se tornar disponível. As últimas versões atualmente disponíveis para compra única são o Office 2016 para Windows e o Office 2016 para Mac. Esses pacotes não vêm com os serviços baseados na nuvem incluídos no Office 365.O Office 365 funcionará com minha cópia do Office?O Office 365 funciona melhor com a versão mais recente do Office, do Office 2013, do Office 2010, do Office 2016 para Mac e do Office 2011 para Mac. O Office 365 funciona com uma funcionalidade, ligeiramente limitada, com o Office 2007. Se tiver uma edição anterior do Office, você precisará atualizar para uma versão mais recente do Office para usar o Office 365; ou pode assinar um dos muitos planos do Office 365 que incluem a versão mais recente do Office. Além de obter a versão mais recente do Office como parte de sua assinatura, você também obtém as atualizações automáticas para que seu Office esteja sempre atualizado. O acesso à internet é necessário para o Office 365?O acesso à Internet é necessário para instalar e ativar todos os planos do Office 365 e gerenciar a conta da assinatura. A conectividade com a Internet também é necessária para acessar os serviços de produtividade na nuvem do Office 365, como e-mails, conferência, gerenciamento de TI e outros serviços.Muitos planos do Office 365 também incluem a versão para área de trabalho do Office, por exemplo, o Office 365 Business Premium e o Office 365 Enterprise E3. Um dos benefícios de ter a versão da área de trabalho dos aplicativos do Office é que você pode trabalhar offline e ter a certeza de que na próxima vez em que se conectar à Internet, todo o trabalho será sincronizado automaticamente para que você nunca precise se preocupar com a atualização dos documentos. A versão da área de trabalho do Office também é atualizada automaticamente ao se conectar à Internet para que você trabalhe sempre com as ferramentas mais recentes.O que é a Nuvem?“A nuvem” é uma maneira amigável de descrever serviços de computação baseados na Web hospedados fora de sua organização. Quando você usa serviços baseados na nuvem, sua infraestrutura de TI reside fora de sua propriedade (fora do local) e é mantida por terceiros (hospedado), em vez de residir em um servidor em sua casa ou em sua empresa (local) mantido por você. Com o Office 365, por exemplo, o armazenamento de informações, a computação e o software, estão localizados e gerenciados remotamente nos servidores da Microsoft. Muitos serviços usados todos os dias fazem parte da nuvem: tudo, desde o e-mail baseado na Web ao serviço bancário móvel e o armazenamento de fotos online. Como essa infraestrutura existe online ou “na nuvem”, você pode acessá-la praticamente de qualquer lugar: de um PC, de um tablet, de um smartphone ou em outro dispositivo com uma conexão à Internet.Para quantos usuários o Office 365 dá suporte?O Office 365 é altamente dimensionável e pode dar suporte a tudo, desde negócios com uma pessoa até empresas com dezenas de milhares de usuários:Os planos do Office 365 Business são ideais para empresas com um a 300 usuários.Os planos do Office 365 Enterprise são adequados às organizações que variam de tamanho, desde um único funcionário a 50.000 usuários ou mais.NOÇÕES DE INFORMÁTICA46Quais aplicativos móveis estão disponíveis para o Office?O Office fornece os seguintes aplicativos:– Office para Android™: exiba, crie e edite documentos com os aplicativos do Word, do Excel e do PowerPoint com toque. Você pode contar com o Office para Android para manter seu conteúdo e a formatação intacta para que o documento fique excelente quando você estiver novamente em seu PC ou Mac. No Word, adicione comentários ou controle alterações enquanto trabalha em conjunto com outras pessoas. Revise e atualize planilhas do Excel e adicione gráficos ou fórmulas com facilidade. Faça alterações em apresentações do PowerPoint e projete-as sem fio em uma tela grande. Você pode exibir documentos gratuitamente com o Office para Android. A edição e a criação de documentos exigem uma assinatura qualificada do Office 365: Office 365 Home, Office 365 Personal, Office 365 University, Office 365 Business, Office 365 Business Premium, Office 365 Enterprise E3 e E4, Office 365 Enterprise E1 e E3 (preços governamentais), Office 365 Education Plus e Office 365 ProPlus.– Office para iPad®: exiba, crie e edite documentos com os aplicativos do Word, do Excel e do PowerPoint com toque. Você pode contar com o Office para iPad para manter seu conteúdo e a formatação intacta para que o documento fique excelente quando você estiver novamente em seu PC ou Mac. No Word, adicione comentários ou controle alterações enquanto trabalha em conjunto com outras pessoas. Revise e atualize planilhas do Excel e adicione gráficos ou fórmulas com facilidade. Faça alterações em apresentações do PowerPoint e projete-as sem fio em uma tela grande. Você pode exibir documentos gratuitamente com o Office para iPad. A edição e a criação de documentos exigem uma assinatura qualificada do Office 365: Office 365 Home, Office 365 Personal, Office 365 University, Office 365 Business, Office 365 Business Premium, Office 365 Enterprise E3 e E4, Office 365 Enterprise E1 e E3 (Preços Governamentais), Office 365 Education Plus e Office 365 ProPlus.– Office Mobile: o Office Mobile vem pré-instalado no Windows Phone 8 e está disponível para alguns modelos de iPhone® e para celulares Android. O Office Mobile oferece uma excelente exibição de conteúdo do Office e recursos de edição de conteúdo em trânsito. E você pode contar com o Office Mobile para manter seu conteúdo e a formatação intactos para que o documento ainda fique excelente quando você estiver novamente em seu PC ou Mac. O Office Mobile para iPhone e para celulares Android pode ser usado gratuitamente para uso não comercial, basta baixar o aplicativo da loja em seu celular.Para editar, criar documentos ou acessar documentos armazenados no SharePoint e no OneDrive for Business no local, você deverá ter um plano qualificado do Office 365: Office 365 Business Premium, Office 365 Enterprise E3 e E4, Office 365 Enterprise E1 and E3 (Preços Governamentais), Office 365 Education Plus, Office 365 ProPlus e Office 365 University.– Outlook Mobile: O Windows Phone 8 inclui uma versão previamente instalada do Outlook que você pode usar para acessar sua conta do Outlook.com, Office 365 ou e-mail do Exchange.– OneNote: você pode usar o aplicativo móvel do OneNote para acessar suas anotações em praticamente qualquer lugar. Esse aplicativo está disponível no Windows Phone 8, no iPhone, no iPad e em celulares Android.– OWA: se você tiver uma assinatura do Office 365 que inclua o Exchange Online, poderá usar o aplicativo OWA para classificar, verificar e responder a e-mails e para manter o controle de seu cronograma. Esse aplicativo está disponível no iPhone e no iPad.– Lync Mobile: se sua organização usar o Skype for Business ou a versão mais recente do Lync, você poderá usar o aplicativo móvel do Lync ou o aplicativo móvel do Skype for Business para permanecer conectado em seu dispositivo móvel. Esse aplicativo está disponível no Windows Phone 8, no iPhone, no iPad e em celulares Android.– SharePoint Newsfeed: se sua organização usar a versão mais recente do SharePoint,9812. Redação oficial: Documentos oficiais, tipos, composição e estrutura. Aspectos gerais da redação oficial. Correspondência ofi-cial: definição, formalidade e padronização; impessoalidade, linguagem dos atos e comunicações oficiais (atas, memorandos, relatórios, ofícios etc.), concisão e clareza, editoração de textos (Manual de Redação da Presidência da República – 3ª edição, revista, atualizada e ampliada) .................................................................................................................................................. 10313. Agentes que atuam no Porto de Santos..................................................................................................................................... 113Administração Público-Portuária1. Princípios da Administração Pública; Conhecimentos básicos de administração pública: princípios básicos, estrutura, tipos de entidades e organização; Administração Pública direta e indireta ............................................................................................ 1192. Organização político-administrativa .......................................................................................................................................... 1303. Governança Pública ................................................................................................................................................................... 1314. Agentes Públicos; Cargos comissionados e funções de confiança ............................................................................................. 1325. Noções de licitações e contratos administrativos em estatais; Contratação direta (dispensa e inexigibilidade de licitação) .... 1446. Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/1992) ......................................................................................................... 1447. Parcerias entre governo, iniciativa privada e terceiro setor....................................................................................................... 1608. Controles da Administração Pública .......................................................................................................................................... 1619. Lei das Estatais (Lei 13.303/2016 e Decreto 8.945/2016) .......................................................................................................... 16610. Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011); Portal da Transparência, transparência ativa e passiva ................................... 19711. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (Lei nº 13.709/2018 e suas alterações) ........................................................ 20412. Organização sistêmica da administração pública federal ........................................................................................................... 21713. Controles interno e externo ....................................................................................................................................................... 21714. Lei dos Portos – Lei nº 12.815/2013 .......................................................................................................................................... 21915. Decreto nº 8.033, de 27/06/2013 .............................................................................................................................................. 23016. Resolução ANTAQ nº 75, de 02/06/2022 ................................................................................................................................... 24117. Lei nº 10.233, de 05/06/2001 .................................................................................................................................................... 25118. Agentes que atuam no Porto de Santos..................................................................................................................................... 2695LÍNGUA PORTUGUESALEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS)Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje-tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido completo. A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagem explíci-ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua interpretação.A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta-ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper-tório do leitor.Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi-suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. Dicas práticas1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con-ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível, adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações.2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca por perto, para poder procurar o significado de palavras desconhe-cidas.3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon-te de referências e datas.4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de opiniões.5. Perceba o enunciado das questões. De um modo geral, ques-tões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguin-tes expressões: o autor afirma/sugere que...; segundo o texto...; de acordo com o autor... Já as questões que esperam interpretação do texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor quando afirma que...SINÔNIMOS E ANTÔNIMOSSinonímia e antonímiaAs palavras sinônimas são aquelas que apresentam significado semelhante, estabelecendo relação de proximidade. Ex: inteligente espertoJá as palavras antônimas são aquelas que apresentam signifi-cados opostos, estabelecendo uma relação de contrariedade. Ex: forte fracoSENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRASÉ possível empregar as palavras no sentido próprio ou no sen-tido figurado.Ex.:– Construí um muro de pedra. (Sentido próprio).– Dalton tem um coração de pedra. (Sentido figurado).– As águas pingavam da torneira. (Sentido próprio).– As horas iam pingando lentamente. (Sentido figurado).DenotaçãoÉ o sentido da palavra interpretada ao pé da letra, ou seja, de acordo com o sentido geral que ela tem na maioria dos contextos em que ocorre. Trata-se do sentido próprio da palavra, aquele en-contrado no dicionário. Por exemplo: “Uma pedra no meio da rua foi a causa do acidente”.A palavra “pedra” aqui está usada em sentido literal, ou seja, o objeto mesmo. ConotaçãoÉ o sentido da palavra desviado do usual, ou seja, aquele que se distancia do sentido próprio e costumeiro. Por exemplo: “As pedras atiradas pela boca ferem mais do que as atiradas pela mão”.“Pedras”, neste contexto, não está indicando o que usualmente significa (objeto), mas um insulto, uma ofensa produzida pelas pa-lavras, capazes de machucar assim como uma pedra “objeto” que é atirada em alguém.Ampliação de SentidoFala-se em ampliação de sentido quando a palavra passa a designar uma quantidade mais ampla de significado do que o seu original. “Embarcar”, por exemplo, originariamente era utilizada para designar o ato de viajar em um barco. Seu sentido foi ampliado consideravelmente, passando a designar a ação de viajar em outros veículos também. Hoje se diz, por ampliação de sentido,você poderá usar o aplicativo SharePoint Newsfeed para acessar seu news feed do dispositivo móvel. Esse aplicativo está disponível no Windows Phone 8, no iPhone e no iPad.— Microsoft WordEsta ferramenta é um software de processamento de texto, cuja função é criar e editar documentos de texto, com recursos de formatação de texto, tabelas, imagens, gráficos, entre outros elementos visuais. É comumente utilizado para a produção de documentos, relatórios, currículos, artigos e outros tipos de conteúdo textual.Principais ComandosComando Descrição-Ctrl + C Copiar-Ctrl + X Recortar-Ctrl + V Colar-Ctrl + Z Desfazer-Ctrl + Y Refazer-Ctrl + S Salvar-Ctrl + N Novo documento-Ctrl + O Abrir documento existente-Ctrl + F Localizar-Ctrl + H Substituir-Ctrl + A Selecionar tudo-Ctrl + B Negrito-Ctrl + I Itálico-Ctrl + U Sublinhado-Ctrl + L Alinhar à esquerda-Ctrl + E Alinhar ao centro-Ctrl + R Alinhar à direita-Ctrl + J Justificar-Ctrl + 1 Espaçamento entre linhas de 1-Ctrl + 2 Espaçamento entre linhas de 1,5-Ctrl + 5 Espaçamento entre linhas de 2-Ctrl + Shift + C Copiar formatação-Ctrl + Shift + V Colar formataçãoNOÇÕES DE INFORMÁTICA47-Ctrl + Shift + D Duplicar linha-Ctrl + Shift + F Formatar fonte-Ctrl + Shift + P Formatar parágrafo-F7 Verificar ortografia-F12 Salvar como-Alt + Shift + D Inserir data-Alt + Shift + T Inserir hora-Alt + F8 Abrir a janela Macro-Alt + F11 Abrir o Editor do Visual Basic-Ctrl + Shift + N Criar estilo-Ctrl + Shift + S Aplicar estilo-Ctrl + Shift + F3 Inserir texto automático-Ctrl + Alt + 1 Inserir cabeçalho-Ctrl + Alt + 2 Inserir rodapé— Microsoft ExcelO Excel é uma planilha eletrônica que possibilita gerenciar e analisar dados numéricos. É possível organizar dados em colunas e linhas, utilizar fórmulas e funções para realizar cálculos, criar gráficos e tabelas dinâmicas, entre outros recursos. É uma ferramenta bastante utilizada em diversos setores, como contabilidade, finanças e pesquisa e desenvolvimento.Principais ComandosComando Função-Ctrl + C Copiar-Ctrl + X Recortar-Ctrl + V Colar-Ctrl + Z Desfazer-Ctrl + Y Refazer-Ctrl + S Salvar-Ctrl + N Novo arquivo-Ctrl + O Abrir arquivo existente-Ctrl + F Localizar-Ctrl + H Substituir-Ctrl + A Selecionar tudo-Ctrl + B Negrito-Ctrl + I Itálico-Ctrl + U Sublinhado-Ctrl + 1 Formatar célula-Ctrl + Shift + $ Formatar como moeda-Ctrl + Shift + % Formatar como porcentagem-Alt + Enter Quebrar linha dentro de uma célula-F2 Editar célula selecionada-F4 Repetir última ação-F7 Verificar ortografia-F11 Criar gráfico-Ctrl + Shift + L Filtrar dados-Ctrl + Shift + : Inserir hora atual-Ctrl + ; Inserir data atual-Ctrl + [ Selecionar células dependentes-Ctrl + ] Selecionar células precedentes-Ctrl + Shift + # Formatar como data-Ctrl + Shift + @ Formatar como hora— Microsoft PowerpointEsta ferramenta é um programa de apresentação, que permite criar e apresentar slides com informações visuais, textos, gráficos e outros recursos multimídia. É comum em apresentações corporativas, educacionais e de entretenimento.Principais ComandosComando Descrição-Ctrl + C Copiar-Ctrl + X Recortar-Ctrl + V Colar-Ctrl + Z Desfazer-Ctrl + Y Refazer-Ctrl + S Salvar-Ctrl + N Novo arquivo-Ctrl + O Abrir arquivo existente-Ctrl + F Localizar-Ctrl + H Substituir-Ctrl + A Selecionar tudo-Ctrl + B Negrito-Ctrl + I Itálico-Ctrl + U Sublinhado-Ctrl + L Alinhar à esquerda-Ctrl + E Alinhar ao centro-Ctrl + R Alinhar à direita-Ctrl + J Justificar-Ctrl + Shift + C Copiar formatação-Ctrl + Shift + V Colar formatação-Ctrl + Shift + D Duplicar slide-F5 Iniciar apresentação de slides-F6 Ir para o próximo painel-F7 Verificar ortografiaNOÇÕES DE INFORMÁTICA48-F12 Salvar como-Alt + Shift + D Inserir data-Alt + Shift + T Inserir hora-Alt + F8 Abrir a janela Macro-Alt + F11 Abrir o Editor do Visual Basic-Ctrl + Shift + N Criar seção-Ctrl + Shift + S Salvar seleção de slide atual-Ctrl + Shift + F3 Inserir texto automático-Ctrl + Alt + C Copiar layout do slide-Ctrl + Alt + V Colar layout do slide-Ctrl + Alt + M Inserir comentário-Ctrl + P Imprimir-Ctrl + F1 Expandir ou contrair o painel de tarefas— Microsoft TeamsO Teams é uma plataforma de colaboração em equipe que possibilita a comunicação por meio de mensagens de texto, chamadas de áudio e vídeo, compartilhamento de arquivos e reuniões virtuais. Além disso, inclui recursos de gerenciamento de tarefas e calendário, além de integrações com outras ferramentas do Office 365.Principais ComandosComando Descrição-Ctrl + N Nova conversa-Ctrl + Shift + A Agendar uma reunião-Ctrl + Shift + C Chamar alguém-Ctrl + Shift + G Adicionar à equipe-Ctrl + Shift + M Marcar como não lido-Ctrl + Shift + R Responder-Ctrl + Shift + S Salvar uma mensagem-Ctrl + Shift + U Marcar como lido-Ctrl + E Pesquisar-Ctrl + F Procurar-Ctrl + G Ir para-Ctrl + H Histórico de conversas-Ctrl + T Alternar entre guias-Ctrl + W Fechar guia-Ctrl + Shift + E Abrir Equipes-Ctrl + Shift + F Abrir arquivos-Ctrl + Shift + O Ativar/desativar exibição offline-Ctrl + Shift + P Alterar o plano de fundo-Ctrl + Shift + T Adicionar um novo cartão-Ctrl + Shift + V Adicionar anexo-Ctrl + Shift + X Adicionar emoji-Ctrl + Shift + N (na guia de Equipes)Criar uma nova equipe— SharepointEsta ferramenta é uma plataforma de gerenciamento de conteúdo, utilizada para criar sites de intranet, gerenciar documentos e colaborar em projetos em equipe. É possível criar e compartilhar conteúdo, gerenciar fluxos de trabalho e automatizar processos de negócios.Principais ComandosComando Descrição-Ctrl + N Novo item-Ctrl + Shift + C Copiar item-Ctrl + Shift + V Colar item-Ctrl + D Excluir item-Ctrl + Z Desfazer-Ctrl + Y Refazer-Ctrl + S Salvar-Ctrl + P Imprimir-Ctrl + F Procurar-Ctrl + A Selecionar tudo-Ctrl + X Recortar-Ctrl + B Negrito-Ctrl + I Itálico-Ctrl + U Sublinhado-Ctrl + K Inserir hyperlink-Ctrl + L Alinhar à esquerda-Ctrl + E Alinhar ao centro-Ctrl + R Alinhar à direita-Ctrl + Shift + L Marcador-Ctrl + Shift + 1 Número-Ctrl + Shift + T Tabela-Ctrl + Shift + N Nota de rodapé-Ctrl + Shift + F Formato de número-Ctrl + Shift + B Bordas e sombreamento-Ctrl + Shift + H Formato de parágrafo-Ctrl + Shift + S Estilo-Ctrl + Shift + E Editor HTML-Ctrl + Shift + O Ordenar-Ctrl + Shift + P Configuração de página-Ctrl + Shift + F12 Salvar como-Alt + F10 Atalho do tecladoNOÇÕES DE INFORMÁTICA49— Power BiO Power BI é uma plataforma de análise de dados que permite a visualização e compartilhamento de dados de maneira fácil e acessível. É possível conectar-se a diversas fontes de dados, criar painéis e relatórios interativos e compartilhar insights com outras pessoas na organização.Essas são algumas das principais ferramentas do Office 365, cada uma com recursos específicos para atender às necessidades de diferentes usuários e empresas. Principais ComandosComando Descrição-Ctrl + Shift + P Publicar relatório-Ctrl + Shift + E Exportar dados-Ctrl + Shift + C Copiar-Ctrl + Shift + V Colar-Ctrl + A Selecionar tudo-Ctrl + Z Desfazer-Ctrl + Y Refazer-Ctrl + Shift + T Adicionar tabela-Ctrl + Shift + G Adicionar grade-Ctrl + Shift + C Adicionar gráfico-Ctrl + Shift + S Adicionar slicer-Ctrl + Shift + R Atualizar dados-Ctrl + Shift + F Alternar tela cheia-Ctrl + Shift + N Criar nova página-Ctrl + Shift + O Opções de exibição-Ctrl + Shift + L Alternar linhas de grade-Ctrl + Shift + D Excluir visualização-Ctrl + Shift + B Adicionar imagem de fundo-Ctrl + Shift + I Adicionar imagem-Ctrl + Shift + Q Visualização de página inteira-Ctrl + Shift + M Adicionar medidaCORREIO ELETRÔNICO: USO DE CORREIO ELETRÔNICO, PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS, ANEXAÇÃO DE ARQUIVOSE-mailO e-mail revolucionou omodo como as pessoas recebem men-sagem atualmente1. Qualquer pessoa que tenha um e-mail pode mandar uma mensagem para outra pessoa que também tenha e-mail, não importando a distância ou a localização.1 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdfUm endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estru-tura: à esquerda do símbolo @ (ou arroba) fica o nome ou apelido do usuário, à direita fica o nome do domínio que fornece o acesso. O resultado é algo como:maria@apostilas.com.brAtualmente, existem muitos servidores de webmail – correio eletrônico – na Internet, como o Gmail e o Outlook.Para possuir uma conta de e-mail nos servidores é necessário preencher uma espécie de cadastro. Geralmente existe um conjun-to de regras para o uso desses serviços.Correio EletrônicoEste método utiliza, em geral, uma aplicação (programa de cor-reio eletrônico) que permite a manipulação destas mensagens e um protocolo (formato de comunicação) de rede que permite o envio e recebimento de mensagens2. Estas mensagens são armazenadas no que chamamos de caixa postal, as quais podem ser manipuladas por diversas operações como ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e extração de cópias das mensagens.Funcionamento básico de correio eletrônicoEssencialmente, um correio eletrônico funciona como dois pro-gramas funcionando em uma máquina servidora: – Servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo de transferência de correio simples, responsável pelo envio de men-sagens.– Servidor POP3 (Post Office Protocol – protocolo Post Office) ou IMAP (Internet Mail Access Protocol): protocolo de acesso de correio internet), ambos protocolos para recebimento de mensa-gens.Para enviar um e-mail, o usuário deve possuir um cliente de e-mail que é um programa que permite escrever, enviar e receber e-mails conectando-se com a máquina servidora de e-mail. Inicial-mente, um usuário que deseja escrever seu e-mail, deve escrever sua mensagem de forma textual no editor oferecido pelo cliente de e-mail e endereçar este e-mail para um destinatário que possui o formato “nome@dominio.com.br“. Quando clicamos em enviar, nosso cliente de e-mail conecta-se com o servidor de e-mail, comu-nicando-se com o programa SMTP, entregando a mensagem a ser enviada. A mensagem é dividida em duas partes: o nome do desti-natário (nome antes do @) e o domínio, i.e., a máquina servidora de e-mail do destinatário (endereço depois do @). Com o domínio, o servidor SMTP resolve o DNS, obtendo o endereço IP do servi-dor do e-mail do destinatário e comunicando-se com o programa SMTP deste servidor, perguntando se o nome do destinatário existe naquele servidor. Se existir, a mensagem do remetente é entregue ao servidor POP3 ou IMAP, que armazena a mensagem na caixa de e-mail do destinatário.2 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/11/correio-eletronico--webmail-e-mozilla-thunderbird/NOÇÕES DE INFORMÁTICA50Ações no correio eletrônicoIndependente da tecnologia e recursos empregados no correio eletrônico, em geral, são implementadas as seguintes funções:– Caixa de Entrada: caixa postal onde ficam todos os e-mails recebidos pelo usuário, lidos e não-lidos.– Lixeira: caixa postal onde ficam todos os e-mails descartados pelo usuário, realizado pela função Apagar ou por um ícone de Lixeira. Em geral, ao descartar uma mensagem ela permanece na lixeira, mas não é descartada, até que o usuário decida excluir as mensagens de-finitivamente (este é um processo de segurança para garantir que um usuário possa recuperar e-mails apagados por engano). Para apagar definitivamente um e-mail é necessário entrar, de tempos em tempos, na pasta de lixeira e descartar os e-mails existentes.– Nova mensagem: permite ao usuário compor uma mensagem para envio. Os campos geralmente utilizados são:– Para: designa a pessoa para quem será enviado o e-mail. Em geral, pode-se colocar mais de um destinatário inserindo os e-mails de destino separados por ponto-e-vírgula.– CC (cópia carbono): designa pessoas a quem também repassamos o e-mail, ainda que elas não sejam os destinatários principais da mensagem. Funciona com o mesmo princípio do Para.– CCo (cópia carbono oculta): designa pessoas a quem repassamos o e-mail, mas diferente da cópia carbono, quando os destinatários principais abrirem o e-mail não saberão que o e-mail também foi repassado para os e-mails determinados na cópia oculta.– Assunto: título da mensagem.– Anexos: nome dado a qualquer arquivo que não faça parte da mensagem principal e que seja vinculada a um e-mail para envio ao usuário. Anexos, comumente, são o maior canal de propagação de vírus e malwares, pois ao abrirmos um anexo, obrigatoriamente ele será “baixado” para nosso computador e executado. Por isso, recomenda-se a abertura de anexos apenas de remetentes confiáveis e, em geral, é possível restringir os tipos de anexos que podem ser recebidos através de um e-mail para evitar propagação de vírus e pragas. Al-guns antivírus permitem analisar anexos de e-mails antes que sejam executados: alguns serviços de webmail, como por exemplo, o Gmail, permitem analisar preliminarmente se um anexo contém arquivos com malware.– Filtros: clientes de e-mail e webmails comumente fornecem a função de filtro. Filtros são regras que escrevemos que permitem que, automaticamente, uma ação seja executada quando um e-mail cumpre esta regra. Filtros servem assim para realizar ações simples e padronizadas para tornar mais rápida a manipulação de e-mails. Por exemplo, imagine que queremos que ao receber um e-mail de “joao@blabla.com”, este e-mail seja diretamente descartado, sem aparecer para nós. Podemos escrever uma regra que toda vez que um e-mail com remetente “joao@blabla.com” chegar em nossa caixa de entrada, ele seja diretamente excluído.3Respondendo uma mensagemOs ícones disponíveis para responder uma mensagem são:– Responder ao remetente: responde à mensagem selecionada para o autor dela (remetente).– Responde a todos: a mensagem é enviada tanto para o autor como para as outras pessoas que estavam na lista de cópias.– Encaminhar: envia a mensagem selecionada para outra pessoa.Clientes de E-mailUm cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber e-mails a partir de um servidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails no mercado que, além de manipular e-mails, podem oferecer recursos diversos.3 https://support.microsoft.com/pt-br/office/ler-e-enviar-emails-na-vers%C3%A3o-light-do-outlook-582a8fdc-152c-4b61-85fa-ba5ddf07050bNOÇÕES DE INFORMÁTICA51– Outlook: cliente de e-mails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma versão mais simplificada e que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft Office possui mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário.– Mozilla Thunderbird: é um cliente de e-mails e notícias Open Source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do Mozilla Firefox). WebmailsWebmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos e-mails, enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os e-mails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada da Internet.Exemplos de servidores de webmail do mercado são:– Gmail– Yahoo!Mail–Microsoft Outlook: versão on-line do Outlook. Anteriormente era conhecido como Hotmail, porém mudou de nome quando a Mi-crosoft integrou suas diversas tecnologias.4Diferença entre webmail e correio eletrônicoO webmail (Yahoo ou Gmail) você acessa através de seu navegador (Firefox ou Google Chrome) e só pode ler conectado na internet. Já o correio eletrônico (Thunderbird ou Outlook) você acessa com uma conexão de internet e pode baixar seus e-mails, mas depois pode ler na hora que quiser sem precisar estar conectado na internet.INTERNET: NAVEGAÇÃO NA INTERNET, CONCEITOS DE URL, LINKS, SITES, BUSCA E IMPRESSÃO DE PÁGINAS.Tipos de rede de computadores• LAN: Rele Local, abrange somente um perímetro definido. Exemplos: casa, escritório, etc.4 https://www.dialhost.com.br/ajuda/abrir-uma-nova-janela-para-escrever-novo-emailNOÇÕES DE INFORMÁTICA52• MAN: Rede Metropolitana, abrange uma cidade, por exem-plo.• WAN: É uma rede com grande abrangência física, maior que a MAN, Estado, País; podemos citar até a INTERNET para entender-mos o conceito.Navegação e navegadores da Internet • InternetÉ conhecida como a rede das redes. A internet é uma coleção global de computadores, celulares e outros dispositivos que se co-municam. • Procedimentos de Internet e intranetAtravés desta conexão, usuários podem ter acesso a diversas informações, para trabalho, laser, bem como para trocar mensa-gens, compartilhar dados, programas, baixar documentos (down-load), etc.• SitesUma coleção de páginas associadas a um endereço www. é chamada web site. Através de navegadores, conseguimos acessar web sites para operações diversas.• Links O link nada mais é que uma referência a um documento, onde o usuário pode clicar. No caso da internet, o Link geralmente aponta para uma determinada página, pode apontar para um documento qualquer para se fazer o download ou simplesmente abrir. Dentro deste contexto vamos relatar funcionalidades de alguns dos principais navegadores de internet: Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome.Internet Explorer 11NOÇÕES DE INFORMÁTICA53• Identificar o ambienteO Internet Explorer é um navegador desenvolvido pela Microsoft, no qual podemos acessar sites variados. É um navegador simplifica-do com muitos recursos novos.Dentro deste ambiente temos:– Funções de controle de privacidade: Trata-se de funções que protegem e controlam seus dados pessoais coletados por sites;– Barra de pesquisas: Esta barra permite que digitemos um endereço do site desejado. Na figura temos como exemplo: https://www.gov.br/pt-br/– Guias de navegação: São guias separadas por sites aberto. No exemplo temos duas guias sendo que a do site https://www.gov.br/pt-br/ está aberta.– Favoritos: São pastas onde guardamos nossos sites favoritos– Ferramentas: Permitem realizar diversas funções tais como: imprimir, acessar o histórico de navegação, configurações, dentre outras.Desta forma o Internet Explorer 11, torna a navegação da internet muito mais agradável, com textos, elementos gráficos e vídeos que possibilitam ricas experiências para os usuários.• Características e componentes da janela principal do Internet ExplorerÀ primeira vista notamos uma grande área disponível para visualização, além de percebemos que a barra de ferramentas fica automa-ticamente desativada, possibilitando uma maior área de exibição.Vamos destacar alguns pontos segundo as indicações da figura:1. Voltar/Avançar páginaComo o próprio nome diz, clicando neste botão voltamos página visitada anteriormente;2. Barra de EndereçosEsta é a área principal, onde digitamos o endereço da página procurada;NOÇÕES DE INFORMÁTICA543. Ícones para manipulação do endereço da URLEstes ícones são pesquisar, atualizar ou fechar, dependendo da situação pode aparecer fechar ou atualizar.4. Abas de ConteúdoSão mostradas as abas das páginas carregadas.5. Página Inicial, favoritos, ferramentas, comentários6. Adicionar à barra de favoritosMozila FirefoxVamos falar agora do funcionamento geral do Firefox, objeto de nosso estudo:Vejamos de acordo com os símbolos da imagem:1 Botão Voltar uma página2 Botão avançar uma página3 Botão atualizar a página4 Voltar para a página inicial do Firefox5 Barra de Endereços6 Ver históricos e favoritos7 Mostra um painel sobre os favoritos (Barra, Menu e outros)8 Sincronização com a conta FireFox (Vamos detalhar adiante)9 Mostra menu de contexto com várias opções– Sincronização Firefox: Ato de guardar seus dados pessoais na internet, ficando assim disponíveis em qualquer lugar. Seus dados como: Favoritos, históricos, Endereços, senhas armazenadas, etc., sempre estarão disponíveis em qualquer lugar, basta estar logado com o seu e-mail de cadastro. E lembre-se: ao utilizar um computa-dor público sempre desative a sincronização para manter seus da-dos seguros após o uso.Google ChromeO Chrome é o navegador mais popular atualmente e disponi-biliza inúmeras funções que, por serem ótimas, foram implementa-das por concorrentes.Vejamos:• Sobre as abasNo Chrome temos o conceito de abas que são conhecidas tam-bém como guias. No exemplo abaixo temos uma aba aberta, se qui-sermos abrir outra para digitar ou localizar outro site, temos o sinal (+).A barra de endereços é o local em que se digita o link da página visitada. Uma outra função desta barra é a de busca, sendo que ao digitar palavras-chave na barra, o mecanismo de busca do Google é acionado e exibe os resultados.Vejamos de acordo com os símbolos da imagem:1 Botão Voltar uma página2 Botão avançar uma página3 Botão atualizar a página4 Barra de Endereço.5 Adicionar Favoritos6 Usuário Atual7 Exibe um menu de contexto que iremos relatar seguir.NOÇÕES DE INFORMÁTICA55O que vimos até aqui, são opções que já estamos acostuma-dos ao navegar na Internet, mesmo estando no Ubuntu, percebe-mos que o Chrome é o mesmo navegador, apenas está instalado em outro sistema operacional. Como o Chrome é o mais comum atualmente, a seguir conferimos um pouco mais sobre suas funcio-nalidades.• FavoritosNo Chrome é possível adicionar sites aos favoritos. Para adi-cionar uma página aos favoritos, clique na estrela que fica à direita da barra de endereços, digite um nome ou mantenha o sugerido, e pronto.Por padrão, o Chrome salva seus sites favoritos na Barra de Fa-voritos, mas você pode criar pastas para organizar melhor sua lista. Para removê-lo, basta clicar em excluir.• HistóricoO Histórico no Chrome funciona de maneira semelhante ao Firefox. Ele armazena os endereços dos sites visitados e, para aces-sá-lo, podemos clicar em Histórico no menu, ou utilizar atalho do teclado Ctrl + H. Neste caso o histórico irá abrir em uma nova aba, onde podemos pesquisá-lo por parte do nome do site ou mesmo dia a dia se preferir.• Pesquisar palavrasMuitas vezes ao acessar um determinado site, estamos em busca de uma palavra ou frase específica. Neste caso, utilizamos o atalho do teclado Ctrl + F para abrir uma caixa de texto na qual podemos digitar parte do que procuramos, e será localizado.• Salvando Textos e Imagens da InternetVamos navegar até a imagem desejada e clicar com o botão direito do mouse, em seguida salvá-la em uma pasta.• DownloadsFazer um download é quando se copia um arquivo de algum site direto para o seu computador (texto, músicas, filmes etc.). Nes-te caso, o Chrome possui um item no menu, onde podemos ver o progresso e os downloads concluídos.• SincronizaçãoUma nota importante sobre este tema: A sincronização é im-portante para manter atualizadas nossas operações, desta forma, se por algum motivo trocarmos de computador, nossos dados esta-rão disponíveis na sua conta Google. Por exemplo:– Favoritos, histórico, senhas e outras configurações estarão disponíveis.– Informações do seu perfil são salvas na sua Conta do Google. No canto superior direito, onde está a imagem coma foto do usuário, podemos clicar no 1º item abaixo para ativar e desativar.NOÇÕES DE INFORMÁTICA56SafariO Safari é o navegador da Apple, e disponibiliza inúmeras funções implementadas.Vejamos:• Guias– Para abrirmos outras guias podemos simplesmente teclar CTRL + T ouVejamos os comandos principais de acordo com os símbolos da imagem:1 Botão Voltar uma página2 Botão avançar uma página3 Botão atualizar a página4 Barra de Endereço.5 Adicionar Favoritos6 Ajustes Gerais7 Menus para a página atual.8 Lista de LeituraNOÇÕES DE INFORMÁTICA57Perceba que o Safari, como os outros, oferece ferramentas bas-tante comuns.Vejamos algumas de suas funcionalidades:• Lista de Leitura e FavoritosNo Safari é possível adicionar sites à lista de leitura para pos-terior consulta, ou aos favoritos, caso deseje salvar seus endere-ços. Para adicionar uma página, clique no “+” a que fica à esquerda da barra de endereços, digite um nome ou mantenha o sugerido e pronto.Por padrão, o Safari salva seus sites na lista de leitura, mas você pode criar pastas para organizar melhor seus favoritos. Para remo-vê-lo, basta clicar em excluir.• Histórico e Favoritos• Pesquisar palavrasMuitas vezes, ao acessar um determinado site, estamos em busca de uma palavra ou frase específica. Neste caso utilizamos o atalho do teclado Ctrl + F, para abrir uma caixa de texto na qual po-demos digitar parte do que procuramos, e será localizado.• Salvando Textos e Imagens da InternetVamos navegar até a imagem desejada e clicar com o botão direito do mouse, em seguida salvá-la em uma pasta.• DownloadsFazer um download é quando se copia um arquivo de um al-gum site direto para o seu computador (texto, músicas, filmes etc.). Neste caso, o Safari possui um item no menu onde podemos ver o progresso e os downloads concluídos.TÓPICOS BÁSICOS DE AMBIENTES MICROSOFT TEAMS (CHATS, CHAMADAS DE ÁUDIO E VÍDEO, CRIAÇÃO DE GRUPOS, TRABALHO EM EQUIPE: WORD, EXCEL, POWERPOINT)ChatsO Microsoft Teams (MS Teams) consegue reunir todas as fun-ções que o mercado necessita: compartilhamento, armazenamento e colaboração de arquivos, bate-papos (chats), videoconferências, agendamento de reuniões, criação de canais e grupos, integração de aplicativos no local de trabalho, edição de documentos em tem-po real, etc.Ainda é possível curtir e fazer menções a mensagens enviadas, escolher fundos para as videochamadas(blackground), gravar e en-viar (upload) vídeos, todas essas funcionalidades similares às que possuem uma rede social. O Microsoft Teams é gratuito para todas as instituições de ensino, públicas ou privadas, registradas no MEC.NOÇÕES DE INFORMÁTICA58O Chat trata-se de um bate-papos recentes individuais ou em grupo e de lista de contatos.Inicie uma conversaCom a equipe toda... Clique em Teams, escolha uma equipe e um canal, escreva sua mensagem e clique em Enviar.Com uma pessoa ou grupo... Clique em Novo bate-papo, digite o nome da pessoa ou grupo no campo Para, escreva sua mensagem e clique em Enviar.Chamadas de áudio e vídeoEncontre o convite para a reunião no canal da sua equipe ou no calendário do Teams. Clique para abrir o item da reunião e selecione Entrar. Em uma chamada de vídeo o limite é de 300 pessoas.Verifique sua conexão de áudio e vídeo, ligue a câmera e ative o som do microfone para ser ouvido. Selecione Entrar agora para entrar na reunião. Você também pode ingressar em uma reunião com o áudio e a câmera “desligada”, para isso é só dele selecionar os ícones correspondentes e muta-los.NOÇÕES DE INFORMÁTICA59Faça chamadas de vídeo e áudioClique em Chamada de vídeo ou Chamada de áudio para ligar para alguém de um bate-papo. Para discar um número, clique em Cha-madas à esquerda e digite um número de telefone. Veja seu histórico de chamadas e correio de voz na mesma área.Criação de gruposO MS Teams está organizado em equipes (grupos de trabalho) e canais (acesso para compartilhar arquivos). Ao invés da usual troca de e-mails, é possível criar equipes diversas para reuniões pontuais, assim como grupos de trabalho que se reúnem semanalmente ou mensalmente, conforme a demanda ou projeto. A equipe pode ser pública ou privada. Dentro dela, além de trocar informações com todos os participantes, é possível incluir e até mesmo criar arquivos que ficarão salvos no grupo.NOÇÕES DE INFORMÁTICA60Trabalho em equipe: Word, Excel, PowerPoint, SharePoint e OneNoteÉ possível criar atividades de aprendizado para alunos com aplicativos integrados do Office (Word, Excel, PowerPoint, SharePoint e OneNote).NOÇÕES DE INFORMÁTICA61Agendamento de reuniões e gravaçãoCom esta ferramenta você realiza aulas, reuniões de colaboração da equipe ou treinamentos em reuniões online. Qualquer Teams ou chamada pode ser gravada para capturar atividades de compartilhamento de áudio, vídeo e tela. A gravação acontece na nuvem e é salva para que você possa compartilhá-la com segurança em toda a sua organização.Atenção: a partir de agosto de 2021, o Teams de reunião não serão mais salvas no Microsoft Stream. Seguindo em frente, todas as gravações de reunião serão salvas OneDrive e SharePoint. Algumas organizações já estão optando por fazer essa alteração. Para esses usuários, a migração para OneDrive e SharePoint começou em outubro de 2020.NOÇÕES DE INFORMÁTICA62vClique em Reunir agora na área em que você digita uma mensagem para iniciar uma reunião em um canal. (Se você clicar em Res-ponder e depois em Reunir agora, a reunião será baseada naquela conversa.) Crie um nome para a reunião e comece a convidar pessoas.Selecione Reunir agora para iniciar a reunião imediatamente ou agendar uma reunião para agendar a reunião para o futuro. Os mem-bros do canal verão um convite para a reunião no calendário se você decidir agendá-la para mais tarde.Depois que a gravação é interrompida, ela é processada (o que pode demorar um pouco) e salva no Microsoft Stream e, em seguida, está pronta para ser reproduzida.NOÇÕES DE INFORMÁTICA63Iniciar gravaçãoAo começar a gravar uma reunião, você também ativará transcrições ao vivo (se o administrador de TI permitir transcrições). Através do passo a passo, podemos iniciar uma gravação:1) Iniciar ou ingressar na reunião.2) Vá para os controles de reunião e selecione Mais ações Botão Mais opções > Iniciar gravação.Todos na reunião são notificados de que a gravação e a transcrição foram iniciadas.Fique atento: você não pode fazer várias gravações da mesma reunião ao mesmo tempo. Se uma pessoa começar a gravar uma reu-nião, essa gravação será armazenada na nuvem e estará disponível para todos os participantes.Parar a gravação:1) Vá para os controles de reunião e selecione Mais ações Botão Mais opções .2) Escolha uma destas opções:3) Parar a gravação: interrompe a gravação e a transcrição ao vivo.4) Parar transcrição: interrompe apenas a transcrição ao vivo. A gravação continua até que você selecione Parar a gravação.Encontrar gravações:1) As gravações estão disponíveis em locais diferentes, dependendo do tipo de reunião.2) gravação é processada e salva SharePoint se foi uma reunião de canal ou OneDrive se foi qualquer outro tipo de reunião. 3) A gravação da reunião aparece no chat de reunião ou na conversa do canal (se você estiver se encontrando em um canal). A grava-ção não expira.NOÇÕES DE INFORMÁTICA64QUESTÕES1. (CESP -UERN) Na suíte Microsoft Office, o aplicativo(A) Excel é destinado à elaboração de tabelas e planilhas eletrô-nicas para cálculos numéricos, além de servir para a produção de textos organizados por linhas e colunas identificadas por nú-meros e letras.(B) PowerPoint oferece uma gama de tarefas como elaboração e gerenciamento de bancos de dados em formatos .PPT.(C) Word, apesar de ter sido criado para a produção de texto, é útil na elaboração de planilhas eletrônicas, com mais recursos que o Excel.(D) FrontPage é usado para o envio e recebimentode mensa-gens de correio eletrônico.(E) Outlook é utilizado, por usuários cadastrados, para o envio e recebimento de páginas web.2. (FUNDEP – UFVJM-MG) Assinale a alternativa que apresenta uma ação que não pode ser realizada pelas opções da aba “Página Inicial” do Word 2010.(A) Definir o tipo de fonte a ser usada no documento.(B) Recortar um trecho do texto para incluí-lo em outra parte do documento.(C) Definir o alinhamento do texto.(D) Inserir uma tabela no texto3. (CESPE – TRE-AL) Considerando a janela do PowerPoint 2002 ilustrada abaixo julgue os itens a seguir, relativos a esse aplicativo. A apresentação ilustrada na janela contém 22 slides ?.( ) CERTO( ) ERRADO4. (CESPE – CAIXA) O PowerPoint permite adicionar efeitos so-noros à apresentação em elaboração.( ) CERTO( ) ERRADO5. (FGV-SEDUC -AM) O dispositivo de hardware que tem como principal função a digitalização de imagens e textos, convertendo as versões em papel para o formato digital, é denominado(A) joystick.(B) plotter.(C) scanner.(D) webcam.(E) pendrive.6. (CKM-FUNDAÇÃO LIBERATO SALZANO) João comprou um novo jogo para seu computador e o instalou sem que ocorressem erros. No entanto, o jogo executou de forma lenta e apresentou baixa resolução. Considerando esse contexto, selecione a alterna-tiva que contém a placa de expansão que poderá ser trocada ou adicionada para resolver o problema constatado por João.(A) Placa de som(B) Placa de fax modem(C) Placa usb(D) Placa de captura(E) Placa de vídeo7. (CKM-FUNDAÇÃO LIBERATO SALZANO) Há vários tipos de pe-riféricos utilizados em um computador, como os periféricos de saída e os de entrada. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta um exemplo de periférico somente de entrada.(A) Monitor(B) Impressora(C) Caixa de som(D) Headphone(E) Mouse8. (VUNESP-2019 – SEDUC-SP) Na rede mundial de computado-res, Internet, os serviços de comunicação e informação são disponi-bilizados por meio de endereços e links com formatos padronizados URL (Uniform Resource Locator). Um exemplo de formato de ende-reço válido na Internet é:(A) http:@site.com.br(B) HTML:site.estado.gov(C) html://www.mundo.com(D) https://meusite.org.br(E) www.#social.*site.com9. (IBASE PREF. DE LINHARES – ES) Quando locamos servido-res e armazenamento compartilhados, com software disponível e localizados em Data-Centers remotos, aos quais não temos acesso presencial, chamamos esse serviço de:(A) Computação On-Line.(B) Computação na nuvem.(C) Computação em Tempo Real.(D) Computação em Block Time.(E) Computação Visual10. (CESPE – SEDF) Com relação aos conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimen-tos associados à Internet, julgue o próximo item.Embora exista uma série de ferramentas disponíveis na Inter-net para diversas finalidades, ainda não é possível extrair apenas o áudio de um vídeo armazenado na Internet, como, por exemplo, no Youtube (http://www.youtube.com).( ) CERTO( ) ERRADO11. (CESP-MEC WEB DESIGNER) Na utilização de um browser, a execução de JavaScripts ou de programas Java hostis pode provocar danos ao computador do usuário.( ) CERTO( ) ERRADONOÇÕES DE INFORMÁTICA6512. (FGV – SEDUC -AM) Um Assistente Técnico recebe um e-mail com arquivo anexo em seu computador e o antivírus acusa existência de vírus.Assinale a opção que indica o procedimento de segurança a ser adotado no exemplo acima.(A) Abrir o e-mail para verificar o conteúdo, antes de enviá-lo ao administrador de rede.(B) Executar o arquivo anexo, com o objetivo de verificar o tipo de vírus.(C) Apagar o e-mail, sem abri-lo.(D) Armazenar o e-mail na área de backup, para fins de moni-toramento.(E) Enviar o e-mail suspeito para a pasta de spam, visando a analisá-lo posteriormente.13. (QUADRIX CRN) Nos sistemas operacionais Windows 7 e Windows 8, qual, destas funções, a Ferramenta de Captura não exe-cuta?(A) Capturar qualquer item da área de trabalho.(B) Capturar uma imagem a partir de um scanner.(C) Capturar uma janela inteira(D) Capturar uma seção retangular da tela.(E) Capturar um contorno à mão livre feito com o mouse ou uma caneta eletrônica14. (IF-PB) Acerca dos sistemas operacionais Windows 7 e 8, assinale a alternativa INCORRETA:(A) O Windows 8 é o sucessor do 7, e ambos são desenvolvidos pela Microsoft.(B) O Windows 8 apresentou uma grande revolução na interfa-ce do Windows. Nessa versão, o botão “iniciar” não está sem-pre visível ao usuário.(C) É possível executar aplicativos desenvolvidos para Windows 7 dentro do Windows 8.(D) O Windows 8 possui um antivírus próprio, denominado Kapersky.(E) O Windows 7 possui versões direcionadas para computado-res x86 e 64 bits.15. (QUADRIX – CRMV -RN) No que diz respeito ao programa Microsoft Excel 2013, ao sistema operacional Windows 8 e aos con-ceitos de redes de computadores, julgue o item. As pastas Docu-mentos, Imagens e Downloads são exemplos de pastas que estão armazenadas na pasta pessoal do usuário do sistema operacional Windows 8.( ) CERTO( ) ERRADO16. (IFF - Conhecimentos Gerais - Cargos 23 e 31 – CESPE/2018) Entre as gerações de computadores, uma delas foi marcada pela utilização de circuitos integrados construídos com componentes discretos, como transistores, resistores e capacitores, que eram fa-bricados separadamente, encapsulados em seus próprios recipien-tes e soldados ou ligados com fios a placas de circuito, por meio da técnica conhecida como wire-up. Trata-se da:(A) primeira geração de computadores.(B) segunda geração de computadores.(C) terceira geração de computadores.(D) quarta geração de computadores.(E) quinta geração de computadores.17. (SABESP - Controlador de Sistemas de Saneamento 01 – FCC/2018) Considere as várias gerações dos computadores, a se-guir: A - Computadores a transístoresB - Computadores de integração em escala muito grandeC - Computadores mecânicosD - Computadores a válvulasE - Computadores de circuitos integrados A ordem cronológica das gerações dos computadores, conside-rando do mais antigo para o mais atual, é:(A) D-E-A-B-C. (B) D-E-A-C-B. (C) E-C-B-A-D. (D) A-B-C-D-E. (E) C-D-A-E-B.18. (IPSEM – Administrador - PaqTcPB) A evolução dos compu-tadores foi caracterizada por avanços tecnológicos que marcaram cada geração. Sobre os avanços tecnológicos e suas respectivas ge-rações, é correto afirma que: (A) Na primeira geração a tecnologia dos circuitos integrados permitiu a substituição de centenas de componentes por uma única pastilha de silício.(B) Na segunda geração nasceu o conceito de família de com-putadores compatíveis que permitiu a migração de sistemas para computadores mais potentes.(C) Na terceira geração, os computadores eram baseados no uso de relés e válvulas permitindo a miniaturização.(D) Na primeira geração a forma dominante de armazenamen-to secundário foi implementado através de fitas magnéticas que permitiam uma maior capacidade e velocidade.(E) Na terceira geração apareceram os discos magnéticos para o armazenamento de dados possibilitando uma maior veloci-dade já que permitia acesso direto aos arquivos.GABARITO1 A2 D3 CERTO4 CERTO5 C6 E7 E8 D9 B10 ERRADO11 CERTO12 C13 B14 D15 CERTONOÇÕES DE INFORMÁTICA6616 C17 E18 EANOTAÇÕES__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________67CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Técnico Portuário – Assistente Administrativo ou Fiscalização PortuáriaROTINA ADMINISTRATIVANo dicionário, o significado de rotina significa: “sequência de procedimentos, dos costumes habituais; modo como se realiza al-guma coisa, sempre da mesma forma; que se faz todos os dias”.Em nosso entendimento, rotina de trabalho é a sequência das atividades profissionais que realizamos diariamente. Não somente a sequência que compõe a rotina, mas também a forma que reali-zamos essas atividades.Se definimos bem uma rotina de trabalho evitamos o acúmulo de tarefas, atrasos no cumprimento de prazos e outros contratem-pos que podem surgir quando não existe uma programação a ser seguida.Mas é bom ter em mente que a rotina deve ser flexibilizada, atender as demandas mais urgentes. Devemos sempre ter em men-te as prioridades de cada momento e assim dar ênfase as mesmas. Uma rotina de trabalho muito rígida, faz com que os colaboradores fiquem insatisfeitos, justamente por não terem flexibilidade de fa-zer ajustes em casos de imprevisto ou quando necessário.Não existe uma fórmula exata, para se criar uma boa rotina de trabalho. Ela pode variar de acordo com a empresa, o setor, o cargo, ou se o trabalho é realizado em home office. Alguns pontos devem ser levados em consideração para uma boa otimização de sua rotina:– Mantenha um padrão nos processos;– Defina projetos e metas;– Categorize as rotinas operacionais (semelhança e/ou afinida-des);– Monitore o desempenho;– Divida as atividades de acordo com as prioridades;– Delegue tarefas;– Use ferramentas para gerenciar a rotina de trabalho;– Defina seu horário de trabalho.Tenha em mente que o planejamento é a palavra chave para uma boa rotina de trabalho. FLUXOGRAMA E ORGANOGRAMA: CONCEITOS, SÍMBO-LOS E USOSORGANOGRAMA1É a representação gráfica nos níveis hierárquicos e departamentais de um empreendimento. É um gráfico que apresenta o “esqueleto” da organização, no qual se procura retratar 1 Disponível em: http://www.geocities.ws/regheli/adm/A7ORG.pdfHALL, Richard H. Organizações: estrutura e processos. 3a ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1984.Chiavenato, Idalberto, Introdução a teoria geral da administração/ Idalberto Chiavenato. - 6. ed. - Rio de Janeiro: Campus, 2000.LACOMBE, Francisco José Masset. Administração: Princípios e Tendên-cias; HEILBORN, Gilberto Luiz José. São Paulo: Saraiva, 2013.como se constitui cada uma das partes, as relações de autoridade e de responsabilidade entre eles, o fluxo das comunicações e a interdependência entre os departamentos.Organograma pode ser definido como “diagrama da estrutu-ra de uma organização, mostrando as funções, os departamentos ou as posições na organização, e como esses elementos se relacio-nam”2.Ele mostra as várias partes da organização, suas inter-relações e como cada cargo e departamento se encaixam no todo.Representamos o organograma através da figura geométrica de um retângulo, interligados entre si por linhas horizontais e verticais. O organograma tem a propriedade de revelar o caráter formal ou oficial da organização, o que é especialmente importante para o dirigente ou funcionário recém-admitidos.Assim, o organograma deve mostrar a divisão do trabalho, me-diante fracionamento da organização em diferentes níveis hierár-quicos e departamentos organizacionais.É importante que todo funcionário conheça a estrutura da empresa. Com este conhecimento poderá prestar informações sobre a empresa, localizar funcionários e manter a formalidade hierárquica ao dirigir-se aos postos de chefia.Pode evidenciar:(a) o detalhamento do tipo de trabalho;(b) os cargos existentes;(c) os nomes dos titulares das unidades;(d) a quantidade de pessoas por unidade;(e) a relação funcional, além da relação hierárquicaBenefícios - Permite detectar: – Funções importantes negligenciadas e funções secundárias com demasiada importância – Funções dupli-cadas ou mal distribuídas;- Facilita o Sistema de Informação Gerencial e o fluxo de comu-nicação; - Auxilia a realizar trabalhos e tarefas e uniformizar cargos; - Auxilia a visualizar o todo organizacional, as necessidades de mudanças e o crescimento da empresa;- Permite saber quem pode delegar responsabilidades a al-guém e quem tem autoridades sobre quem.Limitações - Exibe apenas uma dimensão dos relacionamentos existentes entre indivíduos e as frações organizacionais; - Mostra as relações que devem existir e não a realidade exis-tente.- Mostra apenas as relações formais na organização, isto é, aquelas previstas nos estatutos, regulamentos, instruções, ordens e outras comunicações oficiais da organização (não apresenta as inúmeras e importantes relações informais - não oficiais - que têm 2 STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS68lugar em qualquer empresa. Exemplo: Não mostra que há líderes de grupos informais passam a exercer verdadeiras funções de comando que limitam a autoridade formalmente delegada).Princípios Básicos do OrganogramaSimplicidade: apresentar apenas os elementosessenciais à compreensão da estrutura organizacionalPadronização: uniformidade e coerênciaAtualização: retratar a realidade da organização em determi-nado momento.Como elaborar o Organograma?- Evite siglas e abreviaturas para que qualquer funcionário pos-sa ver e entender a estrutura da organização; - A subordinação de um órgão em relação a outro é represen-tada por linha cheia, de cima para baixo, da esquerda para a direita, porém as mesmas não devem se cruzar; - O organograma não deve ser separado em diversas folhas, pois dificulta a visualização; - Manter a maior simplicidade possível, isto é, só deve existir estritamente o necessário. O organograma deve ser funcional e compacto sem ser confuso;- Para análise, deve apresentar a estrutura existente; - Cada função pode ser representada por um retângulo: Os re-tângulos devem conter os títulos dos cargos – Se há necessidade do nome do ocupante, este deve aparecer fora do retângulo (ou dentro com letra de tipo diferente, mas o recomendável é não ter o nome do ocupante para ser impessoal); - Se o gráfico mostrar apenas parte da organização, deve haver linhas abertas para demonstrar continuidade.Exemplo fictício de OrganogramaStaff ou assessoria: Trata-se de assessoria especializada. Os órgãos de staff proporcionam serviços especializados, fator impor-tante em uma era de especialização e competição. Como os espe-cialistas de staff não podem interferir na autoridade dos órgãos aos quais prestam serviços e assessoram, os especialistas prestam ser-viços, mas os serviços que oferecem não precisam ser aceitos como estão recomendados. Os órgãos de linha responsabilizam-se pela execução das ati-vidades básicas da organização (como produzir e vender), enquan-to os órgãos de staff responsabilizam-se pela execução de serviços especializados (como financiar, comprar, gerir recursos humanos, planejar e controlar, etc).Exemplo: Assessoria jurídica, assessoria de comunicação, as-sessoria técnica, assessoria de treinamentos...Vejamos o significado dos componentes:Linhas– A linha cheia é de autoridade (vertical) e de coordenação (ho-rizontal) – A linha tracejada ou pontilhada deve ter seu significado na legenda; - Deve ser feito por agrupamento de unidades – Das unidades de maior hierarquia (direção) às de menor hierarquia (operacio-nais), sendo que as Unidades de mesmo nível devem estar na mes-ma linha horizontal; - Em unidades do mesmo grupo deve ser obedecida a ordem alfabética; - Autoridade funcional é a autoridade sobre uma função.Nomenclatura dos Órgãos Os órgãos que estiverem no mesmo nível hierárquico devem possuir a mesma nomenclatura.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS69Quando abordamos o Organograma torna-se imprescindível tratar sobre a Departamentalização, portanto abordaremos breve-mente sobre o conteúdo de Departamentalização e Departamentos, a fim de que você candidato(a) possa ter melhores parâmetros de estudo.Departamentalização e o organogramaDepartamentalizar é dividir a organização por departamentos e setores, de acordo com a divisão do trabalho e direção, num mes-mo nível de autoridade. O termo departamentalização é emprega-do quando do processo de estruturação organizacional, alocando--se recursos de acordo com as reais necessidades de cada tarefa a ser desenvolvida na empresa. Dependendo do tipo de atividade empresarial, variadas formas de departamentalização são utilizadas. Entende-se por departa-mento a divisão, setor ou órgão de uma organização, encarregado de um conjunto específico de atividades, tarefas ou responsabilida-des, conforme apresentamos no ORGANOGRAMA. Uma departa-mentalização visa oferecer a uma empresa os seguintes benefícios:- tornar claras a responsabilidade e autoridade;- facilitar a comunicação e o controle;- melhorar a tomada de decisão;- diferenciar as atividades.É importante que para fazer o organograma antes se realize um estudo e uma reflexão a respeito da forma como a empresa se departamentaliza, a fim de que, somente após uma coerência da departamentalização da empresa com os seus objetivos e características, realize-se a representação por meio do organograma.FLUXOGRAMAÉ um recurso que permite visualizar o caminho e o processo de trabalho a serem executados por um setor e/ou departamento, indicando o próximo passo a ser seguido.Os símbolos utilizados na elaboração do Fluxograma, são de caráter internacional, porém, isso não impede de ser alterado con-forme a necessidade.Para que serve um Fluxograma?O fluxograma é essencial para a melhoria dos métodos de tra-balho e serve para:- Evidenciar o desnecessário;- Permitir a combinação de tarefas;- Permitir perceber interrupções de trabalho e as esperas des-necessárias;- Possibilitar localizar, corrigir e eliminar movimentos desneces-sários;- Possibilitar corrigir os transportes desnecessários;- Possibilitar estudar, corrigir e obter a melhor sequência de operações;- Facilitar o treinamento dos funcionários.Como construir um Fluxograma?- Identificar as fases de um serviço; - Colocar em cada fase o símbolo respectivo; - Colocar as fases numa sequência lógica; - Reduzir os transportes e as esperas;- Avaliar a necessidade de cada fase.Simbologias dos FluxogramasAbaixo daremos um exemplo bastante simples para que você compreenda a estrutura de um fluxograma e suas aplicabilidades.Exemplo de Fluxograma: Assar um pão.Perceba que um fluxograma descreve as principais atividades que envolvem a tarefa “assar pão”. É um roteiro, um direcionamen-to, um passo a passo de como fazer determinada tarefa. O fluxogra-ma orienta por etapas, quais sequências devem ser seguida para conseguir concluir a tarefa solicitada. O Fluxograma permite esquematizar e visualizar os sistemas de forma racional, clara e concisa, facilitando seu entendimento geral por todos os envolvidos. Por meio deles o analista de sistemas, or-ganização e método pode representar os vários fatores e as variá-veis que ocorrem no sistema, circuitos de informações relacionadas ao processo decisório, bem como unidades organizacionais envol-vidas no processo.Vantagens do Fluxograma:- Permite verificar como funcionam todos os componentes de um sistema;- Entendimento simples e objetivo;- Facilita a localização das deficiências no sistema;- Aplica-se a qualquer sistema, desde o mais simples até o mais complexo;- Facilita o entendimento nas mudanças feitas no sistema.Assim, o uso do Fluxograma possibilita:CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS70- Preparação para o aperfeiçoamento de processos empresa-riais (é preciso conhecer para melhorar);- Identificação de atividades críticas para o processo;- Conhecimento da sequência e encadeamento das atividades dando uma visão do fluxo do processo;- Documentação do processo para análises futuras, adequação a normas e certificações e esclarecer sobre o funcionamento para pessoas recém admitidas na organização;- Fortalecimento do trabalho em equipe quando o desenvol-vimento dos fluxogramas é feito com a participação de todos os envolvidos.Vamos a outro exemplo de Fluxograma, desta vez mais comple-xo, e referente à área de Administração, mais precisamente deta-lhando o processo de Compras de um departamento. O fluxograma é uma ferramenta muito importante para anali-sar processos e atividades e também para conhecer como o proces-so funciona.Os fluxogramas são construídos utilizando-se figuras com fun-ções específicas que traduz cada passo da rotina representando não só a sequência do processo como também a circulação de dados e documentos.Para tanto é necessário que você saiba quais são as figuras uti-lizadas para a elaboração de um fluxograma. Há outras figuras im-portantes no processo do fluxograma, entretanto as apresentadas a seguir são as principais e as mais utilizadas em qualquer processo para sequenciar uma tarefa.Esse retângulo representa cada passo do processo ou atividade.O losangorepresenta um momento de decisão, onde existem as opções para onde seguir dependendo da resposta ou resultado.Representa um documento que é gerado ou utilizado em algum momento do processo.Já essa representa vários documentos.Conector é usado para ligar, fazer conexão com outras partes do fluxograma.Essa figura representa o início e o fim de um processo ou ativi-dade, ou seja, o fluxograma começar e termina com uma figura dessa.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS71Estas setas são as linhas que conectam cada passo do fluxogra-ma.Os fluxogramas podem ser:Descritivo ou Parcial: Detalhado, oferecendo uma visualização de todas as ações de um processo, identificando executores, execu-tores, setores, setores, atividades, atividades, etc.Sintético: Usado para representações sintéticas do processo, não necessitando de simbologia, pois visa apresentar um conheci-mento superficial das rotinas e processos, geralmente à novos in-gressantes e visitantes.ÉTICA E SIGILO PROFISSIONALA ética profissional é um dos critérios mais valorizados no mer-cado de trabalho. Ter uma boa conduta no ambiente de trabalho pode ser o passaporte para uma carreira de sucesso. A vida em sociedade, que preza e respeita o bem-estar do ou-tro, requer alguns comportamentos que estão associados à condu-ta ética de cada indivíduo. A ética profissional é composta pelos padrões e valores da sociedade e do ambiente de trabalho que a pessoa convive.No meio corporativo, a ética profissional traz maior produti-vidade e integração dos colaboradores e, para o profissional, ela agrega credibilidade, confiança e respeito ao trabalho.Contudo, há ainda muitas dúvidas acerca do que é ética, por isso, antes falar sobre ética profissional, é importante entender um pouco sobre o que é ética e qual a diferença entre ética e moral. — O que é éticaA palavra Ética é derivada do grego e apresenta uma translite-ração de duas grafias distintas, êthos que significa “hábito”, “costu-mes” e ethos que significa “morada”, “abrigo protetor”.Dessa raiz semântica, podemos definir ética como uma estrutu-ra global, que representa a casa, feita de paredes, vigas e alicerces que representam os costumes. Assim, se esses costumes se perde-rem, a estrutura enfraquece e a casa é destruída.Em uma visão mais abrangente e contemporânea, podemos definir ética como um conjunto de valores e princípios que orien-tam o comportamento de um indivíduo dentro da sociedade. A éti-ca está relacionada ao caráter, uma conduta genuinamente humana e enraizada, que vêm de dentro para fora.Qual a diferença entre ética e moralEmbora ética e moral sejam usados, muitas vezes, de maneira similar, ambas possuem significados distintos. A moral é regida por leis, regras, padrões e normas que são adquiridos por meio da edu-cação, do âmbito social, familiar e cultural, ou seja, algo que vem de fora para dentro.Para o filósofo alemão Hegel, a moral apresenta duas verten-tes, a moral subjetiva associada ao cumprimento de dever por von-tade e a moral objetiva que é a obediência de leis e normas impos-tas pelo meio.No entanto, ética e moral caminham juntas, uma vez que a mo-ral se submete a um valor ético. Desta forma, uma ética individual, quando enraizada na sociedade, passa a ser um valor social que é instituído como uma lei moral.A consequência de um comportamento antiético afronta os va-lores, caráter e o princípio de uma pessoa, enquanto a quebra de um valor moral é punida e justificada de acordo com a lei que rege o meio.Características fundamentais de uma conduta éticaAlguns conceitos são fundamentais para constituir o comporta-mento ético. São eles:– Altruísmo: A preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e positivista.– Moralidade: Conjunto de valores que conduzem o comporta-mento, as escolhas, decisões e ações.– Virtude: Essa característica pode ser definida como a “exce-lência humana” ou aquilo que nos faz plenos e autênticos.– Solidariedade: Princípios que se aplicados às relações sociais e que orientam a vivência e convívio em harmonia do indivíduo com os demais.– Consciência: Capacidade ou percepção em distinguir o que é certo ou errado de acordo com as virtudes ou moralidade.– Responsabilidade ética: Consenso entre responsabilidade (assumir consequências dos atos praticados) pessoal e coletiva.O que é Ética ProfissionalA ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e conscientizam as atitudes e o comportamento de um profissional na organização. Desta forma, a ética profissional é de interesse e importância da empresa e também do profissional que busca o desenvolvimento de sua carreira.Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta uma conduta ética conquista mais res-peito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus superio-res e de seus colegas de trabalho.A conduta ética também contribui para o andamento dos pro-cessos internos, aumento de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos interpessoais e do clima organiza-cional.Quando profissionais e empresa prezam por valores e princí-pios éticos como gentileza, temperança, amizade e paciência, exis-tem bons relacionamentos, mais autonomia, satisfação, proativida-de e inovação.Para isso, é conveniente que a empresa tenha um código de conduta ética, para orientar o comportamento de seus colaborado-res de acordo com as normas e postura da organização. O código de ética empresarial facilita a adaptação do colaborar e serve como um manual para boa convivência no ambiente de trabalho.• Ética profissional e valor estratégicoEm meio ao cenário caótico nacional, problemas políticos, de-sigualdade social, falta de infraestrutura para educação e saúde, a ética tornou-se um dos principais assuntos abordados em escolas, universidades, trabalho e até mesmo nas ruas.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS72Com a população mais consciente das questões morais e da responsabilidade social com que as autoridades e as empresas de-vem prestar à sociedade e ao meio ambiente, houve um aumento da fiscalização e cobrança pelo comprometimento ético destes ór-gãos.Com isso, a ética ganhou um novo valor, o valor estratégico. As empresas se viram obrigadas a modificar seus conceitos, quebrar paradigmas e apresentar uma postura mais transparente, humana e coerente para não perder público.Neste contexto, a ética profissional que deveria ser uma virtude enraizada do indivíduo tornou-se parte da estratégia organizacional e, consequentemente, um diferencial competitivo no mercado de trabalho.No entanto, quando a empresa adota a ética profissional como uma estratégia de mercado, ela também contribui com desenvolvi-mento do profissional, que precisa melhoras suas habilidades com relacionamentos interpessoais e liderança.Um profissional com habilidades de liderança e relacionamen-to difunde valores éticos , preza pela harmonia no ambiente de tra-balho e coloca em primeiro lugar o respeito às pessoas e o compro-metimento com o trabalho.• Benefícios da ética no trabalhoO profissional ético é, naturalmente, admirado, pois o respeito pelos colegas e pelos clientes é o que dá destaque a esse colabora-dor. A ética seria uma espécie de filtro que não permite a passagem da fofoca, da mentira, do desejo de prejudicar um colaborador, en-tre outros aspectos negativos.E é necessário ressaltar que os líderes são profissionais éticos, ou devem ser, para desenvolver as competências do cargo com êxi-to. Os que optam pela ética preferem oferecer feedbacks, em vez de deixar o ambiente de trabalho desarmônico, e são honestos quanto às próprias condições, ou seja: não inventam mentiras para se au-sentar das falhas.Cultivar a ética profissional no ambiente de trabalho traz bene-fícios e vantagens a todos, uma vez que ela proporciona crescimen-to à empresa e a todos os envolvidos. Com uma conduta éticabem estruturada é possível , do trabalho em equipe e respeito mútuo entre todos colaboradores.E com um é possível ter profissionais mais engajados, motiva-dos e satisfeitos.— 10 dicas para construção de uma postura ética no trabalhoOs colaboradores que conseguem construir relações de qua-lidade entre os colegas e conquistar a confiança dos líderes, com uma postura de trabalho adequada e resultados concretos, são os que obtêm maior sucesso no desenvolvimento de suas carreiras.Você precisa entender e respeitar os limites de sua função, ze-lar pelos instrumentos de trabalho e o patrimônio da organização e contribuir para o bom rendimento de sua equipe. Essas são con-dições básicas para a construção de uma postura ética no trabalho.Conheça ainda outros fatores importantes que auxiliam neste processo:1 – Seja honesto:Fale sempre a verdade e assuma a responsabilidade sobre seus erros. É muito melhor aprender com os erros do que procurar um culpado para suas falhas.A honestidade é uma das principais características de um pro-fissional ético, ela é prova de credibilidade e confiança. Seja sempre sincero consigo mesmo, com os seus princípios, com as normas das empresas e com os outros.2 – Respeito o sigilo:Algumas empresas trabalham com informações extremamente sigilosas. Geralmente, essas condições são expostas ao profissional dentro do contrato de trabalho.Por isso, manter o sigilo, além de ser uma, pode ser importan-te para preservar o emprego. Respeite esta condição, mantendo o sigilo!3 – Tenha comprometimento:Responsabilidade e comprometimento é o mínimo que se es-pera de um profissional. Se fazer o seu trabalho parece uma obriga-ção, reavalie sua carreira e os seus propósitos, pois algo está errado.Um profissional com ética tem engajamento com a empresa e cumpre sua função com empenho e consciência, sempre visando o melhor resultado para a organização, consequentemente, isso agre-gará valor a sua carreira.4 – Seja prudente:Aprenda a diferenciar as relações pessoais dos profissionais, não deixe inimizades e antipatia atrapalharem o seu desempenho ou que isso interfira de forma negativa no trabalho de seus colegas e nos resultados da empresa.Considere sempre como prioridade a realização do seu traba-lho. Respeite a hierarquia da sua empresa, seja você um líder ou um colaborador. Seja profissional!5 – Tenha humildade:Independente de hierarquia, dos conhecimentos e habilidades, entenda que ninguém é melhor que ninguém. Humildade e flexibi-lidade são um dos pré-requisitos para o trabalho em equipe.Tenha humildade, respeite seus colegas, seja cordial e não faça julgamentos. Contribua para um bom convívio e bons relaciona-mentos no ambiente de trabalho.6 – Não prometa aquilo que não possa cumprir:Não prometa aquilo que não pode entregar ou um prazo que não pode cumprir, ou pior ainda, jogar a responsabilidade em cima de outras pessoas.Com comprometimento e honestidade é possível alinhar en-tregas e prazos justos sem comprometer a credibilidade e a ética profissional.7 – Saiba fazer e receber críticas:Embora as críticas nos ajudem a crescer, muitas pessoas não sabem fazer ou interpretá-las de forma construtiva.Por isso, caso precise dar um feedback a alguém, nunca faça isso por impulso, reflita a melhor forma de dizer e como orientar a melhora. E se receber uma crítica, não leve para o lado pessoal, entenda que isso pode ser usado para o seu desenvolvimento.8 – Reconheça o mérito alheio:Elogios sinceros podem e devem ser usados em um, mas, se estiverem dentro do contexto profissional. Não precisa parecer um bajulador elogiando o chefe.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS73Elogie as atitudes assertivas, aquilo que realmente contribui com os resultados da empresa ou da equipe. Saiba reconhecer o empenho de seus colegas, dê a eles os méritos merecidos e não espere recompensa em troca.9 – Respeite a privacidade:Nunca mexa no material de trabalho, documentos ou gaveta de um colega de trabalho, exceto, se lhe for solicitado e ainda assim se for algo que vá contribuir com o bem e o trabalho de todos.Da mesma forma que você não gostaria que mexesse em suas coisas, com certeza seu colega não gostará de saber que teve a pri-vacidade desrespeitada.10 – Evite fofoca:Fique longe de fofocas, comentários ofensivos e pessoas que gostam de julgar e criticar os colegas. Algumas “brincadeirinhas” por mais que pareçam inofensivas, magoam e prejudicam as pes-soas.Caso tenha algum problema com alguém, chame-a para conver-sar e esclareça aquilo que está o incomodando. Se cometer algum erro, reconheça e peça desculpas, essa é a melhor forma de evitar desentendimentos e conservar a atmosfera positiva no trabalho.3ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS: CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA. TIPOS DE ARQUIVOConceitosSegundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, temos quatro definições para o termo arquivologia:1. Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no desem-penho de suas atividades, independentemente da natureza do su-porte.2. Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e o acesso a documentos.3. Instalações onde funcionam arquivos.4. Móvel destinado à guarda de documentos.Podemos entender ela como um conjunto de princípios, nor-mas, técnicas e procedimentos para gerenciar as informações no processo de produção, organização, processamento, guarda, utili-zação, identificação, preservação e uso de documentos de arquivos.• Um arquivo é o conjunto de documentos produzidos e acu-mulados por uma entidade coletiva, pública e privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte.• Um documento é o registro de informações, independente da natureza do suporte que a contém.• Já informação é um “elemento referencial, noção, ideia ou mensagem contidos num documento.3 Fonte: www.sbcoaching.com.brO suporte é o meio física, aquela que o contém o documento, podendo ser: papel; pen-drive; película fotográfica; microfilme; CD; DVD; entre outros.Outros conceitos importantes de se ter claro na mente:Arquivos: órgãos que recolhem naturalmente os documentos de arquivo, que são acumulados organicamente pela entidade, de forma ordenada, preservando-os para a consecução dos objetivos funcionais, legais e administrativos, tendo em conta sua utilidade futura.Bibliotecas: reúnem documentos de biblioteca, que são mate-riais ordenados para estudo, pesquisa e consulta.Museus: colecionam documentos (bidimensionais e/ou tridi-mensionais) de museu, que são criações artísticas ou culturais de uma civilização ou comunidade, possuindo utilidade cultural, de in-formação, educação e entretenimento. Centros de documentação ou informação: é um órgão/insti-tuição/serviço que busca juntar, armazenar, classificar, selecionar e disseminar informação das mais diversas naturezas, incluindo aque-las próprias da biblioteconomia, da arquivística, dos museus e da informática.PrincípiosA arquivologia possui uma série de princípios fundamentais para o seu funcionamento. São eles:• Princípio da proveniência, respeito aos fundos ou método histórico: fundo é um conjunto de documentos de uma mesma pro-veniência. Eles podem ser fundos abertos ou fechados. Fundo aberto é aquele ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.Fundo fechado é aquele que não recebe acréscimo de docu-mentos, uma vez que a entidade produtora não se encontra mais em atividade. Porém, ele pode continuar recebendo acréscimo de documentos desde que seja proveniente da mesma entidade pro-dutora de quando a organização estava funcionando.• Princípio da indivisibilidade ou integridade arquivística: é necessário manter a integridade do arquivo, sem dispersar, mutilar,alienar, destruir sem autorização ou adicionar documento indevido.• Princípio do respeito à ordem original, ordem primitiva ou “santidade” da ordem original: o arquivo deve conservar o arranjo dado por quem o produziu, seja uma entidade coletiva, pessoa ou família. Ou seja, ele deve ser colocado no seu lugar de origem den-tro do fundo de onde provém.• Princípio da Organicidade: é o princípio que possibilita a diferenciação entre documentos de arquivo e outros documentos existentes no ambiente organizacional.• Princípio da Unicidade: independentemente de forma, gê-nero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.• Princípio da cumulatividade ou naturalidade: seus registros são formados de maneira progressiva, natural e orgânica em função do desempenho natural das atividades da organização, família ou pessoa, por produção e recebimento, e não de maneira artificial.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS74• Princípio da reversibilidade: todo procedimento ou trata-mento aplicado aos arquivos poderá, necessariamente, ser rever-tido, caso seja necessário. Para se evitar a desintegração ou perda de unidade do fundo.• Princípios da inalienabilidade e imprescritibilidade: aplicado ao setor público, estabelecendo que a transferência de propriedade dos arquivos públicos a terceiros é proibida; e que o direito público sobre os seus arquivos não prescreve com o tempo.• Princípio da universalidade: implica ao arquivista uma abor-dagem mais geral sobre a gestão dos documentos de arquivo antes que ele possa se aprofundar em maiores detalhes sobre cada natu-reza documental.• Princípio da proveniência territorial/territorialidade: es-tabelece que os documentos deverão ser arquivados no território onde foram produzidos. • Princípio da pertinência territorial: afirma que os documen-tos deverão ser arquivados no local de sua pertinência, e não de sua acumulação. Os arquivos públicos são conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e Municipal em decor-rência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. (Lei nº 8.159/91).Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decor-rência de suas atividades. Os arquivos privados podem ser identifi-cados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional. (Lei nº 8.159/91).CONARQ O Conselho Nacional de Arquivos é um órgão colegiado, vin-culado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei 8159, de 8 de Janeiro de 1991, que dispõe da Política Nacional de Arquivos e regulamentado pelo decreto n.º 1173 de 19 de Junho de 1994, al-terado pelo decreto n.º 1491, de 25 de Abril de 1995, que tem por finalidade:I - Definir a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados;II - Exercer a orientação normativa visando à Gestão Documen-tal e à proteção especial aos documentos de arquivo.Dentre as competências delegadas ao órgão, destacam-se as seguintes:— Definir normas gerais e estabelecer diretrizes para o pleno funcionamento do SINAR. Visando à Gestão, à preservação e ao acesso aos documentos do arquivo;— Promover o inter-relacionamento de arquivos público de privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das ati-vidades arquivísticas;— Zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legai que preservam o funcionamento e acesso aos arquivos pú-blicos;— Estimular programas de preservação e gestão de documen-tos produzido (orgânicos) e recebidos por órgãos e entidades, no âmbito federal, estadual e municipal, em decorrência da função executiva, legislativa e judiciária;— Subsidiar a elaboração de planos nacionais nos Poderes Le-gislativo, Executivo e Judiciário, bem como nos Estado, no Distrito Federal e Municípios;— Declarar que como de interesse público e social os arquivos privados que contenham fontes relevantes para a história e o de-senvolvimento nacionais, nos termos do art. 13 da Lei n.º 8159/91.SINARSistema Nacional de Arquivos, em 1978, não obstante os es-forços realizados no sentido de estimular a adoção de políticas que assegurassem a preservação do patrimônio documental em decor-rência da implementação do sistema foi bastante prejudicada em decorrência da concepção estreita que norteou o Governo Feral, à época, com relação à problemática arquivística.A promulgação da Lei n.º 8159/91 retorna a questão da Política Nacional de Arquivos, reconhecendo e legitimando a necessidade de um Sistema que promova a efetiva integração sistêmica dos ar-quivos públicos e privados nos moldes legais e tecnicamente corre-tos, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.Legislação Federal(Caro candidato(a) indicamos a consulta das Leis e decretos abaixo para aprofundar os estudos)– Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados.– Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968. Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.– Decreto no 1.799, de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei no 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais.– Portaria da Secretaria da Justiça nº 58, de 20 de junho de 1996. Regulamenta o registro e a fiscalização do exercício da ativi-dade de microfilmagem de documentos, em conformidade com o parágrafo único do artigo 15 do Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996.– - Decreto nº 10.278, de 18 de março de 2020. Regulamenta o disposto no inciso X do caput do art. 3º da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e no art. 2º-A da Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012, para estabelecer a técnica e os requisitos para a digitalização de documentos públicos ou privados, a fim de que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.Citamos alguns artigos importantes da Legislação Federal:– A eliminação de documentos produzidos por instituições pú-blicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de compe-tência (Lei no. 8.159, de 08/01/91, Art. 9°.);– Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação até a definição de sua destinação final (Decreto no. 1.799, de 30/01/96, Art. 11);CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS75– A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia (idem, Art. 12);– A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei no. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (idem, Art. 12 parágrafo único).Constituição da República Federativa do Brasil (1988)– É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional (Art.5°, XIV);– Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, res-salvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da so-ciedade e do Estado (Art. 5°., XXXIII);– São a todos assegurados, independentemente do pagamen-to de taxas, ... b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal (Art. 5°., XXXIV); – A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuaisque um passageiro:– Embarcou em um trem.– Embarcou no ônibus das dez.– Embarcou no avião da força aérea.– Embarcou num transatlântico.“Alpinista”, em sua origem, era utilizada para indicar aquele que escala os Alpes (cadeia montanhosa europeia). Depois, por am-pliação de sentido, passou a designar qualquer tipo de praticante de escalar montanhas.LÍNGUA PORTUGUESA6Restrição de SentidoAo lado da ampliação de sentido, existe o movimento inverso, isto é, uma palavra passa a designar uma quantidade mais restrita de objetos ou noções do que originariamente designava.É o caso, por exemplo, das palavras que saem da língua geral e passam a ser usadas com sentido determinado, dentro de um uni-verso restrito do conhecimento.A palavra aglutinação, por exemplo, na nomenclatura grama-tical, é bom exemplo de especialização de sentido. Na língua geral, ela significa qualquer junção de elementos para formar um todo, todavia, em Gramática designa apenas um tipo de formação de pa-lavras por composição em que a junção dos elementos acarreta al-teração de pronúncia, como é o caso de pernilongo (perna + longa).Se não houver alteração de pronúncia, já não se diz mais aglu-tinação, mas justaposição. A palavra Pernalonga, por exemplo, que designa uma personagem de desenhos animados, não se formou por aglutinação, mas por justaposição.Em linguagem científica é muito comum restringir-se o signifi-cado das palavras para dar precisão à comunicação.A palavra girassol, formada de gira (do verbo girar) + sol, não pode ser usada para designar, por exemplo, um astro que gira em torno do Sol, seu sentido sofreu restrição, e ela serve para designar apenas um tipo de flor que tem a propriedade de acompanhar o movimento do Sol.Existem certas palavras que, além do significado explícito, con-têm outros implícitos (ou pressupostos). Os exemplos são muitos. É o caso do pronome outro, por exemplo, que indica certa pessoa ou coisa, pressupondo necessariamente a existência de ao menos uma além daquela indicada.Prova disso é que não faz sentido, para um escritor que nunca lançou um livro, dizer que ele estará autografando seu outro livro. O uso de outro pressupõe, necessariamente, ao menos um livro além daquele que está sendo autografado.PONTUAÇÃOPara a elaboração de um texto escrito, deve-se considerar o uso adequado dos sinais de pontuação como: pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão, parênteses, reticências, aspas, etc.Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se utilizados corretamente, facilitam a compreensão e entendimento do texto. — A Importância da Pontuação1As palavras e orações são organizadas de maneira sintática, semântica e também melódica e rítmica. Sem o ritmo e a melodia, os enunciados ficariam confusos e a função comunicativa seria pre-judicada.O uso correto dos sinais de pontuação garante à escrita uma solidariedade sintática e semântica. O uso inadequado dos sinais de pontuação pode causar situações desastrosas, como em:– Não podem atirar! (entende-se que atirar está proibido)– Não, podem atirar! (entende-se que é permitido atirar)1 BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.— PontoEste ponto simples final (.) encerra períodos que terminem por qualquer tipo de oração que não seja interrogativa direta, a excla-mativa e as reticências.Outra função do ponto é a da pausa oracional, ao acompanhar muitas palavras abreviadas, como: p., 2.ª, entre outros.Se o período, oração ou frase terminar com uma abreviatura, o ponto final não é colocado após o ponto abreviativo, já que este, quando coincide com aquele, apresenta dupla serventia.Ex.: “O ponto abreviativo põe-se depois das palavras indicadas abreviadamente por suas iniciais ou por algumas das letras com que se representam, v.g. ; V. S.ª ; Il.mo ; Ex.a ; etc.” (Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro)O ponto, com frequência, se aproxima das funções do ponto e vírgula e do travessão, que às vezes surgem em seu lugar.Obs.: Estilisticamente, pode-se usar o ponto para, em períodos curtos, empregar dinamicidade, velocidade à leitura do texto: “Era um garoto pobre. Mas tinha vontade de crescer na vida. Estudou. Subiu. Foi subindo mais. Hoje é juiz do Supremo.”. É muito utilizado em narrações em geral.— Ponto ParágrafoSepara-se por ponto um grupo de período formado por ora-ções que se prendem pelo mesmo centro de interesse. Uma vez que o centro de interesse é trocado, é imposto o emprego do ponto pa-rágrafo se iniciando a escrever com a mesma distância da margem com que o texto foi iniciado, mas em outra linha.O parágrafo é indicado por ( § ) na linguagem oficial dos artigos de lei.— Ponto de InterrogaçãoÉ um sinal (?) colocado no final da oração com entonação inter-rogativa ou de incerteza, seja real ou fingida.A interrogação conclusa aparece no final do enunciado e re-quer que a palavra seguinte se inicie por maiúscula. Já a interro-gação interna (quase sempre fictícia), não requer que a próxima palavra se inicia com maiúscula.Ex.: — Você acha que a gramática da Língua Portuguesa é com-plicada?— Meu padrinho? É o Excelentíssimo Senhor coronel Paulo Vaz Lobo Cesar de Andrade e Sousa Rodrigues de Matos.Assim como outros sinais, o ponto de interrogação não requer que a oração termine por ponto final, a não ser que seja interna.Ex.: “Esqueceu alguma cousa? perguntou Marcela de pé, no patamar”.Em diálogos, o ponto de interrogação pode aparecer acompa-nhando do ponto de exclamação, indicando o estado de dúvida de um personagem perante diante de um fato.Ex.: — “Esteve cá o homem da casa e disse que do próximo mês em diante são mais cinquenta...— ?!...”— Ponto de ExclamaçãoEste sinal (!) é colocado no final da oração enunciada com en-tonação exclamativa.Ex.: “Que gentil que estava a espanhola!”“Mas, na morte, que diferença! Que liberdade!”LÍNGUA PORTUGUESA7Este sinal é colocado após uma interjeição.Ex.: — Olé! exclamei.— Ah! brejeiro!As mesmas observações vistas no ponto de interrogação, em relação ao emprego do ponto final e ao uso de maiúscula ou mi-núscula inicial da palavra seguinte, são aplicadas ao ponto de ex-clamação.— ReticênciasAs reticências (...) demonstram interrupção ou incompletude de um pensamento.Ex.: — “Ao proferir estas palavras havia um tremor de alegria na voz de Marcela: e no rosto como que se lhe espraiou uma onda de ventura...”— “Não imagina o que ela é lá em casa: fala na senhora a todos os instantes, e aqui aparece uma pamonha. Ainda ontem...Quando colocadas no fim do enunciado, as reticências dispen-sam o ponto final, como você pode observar nos exemplos acima.As reticências, quando indicarem uma enumeração inconclusa, podem ser substituídas por etc.Ao transcrever um diálogo, elas indicam uma não resposta do interlocutor. Já em citações, elas podem ser postas no início, no meio ou no fim, indicando supressão do texto transcrito, em cada uma dessas partes.Quando ocorre a supressão de um trecho de certa extensão, geralmente utiliza-se uma linha pontilhada.As reticências podem aparecer após um ponto de exclamação ou interrogação.— VírgulaA vírgula (,) é utilizada:- Para separar termos coordenados, mesmo quando ligados por conjunção (caso haja pausa).Ex.: “Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado”.IMPORTANTE!Quando há uma série de sujeitos seguidos imediatamente de verbo, não se separa do verbo (por vírgula) o ultimo sujeito da série .Ex.: Carlos Gomes, Vítor Meireles, Pedro Américo, José de Alencar tinham-nas começado.- Para separar orações coordenadas aditivas, mesmo que estas se iniciem pela conjunção e, proferidas com pausa.Ex.: “Gostava muito das nossas antigas dobras de ouro, e eu levava-lhe quanta podia obter”.- Para separar orações coordenadas alternativas (ou, quer, etc.), quando forem proferidas com pausa.Ex.: Ele sairá daqui logo, ou eu me desligarei do grupo.quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (Art. 5°., LX);– Conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimen-to de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se pre-fira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (Art. 5°, LXXII); – É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Muni-cípios: ... II recusar fé aos documentos públicos (Art.19);– É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios: ... V- proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência (Art.23);– Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem (Art. 216, parág. 2°.);– A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição (Art. 220).– É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios: ... III- proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural (Art. 23);– Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de nature-za material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos di-ferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: ... IV- as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais (Art. 216);– O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promo-verá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inven-tários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de ou-tras formas de acautelamento e preservação (Art. 216, parág. 1º.); Lei no. 8.159, de 08/01/91: dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados– É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como ele-mentos de prova e informação (Art. 1º.);– Os documentos de valor permanente são inalienáveis e im-prescritíveis (Art. 10); – Ficará sujeito a responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interes-se público e social (Art. 25);RESOLUÇÃO N.º 4, DE 28 DE MARÇO DE 1996.Dispõe sobre o Código de Classificação de Documentos de Ar-quivo para a Administração Pública.Levando em consideração que o acumulo da massa docu-mental é um retrocesso da agilidade da obtenção da informação o presidente do CONARQ dentro de suas atribuições e baseado na Resolução 1º (adoção de um Plano de Classificação para arquivos correntes) resolve aprovar medidas e definir funções.Para os Arquivos Públicos foi aprovado, para as Atividades--Meio, o Código de Classificação da Administração Pública que ser-ve como modelo. Também foi atribuído que as entidades poderão adaptar esse Código de Classificação de acordo com a decorrência de suas atividades, estipulando mudanças nos prazos de guarda, de destinação (eliminação ou guarda permanente), inserção de novas classes, subclasses e assim por diante.Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivos Relativos às Atividade – Meio da Administração Pública.A Política Nacional de Arquivos, de acordo com os princípios teóricos da moderna Arquivologia, compreende a definição e a no-ção de um conjunto de normas e procedimentos técnicos e admi-nistrativos para disciplinar as atividades relativas aos serviços ar-quivísticos da administração pública, trazendo, por consequência, a melhoria dos arquivos públicos. A implantação dessa política inclui necessariamente o processo de restauração da própria administra-ção pública.No entanto, com essa modernização, pressupõem novas for-mas de relacionamento entra máquina administrativa governamen-tal e seus arquivos, como condição imprescindível para que estes últimos sirvam como instrumento de apoio à organização do estado e da sociedade.O controle sobre a produção documental e a racionalização de seu fluxo, atreves da aplicação de modernas técnicas e recursos tec-nológicos, são objetivos de um programa de gestão de documentos, que levará à melhoria dos serviços arquivísticos, reganhando, com isso, a função social que os arquivos devem ter, aumentando-lhes a eficácia garantindo o cumprimento dos direitos de cidadania e sendo, para o próprio Estado suporte para as decisões políticos-ad-ministrativas.Contudo, o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública: atividades meio e a tabela básica de temporalidade e destinação de documentos de arquivos relativos às atividades meio da Administração Pública foram elaborados por técnicos do Arquivo Nacional, da antiga Secretaria de Administra-ção Federal e do Ministério do Planejamento e Orçamento e cons-CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS76tituem elementos essenciais à organização do arquivos correntes e intermediários, permitindo o acesso aos documentos através da racionalização e controlo eficazes das informações neles contidas.É importante focar que, a utilização desses instrumentos (Tabe-la de Temporalidade e Destinação), além de possibilitar o controle e a rápida recuperação de informações, orientará as atividades de racionalização da produção e fluxo documentais, avaliação e desti-nação dos documentos produzidos e recebidos, aumentando a efi-cácia dos serviços arquivísticos da administração pública em todas as esferas.Código de Classificação de Documentos de ArquivoÉ o principal instrumento para a classificação dos documentos no Arquivo Corrente ou na massa documental. A ordem estabeleci-da é baseada no agrupamento de documentos de um mesmo tema, com a preocupação de agilizar o recolhimento, transferência e o acesso ao documento.Para a administração pública federal o modo de classificação adotado foi o Método de Classificação Decimal (técnica de Melvil Dewey). As dez principias são representadas por números inteiros com três algarismos: Classe 100; Classe 200; Classe 300; Classe 400; Classe 500; Classe 600; Classe 700; Classe 800; Classe 900.Essas classes podem ser divididas em subclasses, que podem ser divididas em grupo, que podem ser divididas em subgrupos. Os números sempre estarão se submetendo a uma subordinação ao anterior. Vejamos:Classe 000Subclasse 010Grupo 012Subgrupo 012.11Neste modelo de Plano de Classificação as classes de 000 e 900 já vem rotuladas com seus respectivos assuntos: Administração Ge-ral e Assuntos Diversos. Mesmo com essas definições essas duas classes poderão sofrer alterações no seu contexto de subclasses, grupos e subgrupos. Alterações que poderão acrescentar ou reduzir seu volume de informação. Essas duas classes já foram incluídas no modelo Plano de Classificação porque segundo seus elaboradores essas são duas classes comuns a toda Atividades-Meio de uma orga-nização. O restante das classes fica aberto para o uso de acordo com as atividades documentais executadas pela organização.Aplicação do Código de Classificação de Documentos de Ar-quivoA classificação faz parte do importante processo de Gestão Do-cumental de Arquivos, pois a classificação faz parte da eficiência, do controle e da agilidade no gerenciamento das informações.Duas etapas caracterizam a aplicação do Código de Classifica-ção: Classificação e Arquivamento.a) ClassificaçãoPrimeiramente, essa etapa deve ser realizadapor servidores treinado e aptos. O processo de classificação é lento pois necessita da leitura de cada documento com o intuito de aplicar o código de classificação (ESTUDO). Quando a informação se refere a dois ou mais assuntos é usado um mecanismo, chamado Referência Cruza-da, onde é usado uma folha de referência. Essa folha é colocada na pasta ou nas pastas onde a referência é menor e, consequentemen-te, o documento vai ocupar o lugar onde ele tem maior importân-cia. A codificação é importante na classificação pois faz uma revisão dos códigos utilizados e sua confirmação é feita com o registro do código na primeira folha do documento.b) ArquivamentoCom a efetuação da classificação o documento, ele deve ser encaminhado para o seu destino: a tramitação ou despacho final. O arquivamento tem o objetivo de preservar a ordem estabelecida pelos códigos aplicados na fase de classificação (Princípio da Pro-veniência) visando o acelerar o arquivamento. Uma característica importante no processo de arquivamento é a preocupação com a utilização do espaço (hoje em dia praticamente todos os Arquivos sofrem com esse problema) por isso neste processo há a preocupa-ção se existem réplicas ou documentos que falam do mesmo assun-to, havendo isso, serão encaminhados para a eliminação.Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo da Atividades-Meio da Administração PúblicaNa necessidade de medidas que definam quais são as atitudes a serem tomadas com os documentos, em relação a preservação, destinação intermediária ou permanente de acordo com seu valor secundário representado para a sociedade, é necessário a elabora-ção de uma Tabela de Temporalidade.a) Disposição da Tabela de TemporalidadeSendo resultante de várias análises a Tabela de Temporalidade tem os objetivos de definir guarda, destinação e garantir o fácil e rápido acesso às informações. Em sua estrutura básica são encon-trados os prazos de guarda na fase corrente e intermediária, e sua destinação final além de observações para maior entendimento.b) Elaboração da Tabela de TemporalidadeO Princípio das Três Idades é fundamental, pois ele rege toda a vida da informação, atendendo as necessidades da Tabela de Tem-poralidade. Para a determinação do caráter primário ou secundário é necessário a verificação se a informação tem caráter administra-tivo ou probatório/informativo, respectivamente. Em seguida vem a formação de uma Comissão Permanente de Avaliação. Essa Co-missão levantará dados sobre as atividades desenvolvidas pela Ad-ministração Geral e suas subsidiárias afim de determinar o melhor período de tempo que documento dever permanecer em cada fase.Depois de sua elaboração, a Tabela de Temporalidade é en-caminhada para a instituição arquivística pública responsável pela área de situação do Arquivo requerente (onde será aprovada ou não), também há a necessidade de edição da mesma em Diário Oficial e é esperado 45 dias para possíveis manifestações. Depois desse processo e com a aprovação, a Tabela de Temporalidade, da empresa pública ou privada, será implantada com a orientação e acompanhamento de um Arquivista.c) Aplicação da Tabela de TemporalidadeO usuário da Tabela de Temporalidade terá a sua disposição, na própria tabela, as orientações e explicações. A principal preo-cupação na aplicação da Tabela de Temporalidade é a verificação da organicidade estabelecida aos documentos de arquivo. Esse é a principal mudança que os Arquivos estão sofrendo hoje em dia.A aplicação da Tabela de Temporalidade tem sido comprome-tida pois muitos Arquivos não têm profissionais com nível superior de Arquivologia, ou seja, o responsável, que não tem o curso, na CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS77maioria das vezes não é condizente com a utilização do Plano de Classificação e a aplicação da Tabela de Temporalidade, comprome-tendo a ênfase da Arquivologia: a organicidade.A Tabela de Temporalidade é um modo de controlar o fluxo dos documentos em cada fase. Na fase corrente, o valor primário é o importante; na fase intermediária, o valor primário perde impor-tância e é feita uma averiguação do seu valor secundário e é dado um prazo de precação (para possíveis pesquisas); em seguida é eli-minado ou passa para a guarda permanente (quando constatado seu valor secundário). Baseado nesses princípios a Tabela de Tem-poralidade estipula o tempo que o documento deve permanecer na fase corrente e intermediária ou se será eliminado ou destinado à guarda permanente.Normas(Caro(a) candidato(a) os arquivos das normas são extensivos e não tem como serem resumidos, por isso não colocamos os mesmos em nosso material. Sugerimos para aprofundamento do seu estudo, a leitura das normas.)– ISAD(G) – Norma Geral Internacional de Descrição Arquivís-tica– ISAAR(CPF) – Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias– ISDF – Norma Internacional para a Descrição de Funções– ISDIAH – Norma Internacional para Instituições com Acervo Arquivístico.Sistema “é o conjunto de princípios coordenados entre si, de modo que concorram para um determinado fim”. Paes (2005) ensi-na que os métodos de arquivamento podem ser divididos em duas classes:No sistema direto buscamos os documentos diretamente onde estão localizados, sem o auxílio de instrumentos de pesquisa. Den-tro desse sistema temos os métodos de arquivamento:- Alfabético: organização dos documentos feita palavra por pa-lavra e letra por letra. Devemos observar as regras de alfabetação para a utilização desse método.- Geográfico: a utilização deste método é tomada quando a po-lítica de arquivo define como primordial para organização dos docu-mentos é a procedência local do mesmo.Método de ArquivamentoCLASSIFICAÇÃO POR AS-SUNTOMÉTODO GEOGRÁFICOPATRIMÔNIOBrasíliaRio de JaneiroSão PauloPESSOAL - ADMISSÃOMÉTODO ALFABÉTICOAguiar, CelsoBorges, FranciscoCardoso JurandirCastro, LúciaDEMISSÃO - FOLHAS DE PAGA-MENTOMÉTODO (SECUNDÁRIO) CRONOLÓGICOJan. a jul. de 1980Ago. a dez. 1980Jan. a jul 1981- Correspondência com outros países: alfabeta-se em primeiro lugar o país, seguido da capital e do correspondente. As demais ci-dades serão alfabetadas em ordem alfabética, após as respectivas capitais dos países a que se referem.Regras de alfabetação4As seguintes as regras de alfabetação obedecem ao seguinte:O arquivamento de NOMES obedece a algumas regras, deno-minadas Regras de Alfabetação, que são as seguintes:- Nos nomes individuais considera-se, primeiramente, o último nome e depois o prenome.EXEMPLO:Miguel Soares BritoCláudia Regina VieiraIvo Pereira da PazARQUIVAM- SE:1º BRITO, Miguel Soares2º PAZ, Ivo Pereira da3º VIEIRA, Cláudia Regina– Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfa-bética do prenome.EXEMPLO:Hermínia FerreiraAna Lúcia FerreiraMauro FerreiraARQUIVAM- SE:4 Fonte: Centro de Documentação e Histórico da AeronáuticaCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS781º FERREIRA, Ana Lúcia2º FERREIRA, Hermínia3º FERREIRA, Mauro– Nomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou liga-dos por hífen não se separam.EXEMPLO:Heitor Villa LobosElza Campo VerdeTeobaldo Casa GrandeARQUIVAM- SE:1º CAMPO VERDE, Elza2º CASA GRANDE, Teobaldo3º VILLA LOBOS, Heitor– Os nomes com SANTA, SANTO ou SÃO seguem a regra dos nomes formados de um adjetivo e um substantivo.EXEMPLO:Vera Maria São GonçaloCarmem Santo AntônioMaria da Paz Santa CruzARQUIVAM- SE:1º SANTA CRUZ, Maria da Paz2º SANTO ANTÔNIO, Carmem3º SÃO GONÇALO, Vera Maria– As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na clas-sificação de nomes iguais.EXEMPLO:Moacir MoreiraMoisés MoreiraM. MoreiraARQUIVAM- SE:1º MOREIRA, M.2º MOREIRA, Moacir3º MOREIRA, Moisés– As partículas tais como de, d’, da, do, e, não são consideradas. EXEMPLO:Virgínia Souza e SilvaHeloísa R. do AmparoRegina Viana d’AlmeidaARQUIVAM-SE:ALMEIDA, Regina Viana d’AMPARO, Heloísa R. doSILVA, Virgínia Souza e– Os nomes que exprimem grau de parentesco, como: FILHO, JUNIOR, NETO, SOBRINHO, são considerados parte integrante do úl-timo sobrenome, mas não são considerados na alfabetação.EXEMPLO:André Luís Silva JúniorMarcos Soares FilhoAmaury Reis Serafim FilhoARQUIVAM-SE:SERAFIM FILHO, Amaury ReisSILVA JUNIOR, André LuísSOARES FILHO, Marcos– Os títulos são colocados no fim, entre parênteses.EXEMPLO:Maj Int Sérgio F. BritoMinistro Moreira Lima Pe. Antônio VieiraARQUIVAM-SE:BRITO, Sérgio F. (Maj Int)LIMA, Moreira (Ministro)VIEIRA, Antônio (Pe.)– Os nomes estrangeiros comuns são considerados pelo sobre-nome, salvo nos casos de nomes espanhóis e orientais.EXEMPLO:John E. BinghamGeorge Mac DonaldWilliam OuthwaiteARQUIVAM- SE:BINGHAM, John E.MAC DONALD, GeorgeOUTHWAITE, William– As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser con-sideradas. O mais comum é considera-la como parte integrante do nome, principalmente quando escritas em letra maiúscula.EXEMPLO:Francisco Di CavalcantiLilian Cruz D’AlmadaMaria Luiza O’HaraARQUIVAM- SE:1º D’ALMADA, Lilian Cruz2º DI CAVALCANTI, Francisco3º O’HARA, Maria Luiza– Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobreno-me, que corresponde ao sobrenome da família do pai.EXEMPLO:Angel Del Arco Y MolineroJuan Garcia VasquesAntonio de los RiosARQUIVAM-SE:1º ARCO Y MOLINERO, Agel Del3º RIOS, Antonio de los2º GARCIA VASQUES, JuanCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS79– Os nomes orientais japoneses, chineses, árabes e outros são arquivados como se apresentam.EXEMPLO:Li YutangAdib HassibAl BenHurARQUIVAM-SE:Adib HassibAl BenHurLi Yutang– Os nomes de firmas e empresas devem ser considerados tais como se apresentam.EXEMPLO:Transportadora Americana LtdaSapataria Dengo e Denga S/ARezende Barros & CiaARQUIVAM-SE:REZENDE BARROS & CIASAPATARIA DENGO e DENGA S/ATRANSPORTADORA AMERICANA LTDA– Os nomes de instituições e órgãos governamentais em portu-guês, consideram-se como se apresentam.EXEMPLO:Empresa Brasileira de Correios e TelégrafosBanco do BrasilCompanhia Estadual de Água e EsgotoARQUIVAM-SE:BANCO do BrasilCOMPANHIA Estadual de Água e EsgotoEMPRESA Brasileira de Correios e Telégrafos– Os nomes de instituições ou órgãos de países estrangeiros devem ser precedidos pelo nome do país.EXEMPLO:Public Record OfficeEditorial Hispano Europea, S.AUnited State Air ForceARQUIVAM-SE:ESPANHA EditorialHispano Europea, S.AESTADOS UNIDOS UnitedState Air ForceINGLATERRA PublicRecord Office– Nos títulos de congressos, seminários, conferências, assem-bleias, reuniões e outros eventos. Os números arábicos, romanos ou escritos por extenso, deverão aparecer no fim, entre parênteses.EXEMPLO:1º Seminário sobre Medicina AeroespacialVII Congresso Brasileiro de ArquivologiaQuarta Assembleia de Diretores LojistasARQUIVAM- SE:ASSEMBLEIA de Diretores Lojistas (Quarta)CONGRESSO Brasileiro de Arquivologia (VII)SEMINÁRIO sobre Medicina Aeroespacial (1º)Estas regras podem ser alteradas para melhor adaptarem-se à empresa, instituição, firma, órgão, desde que o critério escolhido seja uniforme para toda a empresa, e que sejam feitas remissivas* para serem evitadas dúvidas futuras.ex.: Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.ver EMBRAEREmpresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuáriaver INFRAEROCentro de Documentação e Histórico da Aeronáuticaver CENDOCNo sistema indireto, para recuperarmos os documentos de que necessitamos, temos de nos valer de instrumento (s) de pesquisa (s), como índices e catálogos, os principais métodos deste sistema são:– Numérico: pode ser cronológico, simples ou digital. Precisa--se de uma espécie sumário ou índice para que possamos recuperar o documento. Tal método só deve ser utilizado para quantidade pe-quena de documentos.– Por assunto: método muito utilizado para tratar de grandes massas de documentos. Este método requer, obrigatoriamente, a elaboração de um alfabético remissivo, além de uma grande espe-cialização do arquivista para atribuir os devidos termos (descrito-res) aos respectivos documentos.A função primordial dos arquivos é disponibilizar as informa-ções contidas nos documentos para a tomada de decisão e com-provação de direitos e obrigações, o que só se efetivará se os do-cumentos estiverem corretamente classificados e devidamente guardados.– Variadex: Segundo PAES (2002), a Remington Rand concebeu o método variadex, introduzindo as cores como elementos auxilia-res para facilitar não só o arquivamento, como a localização de do-cumentos. Nesse método, trabalha-se com uma chave constituída de cinco cores.LETRAS CORESA, B, C, D e abreviações OuroE, F, G, H e abreviações RosaI, J, K, L, M, N e abreviações VerdeO, P, Q e abreviações AzulR, S, T, U, V, W, Y, Z e abreviações Palha– Automático: É utilizado somente na Europa. Nesse método os papéis são arquivados com guias alfabéticas numeradas uma a uma. Este método é combina letras, números e cores. É considera-do um método semidireto porque quando vai numerar é necessário olhar uma tabela antes (indireto), mas o nome é alfabético (direto).– Soundex: Utilizado somente na Europa. Este método utiliza a fonética (som das palavras) e não pela ordem alfabética. Método soundex: ordenação que tem por eixo a fonética dos nomes que intitulam os documentos de um determinado arquivo. Usam-se no-mes para a organização dos arquivos, reunindo-os pela semelhança da pronúncia, mesmo que a grafia seja diferente.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS80– Mnemônico: É considerado um método obsoleto. Busca combinar as letras do alfabeto (símbolos) de forma a auxiliar a memória na busca da informação no material de arquivo.– Rôneo: Também é considerado um método obsoleto. Conhecido como um método híbrido. Ele combina letras, números e coresGESTÃO DE DOCUMENTOSAtravés da gestão de documentos podemos fazer um correto arquivamento. Ela surgiu a partir da necessidade das organizações em gerenciar a informação que se encontrava desestruturada, visando facilitar o acesso ao conhecimento explícito da corporação.Pode ser considerada como um conjunto de soluções utilizadas para assegurar a produção, administração, manutenção e destinação dos documentos possibilitando fornecer e recuperar as informações contidas nos documentos de uma maneira conveniente. (SANTOS, 2002).No Brasil, a gestão documental é regulamentada na Lei nº 8.159/91 que “Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e pri-vados e dá outras providências”.A Gestão de documentos trata-se de um conjunto de medidas e rotinas que garante o efetivo controle de todos os documentos de qualquer idade desde sua produção até sua destinação final (eliminação ou guarda permanente), com vistas à racionalização e eficiência administrativas, bem como à preservação do patrimônio documental de interesse histórico-cultural. Pressupõe-se, portanto, uma inter-venção no ciclo de vida dos documentos desde a sua produção até serem eliminados ou recolhidos para guarda definitiva. Um programa geral de gestão compreende todas as atividades inerentes às idades corrente e intermediária de arquivamento, o que garante um efetivo controle da produção documental nos arquivos correntes (valor administrativo/vigência), das transferências aos arquivos centrais/intermediários (local onde os documentos geralmente aguardam longos prazos precaucionais), do processamento das eliminações e recolhimentos ao arquivo permanente (valor histórico-cultural).Ciclo de vidas de um documento• Correntes: conjunto de documentos atuais, em curso, que são objeto de consultas e pesquisas frequentes.• Temporários: conjunto de documentos oriundos de arquivos correntes que aguardam remoção para depósitos temporários.• Permanentes: conjunto de documentos de valor histórico, científico ou cultural que devem ser preservados indefinidamente.O termo arquivo morto,o que caracteriza um erro dentro do estudo da arquivística. Documentos que não são consultados com frequ-ência, mas que possuem valor, devem ser classificados como Documentos Permanentes.1ª IDADE ARQUIVO CORRENTE– Documentos vigentes, frequentemente consultados2ª IDADEARQUIVO INTERMEDIÁRIO E/OU CENTRAL– Final de vigência; documentos que aguardam prazos longos de prescrição ou precaução;– Raramente consultados;– Aguardam a destinação final: eliminação ou guarda permanente.3ª IDADEARQUIVO PERMANENTE– Documentos que perderam a vigência administrativa, porém são providos de valor secundário ou histórico-culturalIDADE DO DOCUMENTO VALOR DURAÇÃO MÉDIAFREQUÊNCIA DE USO / ACESSOLOCAL DE ARQUIVAMENTOADMINISTRATIVA Imediatoou Primário Cerca de 5 anos– Documentos vigentes– Muito consultados– Acesso restrito ao organismo produtorArquivo Corrente(próximo ao produtor)CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS81INTERMEDIÁRIAI – Primárioreduzido 5 + 5 = 10 anos– Documentos vigentes– Regularmente consultados– Acesso restrito ao organismo produtorArquivo Central(próximo à administração)II – Primáriomínimo 10 + 20 = 30 anos– Documentos vigentes– Prazo precaucional longo– Referência ocasional– Pouca frequência de uso– Acesso público mediante autori-zaçãoArquivo intermediário (exte-rior à Instituição ou anexo ao Arquivo Permanente)III – Secundário potencial 30 + 20 = 50 anosHISTÓRICA Secundário Definitiva– Documentos que perderam a vigência– Valor permanente – Acesso público plenoArquivo Permanente ou HistóricoOs três momentos de gestão são fáceis de serem reconhecidos e não são consecutivos. Eles são:1. Produção dos documentos: elaboração de formulários, implantação de sistemas de organização da informação, aplicação de novas tecnologias aos procedimentos administrativos.2. Manutenção e uso: implantação de sistemas de arquivo, seleção dos sistemas de reprodução, automatização do acesso, mobiliário, materiais, local.3. Destinação final dos documentos: programa de avaliação que garanta a proteção dos conjuntos documentais de valor permanente e a eliminação de documentos rotineiros e desprovidos de valor probatório e informativo.A avaliação de documentos de arquivo é uma etapa decisiva no processo de implantação de políticas de gestão de documentos, tanto nas instituições públicas quanto nas empresas privadas. Consiste fundamentalmente em identificar valores e definir prazos de guarda para os documentos de arquivo, independentemente de seu suporte ser o papel, o filme, a fita magnética, o disquete, o disco ótico ou qualquer outro.Para a implantação do processo de avaliação de documentos é necessário seguir os seguintes passos:1) Constituição formal da Comissão de Avaliação de Documentos, para garantir a legitimidade e autoridade à equipe responsável;2) Elaboração de textos legais ou normativos que definam normas e procedimentos para o trabalho de avaliação;3) Estudo da estrutura administrativa do órgão e análise das competências, funções e atividades de cada uma de suas unidades;4) Levantamento da produção documental: entrevistas com funcionários, responsáveis e encarregados, até o nível de seção, para identificar as séries documentais geradas no exercício de suas competências e atividades;5) Análise do fluxo documental: origem, pontos de tramitação e encerramento do trâmite;6) Identificação dos valores dos documentos de acordo com sua idade: administrativo, legal, fiscal, técnico, histórico;7) Definição dos prazos de guarda em cada local de arquivamento.Gestão eletrônica de documentos (GED)A gestão eletrônica de documentos (GED) surge como mais uma ferramenta considerada importante e imprescindível para o gerencia-mento da massa documental. Ela gerencia não apenas documentos digitais, e sim todo e qualquer documento, independente do suporte físico.Para sua implantação, o primeiro passo é criar a infraestrutura necessária: cabeamento, aquisição de servidor, microcomputadores, instalação de redes, aquisição de softwares específicos para cada área etc. Em seguida treinar toda a equipe de usuários, para enfim, pro-ceder aos trabalhos de recebimento, registro, indexação, controle e arquivamento dos documentos.Vantagens da GED: – Interação entre sistemas como correio eletrônico e mensagens instantâneas;– Aumento da disseminação da informação, através do acesso múltiplo a um documento digitalizado;CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS82– Redução de custos com reprografia, duplicidade e extravio;– Rapidez no acesso à informação;– Agilidade no atendimento;– Informações mais precisas;– Redução da área física.PROTOCOLOO protocolo de um arquivo é um serviço auxiliar responsável pelo controle tanto das correspondências recebidas por uma insti-tuição tanto pelo trâmite dos documentos produzidos pela mesma.Não há um padrão para a execução da função exercida pelo protocolo. No entanto, alguns parâmetros são utilizados para a ges-tão desse serviço. No que tange às correspondências temos as se-guintes atividades:Recebimento: receber a correspondência ou outros materiais, separar os particulares dos oficiais, distribuir as correspondências particulares, separar as correspondências oficiais ostensivas das si-gilosas. Abrir, ler, verificar a existência de antecedentes, analisar e classificar as correspondências ostensivas;Classificação: analisar ou interpretar o conteúdo do documen-to, determinar o assunto do mesmo e enquadrá-lo no plano de clas-sificação de documentos adotado pela instituição;Registro: colocar o carimbo com a data, número e outras infor-mações que o documento deve receber;Recibo de entrega: entregar as correspondências ou outros materiais mediante recibo;Expedição: receber a documentação expedida pelos setores da instituição para envio, datar original e cópias, expedir o original e devolver a cópia ao setor responsável;Atendimento: prestar informações de sua área de competên-cia, bem como realizar empréstimos.No que se refere aos documentos produzidos e recebidos pela instituição em decorrência de suas atividades, são atribuições do protocolo:Análise do conteúdo: verificar a existência de despachos em todos os documentos que chegar ao setor;Conservação para preservação: retirar o excesso de objetos metálicos (grampos, clips) e se for imprescindível o uso dos mes-mos, tentar, dentro do possível substituir todos os objetos metáli-cos por objetos de plásticos;Análise da classificação: avaliar se a classificação atribuída está correta (principalmente em caso de pedido de arquivamento defi-nitivo) retificando-a, se for o caso;Arquivamento: arquivar o documento de acordo com os crité-rios adotados;Empréstimo: talvez a mais “especial” das atividades arquivísti-cas, afinal, essa é uma das essências da criação dos arquivos.Controle de empréstimo: controlar através de ficha manual ou sistema.ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: UTILIZAÇÃO DE AGENDA, USO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS, ECONOMIA DE SUPRIMENTOSEquipamentosDiante da necessidade de organizar, gerenciar, os recursos de suporte e manutenção utilizados pelos usuários, surgiu o Departa-mento de Suporte e Manutenção, que tem como objetivo atender às necessidades no que diz respeito ao correto uso e manuseiode equipamentos de informática e outros, como os de comunicação áudio visual, permitindo a qualidade dos mesmos e a adequação de transporte, instalação e configuração. Além disso trabalha com os pedidos de manutenção, instalação e configuração de equipa-mentos obedecendo programação e avaliação dos serviços.A Seção de Suporte tem como objetivo gerenciar, administrar e operar os equipamentos de uso comum aos usuários, bem como prestar suporte aos usuários nos serviços oferecidos e auxiliar na implantação e execução da política de operação e zelo. Manutenção: A Função de Manutenção tem por objetivo prover a manuten-ção e assistência técnica dos equipamentosEsta função aindatem como objetivo a manutenção preven-tiva e corretiva dos equipamentos, promovendo uma vida útil por mais tempo aos mesmos através das aplicações devidas conforme características de cada equipamentoOs equipamentos têm sofrido ao longo dos tempos evoluções importantes:- Os equipamentos são cada vez mais automatizados. Tornam--se mais compactos, mais complexos e são utilizados de forma mais intensa.- Os equipamentos são mais “caros” (investimentos mais ele-vados) com períodos de amortização mais pequenos.- A exigência imposta por novos métodos de gestão da pro-dução, o “Just-in-Time” exige a eliminação total dos problemas e avarias das máquinas.A tendência do mundo atual é das pessoas passarem mais tempo em seu ambiente de trabalho do que no aconchego do seu lar. Por mais que o ambiente de trabalho se torne quase como uma segunda “casa”, o funcionário não deve confundir como deve se comportar ou utilizar os equipamentos da empresa, tudo deve seguir uma linha profissional. O computador utilizado no serviço deve ser usado exclusivamente para o auxílio e para o desempe-nho de suas tarefas durante a carga horária de trabalho. Portanto, a empresa pode monitorar os passos do funcionário, desde que o mesmo esteja ciente disso. A ocorrência mais comum é o monito-ramento do histórico de navegação, tendo unicamente o objetivo de garantir a produtividade e impedir a contaminação por vírus ou o extravio de documentação e informações confidenciais. Com a crescente utilização da internet em práticas ilícitas, as empresas estão dispensando um cuidado maior para que esse tipo de prática não ocorra em suas dependências.Utilizar os equipamentos da empresa para fins pessoais como gravar músicas, filmes, fotos pessoais, etc., podem ser visto com desconfiança pelas empresas, pois podem contaminar o equipa-mento com qualquer tipo de vírus ou fazer com que a máquina se torne mais lenta por causa do excesso de arquivos.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS83Vale lembrar que, em caso de mau uso dos equipamentos, a empresa está amparada pela lei (artigo 462, parágrafo 1º da CLT) para efetuar descontos nos salários “em caso de dano causado pelo empregado, desde que esta possibilidade tenha sido acorda-da (termo de responsabilidade pela integridade dos bens da em-presa assinado no ato da contratação) ou na ocorrência de dolo de sua parte”.5 Os principais materiais existentes num escritório• Computadores: são utilizados para finalidades diversas, sen-do estas, por exemplo, contabilidade, envio de e-mails, apresenta-ções e outras. Atualmente, tamanhos e modelos são vários, o que deverá ser dimensionado de acordo com o propósito do escritório.• Impressoras e máquinas de retalhar de papel (fragmenta-doras): impressoras são completamente vitais para a impressão de documentos importantes, e uma máquina retalhamento é um equipamento de destruição de informações classificadas.• Calculadoras: serve para fazer cálculos mais rápidos.• Máquina de fax: serve para o envio mais rápido e mais fácil de um documento importante. A realidade da digitalização, vale lembrar, ainda não se faz presente em boa parte dos escritórios.• Gavetas e mesas: para guardar documentos e relatórios e, desse modo, auxiliar na organização do escritório. Devem também ser dimensionadas de acordo com propósito do escritório, sem, portanto, perturbar seu bom funcionamento.• Cadeiras: devem ser confortáveis e resistentes, o que irá assegurar um confortável cenário de trabalho e contribuirá para melhor produtividade.• Telefones: importante para a comunicação dentro e fora do escritório.• Material de escrita e papel: o papel físico ainda é uma forma-lidade presente nos escritórios.TelefoneEssencial, é um dos aliados mais importantes da comunicação entre o profissional do secretariado e seus contatos para coleta e envio de informações.Ele deve ficar sobre a mesa, ao alcance fácil. E, no caso de ser uma central PABX, o profissional deve ter acesso à lista com os ra-mais dos outros setores para transmitir e atender várias ligações.O profissional deve, portanto, se informar primeiramente so-bre o funcionamento adequado do aparelho para, assim, evitar sua má ou subutilização. FaxFunciona também como telefone, mas com uma vantagem: re-cebe e envia dados escritos. Ainda é utilizado em algumas empre-sas para recebimento de cópias de diversos documentos, cotações e comprovantes.O aparelho deve ser recarregado com bobinas de papel especí-fico. Para haver a transmissão de documentos via fax, é necessário que seja liberado, por parte do destinatário, um sinal eletrônico. Portanto, o funcionário deve conhecer também o funcionamento deste equipamento.5 Fonte: www.brasilescola.uol.com.brFotocopiadoras ou xeroxServem para fazer cópias de documentos. É importante que o funcionário domine seu funcionamento, sabendo, por exemplo, como substituir tintas ou tonners e recarregar as folhas de papel. Alguns modelos de fotocopiadoras possuem portas USB e traba-lham em rede, funcionando também como impressora.Deverá estar em local propício, prático e de livre acesso, para que não atrapalhe a rotina.CalculadorasSão importantes por realizar operações matemáticas de forma rápida. No caso da secretária ou secretário, que fica muitas vezes responsável pelo pagamento e recebimento de contas, é indispen-sável ter uma calculadora sempre àmão.AgendaA agenda representa o trabalho da escritório, é a organização evidenciada em páginas. É responsável por lembrar eventos, provi-dências, pagamentos e tudo mais que o funcionário não daria con-ta de lembrar se não houvesse o registro. Alguns objetos como canetas, blocos de anotações, furadores, grampeadores, carimbos, clips e tesouras são muito úteis e devem estar sempre acessíveis na rotina diária do escritório. São peque-nos no tamanho, mas tornam-se importantes, principalmente, em tarefas simples e que requerem rapidez.Organizar uma agenda não é uma tarefa tão fácil quanto pare-ce. É preciso que as partes envolvidas trabalhem em conjunto para que ela funcione perfeitamente.Um secretário não pode organizar a agenda de seu diretor sozi-nha, ela precisa da colaboração dele para que todos os compromis-sos sejam cumpridos conforme a necessidade.Alguns executivos costumam decidir seus compromissos sem-pre de ultima hora. E quem acaba prejudicada é a secretária, que precisa reorganizar novamente todos os compromissos.Mas se seu diretor costuma seguir sua agenda a risca, segue algumas dicas importantes antes de confirmar um compromisso:* Precisa confirmar a presença dele em uma reunião? Antes de dizer “sim, ele estará presente.” É necessário que você o comunique primeiro. Assim, você não corre o risco de confirmar justamente nos dias que ele estará ausente do escritório.* Não sabe quanto tempo vai durar a reunião? No dia que for agendar já se informe qual será o prazo necessário para a mesma, assim você consegue deixar tempo suficiente.* Lembre de deixar 15 minutos a mais, geralmente reuniões de negócios costumam se estender um pouco mais.* Deixe um pequeno intervalo de 15 minutos a cada duas ho-ras de compromissos. Neste tempo você consegue passar um reca-do importante, seu diretor uma ligação que seja necessária ou até mesmo tomar um cafezinho.* Logo que chegar ao escritório, revise toda a agenda e passe os compromissos para seu diretor. Alguns preferem receber via e-mail, telefone, mensagem no celular e até a tradicional agenda de papel.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS84PARA O PROFISSIONAL SE ORGANIZAR MELHOR1. Coloque tudo no papelO primeiro passo para o profissional se organizar melhor é colo-car tudo no papel, preferencialmente em uma agenda. Isso permi-tirá que você minimize as chances de esquecer algum compromisso e ainda dará a possibilidade de consultar as suas tarefas, procurar por números de telefone ou observar os detalhes de seus afazeres.O ideal mesmo é que você consigafazer isso no dia anterior ou, no máximo, de manhã cedo, antes de uma reunião, por exemplo. Quanto mais antecedência, mais tempo você terá para elaborar o seu planejamento e menores serão as chances de que você se es-queça de algo. Escolha a alternativa que melhor se encaixa no seu gosto pessoal.2. Defina bem as prioridadesOutra ação importante para o profissional se organizar melhor é traçar uma boa definição de suas prioridades, percebendo quais tarefas são realmente essenciais e quais não são. Não fique com a consciência pesada por fazer isso, pois nem todos os compromissos agendados têm a mesma importância para você e para o sucesso do seu empreendimento.Quando estiver definindo a sua lista, determine quais são os assuntos de maior relevância. Uma boa ideia é colocar números à frente dos seus afazeres, em ordem crescente de relevância. Não gaste horas preciosas e nem priorize temas que pouco tendem a aumentar a sua produtividade, por exemplo.3. Use as listas a seu favorComo dissemos, definir suas prioridades é fundamental e, para fazer isso de maneira correta, você pode usar listas. Comece pelas atividades recorrentes e importantes, como contato com os clien-tes, pagamento de contas mensais e outras. Depois, organize as ta-refas por prioridades, separando o que precisa ser feito em cada dia e o que é mais flexível.Para finalizar essa etapa, crie checklists com o que deve ser concluído e aproveite para assinalar, no papel, quando cumprir es-sas tarefas. Você pode listar, por exemplo, todas as contas e ir mar-cando as que já foram pagas.4. Não ignore os detalhesOutra atitude primordial para o profissional se organizar me-lhor é dar o devido valor para os detalhes. Mesmo com a necessi-dade de manter uma perspectiva abrangente no seu dia a dia, você precisa dar uma atenção especial para alguns pormenores. Procure descrever os seus compromissos de forma detalhada e sistemática, para que nada seja deixado para trás.5. Tenha uma agenda organizadaA melhor maneira de organizar sua rotina é registrar todas as atividades diárias e os compromissos do mês. Tenha uma agenda organizada, seja ela do tipo caderno para anotações ou digital, no celular, smartphone ou tablet.Lembre-se de que o importante é ter onde anotar tudo. É fun-damental registrar os compromissos em seus respectivos horários e datas, com os tempos de duração correspondentes.Por meio dessa estratégia, você consegue ter uma gestão me-lhor da sua atividade e ainda é possível programar lembretes horas ou dias antes dela, evitando que se esqueça de algo. Não duvide: agendas são sempre ótimas opções!6. Planeje em longo prazoOrganizar o tempo é mais difícil se pensarmos apenas nos mo-mentos imediatos. Por isso mesmo, planejar em longo prazo é sem-pre uma boa estratégia, mesmo que seja preciso fazer mudanças eventuais na sua lista de compromissos. Assim, pelo menos, você pode ter uma ideia do que é necessário finalizar e de quais serão os períodos mais conturbados.Isso é especialmente positivo para aquelas pessoas que têm mania de deixar tudo para a última hora. Se você escolher cumprir apenas uma tarefa indispensável nos primeiros dias da semana, por exemplo, saberá ao certo o número de dias pelos quais poderá dis-tribuir o restante de seus compromissos. Isso reduz a pressão e o desgaste do seu ofício.7. Fique de olho no calendárioPara planejar em longo prazo, você precisa ficar de olho no ca-lendário. E, por isso mesmo, o ideal é ter uma folhinha na sua mesa de trabalho, seja no home-office ou no escritório da empresa. Use-a para marcar os dias em que tem algo importante.Não é preciso anotar os detalhes nas suas páginas, pois você já terá feito isso no papel ou na agenda. No entanto, apenas sinalizar que tem alguma tarefa ou evento naquele dia já é de grande valia. Manter essa visualização acessível faz com que você não se esqueça de nada!Conte com os aplicativosA tecnologia pode ser uma forte aliada da sua rotina e, para modernizar ainda mais esse processo de organização do seu dia a dia, você pode utilizar aplicativos instalados no seu smartphone ou tablet. A maioria desses programas é integrada, fornecendo a função de calendário e agenda, com lembretes, listas de tarefas e anotações.O próprio Google oferece a ferramenta Google Agenda, que é gratuita e integra seu e-mail no computador, sincronizando seu dis-positivo móvel, com lembretes personalizados por e-mail, SMS ou pop-up, por exemplo. Vale a pena pesquisar e escolher o melhor aplicativo para a sua necessidade.9. Organize o seu espaçoAlém de organizar a agenda por meio de todas essas atitudes, é muito importante que você tenha um espaço bem-arranjado para o cumprimento adequado de suas tarefas, tanto no trabalho quanto em casa. Um ambiente limpo e sem bagunça diminui a perda de tempo com distrações ou mesmo com a procura de itens que você não sabe onde estão.Documentos importantes, por exemplo, devem ser guarda-dos em gavetas de fácil acesso, porém seguras, de forma que você evite perder toda essa papelada. Além disso, vale a pena apostar nos documentos digitais, que não gastam papel ou espaço e ficam acessíveis a um clique, em qualquer local que tenha conexão com a internet.10. Divida bem o seu tempoÉ fundamental que você divida o seu tempo entre trabalho, la-zer e família. Não dá para sacrificar um ou outro: então, organize-se de forma a não prejudicar nenhum dos pilares de sua vida. Se o seu horário é comercial, não leve trabalho para casa fora desse período.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS85Já se a sua agenda tem mais flexibilidade ou é imprevisível, se-pare momentos do dia para passar com a família e os amigos. Tam-bém é importante que você não exagere na quantidade de compro-missos. Muitas vezes, pecamos por querer fazer tudo de uma vez e, como consequência, acabamos não realizando nada.Pouco adianta se programar para muitas coisas se, depois, você não conseguir cumprir metade delas. Mire em um número possível de ser cumprido e vá experimentando a sua capacidade diária de produtividade.11. Estipule uma hora para terminarEspecialmente quando se começa a empreender ou quando trabalha como autônomo, a tentação de esticar o período de expe-diente é imensa, pois é você que precisará arcar com prejuízos ou experimentará os louros da lucratividade. No entanto, por mais que seja difícil, é muito importante estipular uma hora para terminar e, principalmente, cumprir essa determinação.Aumentar demasiadamente suas horas de trabalho não terá os efeitos que você imagina, pois invariavelmente haverá uma queda no desempenho devido ao cansaço e ao estresse. Para alcançar me-lhores resultados, é importante que você conheça os seus limites e não os ultrapasse de forma corriqueira.Pen driveO pen drive é um dispositivo portátil que armazena arquivos de computador. Com uma quantidade razoável de espaço para guardar documentos em formato digital, os pen drives têm se tor-nado essenciais na rotina do profissional da secretaria.Com ele, é possível transferir arquivos para outros computa-dores, além de guardar modelos de cartas e demais documentos necessários na rotina secretarial.ComputadorO computador é uma ferramenta essencial para melhorar o desempenho do profissional num escritório. Ligado em rede e co-nectado à internet, alcança outros setores do local de trabalho e outras empresas através de sites e e-mails.Para usufruir ao máximo dos recursos do computador, é ne-cessário que a secretária ou secretário tenha, ao menos, conheci-mentos básicos na área de informáticaImpressorasSão utilizadas em conjunto com o computador e servem para imprimir diversos documentos. O profissional deverá, também, sa-ber manusear essa ferramenta. Geralmente, estão conectadas ao computador e ficam próxi-mas deste. No caso de ser utilizada em rede, é necessário que, ime-diatamente após enviar a solicitação de impressão pelo computa-dor, o funcionáriová até o local de saída do documento que foi impresso. Há opções de impressões em preto e branco e coloridas.Equipamentos para eventosAlém de conhecer os equipamentos usados em sua rotina diária, o funcionário precisa dominar o funcionamento de alguns equipamentos usados em eventos como congressos, reuniões, apresentações e etc.Tais equipamentos tornam as apresentações e reuniões mais objetivas, atrativas e organizadas. Veja a seguir alguns equipamen-tos usados nestes eventos: Flip chartO flip chart (ou cavalete) é utilizado em apresentações meno-res. Corresponde a um grande bloco de papel, colocado em frente ao público, onde o apresentador, com um pincel atômico, expõe suas ideias.NotebookTrata-se de um computador portátil e recarregável por bate-ria. Sendo assim, é mais leve e compacto. Pode ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade.Geralmente, contém tela de LCD (cristal líquido), acoplando teclado, mouse (touchpad), unidade de disco rígido, portas para conectividade USB e de rede, saída para VGA, HDMI, portabilidade para fax/modem e gravadores de CD/DVD. Em várias atividades, é utilizado como substituto do computador convencional.RetroprojetorÉ, com certeza, o recurso mais moderno para se utilizar em apresentações. Geralmente, trabalha em conjunto com o note-book ou computador, refletindo em uma tela o projeto criado pelo usuário. Essa apresentação pode conter vídeos, imagens, sons, textos e tudo o mais que seja necessário demonstrar no evento.Aparelho de DVDDesde seu lançamento, os aparelhos de DVD se aprimoraram em substituir com sucesso os videocassetes. A tecnologia trouxe uma melhor sincronização entre áudio e vídeo, além de oferecer uma variedade de recursos para atender as mais atuais e diversas necessidades, como conexão HDMI, entrada USB, leitura de arqui-vos de música e imagem.Portanto, ele pode também ser utilizado numa reunião, ou apresentação para demonstração de arquivos de vídeo, som ou imagem.MicrofonesO uso de microfones é essencial na maioria das apresentações, principalmente se o público for grande. É importante garantir o bom funcionamento do equipamento, no mínimo, um dia antes da apresentação. Caso haja algum problema, providencie a solução o mais rápido possível.Programas e sistemas do computadorAlém dos equipamentos, o funcionário muitas vezes precisa utilizar sistemas de computador específicos para seu atendimento e agendamento. Ele deve, portanto, ser capacitado no programa usado em sua empresa e, sempre que tiver dúvidas, entrar em con-tato com o responsável pelo suporte do sistema usado.Como exemplo, há os programas administrativos de agenda-mento e controle financeiro, que muitas vezes, o próprio funcio-nário precisa utilizar para agendar compromissos, consultas de pacientes, programar pagamentos e recebimentos relacionados à sua atividade e etc.Como visto, é importante que o funcionário tenha acesso a diferentes tipos de equipamentos e conheça o funcionamento dos sistemas usados em seu computador para otimizar seu trabalho e seu apoio ao executivo da empresa.66 Fonte: www.grancursosonline.com.brCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS86Uma visão geral do softwareUso e conservaçãoDiante da necessidade de organizar, gerenciar, os recursos de suporte e manutenção utilizados pelos usuários, surgiu o Departa-mento de Suporte e Manutenção, que tem como objetivo atender às necessidades no que diz respeito ao correto uso e manuseio de equipamentos de informática e outros, como os de comunicação áudio visual, permitindo a qualidade dos mesmos e a adequação de transporte, instalação e configuração. Além disso trabalha com os pedidos de manutenção, instalação e configuração de equipa-mentos obedecendo programação e avaliação dos serviços.A Seção de Suporte tem como objetivo gerenciar, administrar e operar os equipamentos de uso comum aos usuários, bem como prestar suporte aos usuários nos serviços oferecidos e auxiliar na implantação e execução da política de operação e zelo. Manutenção:A Função de Manutenção tem por objetivo prover a manuten-ção e assistência técnica dos equipamentos.Esta função ainda tem como objetivo a manutenção preven-tiva e corretiva dos equipamentos, promovendo uma vida útil por mais tempo aos mesmos através das aplicações devidas conforme características de cada equipamento.Os equipamentos têm sofrido ao longo dos tempos evoluções importantes:- Os equipamentos são cada vez mais automatizados. Tornam--se mais compactos, mais complexos e são utilizados de forma mais intensa.- Os equipamentos são mais “caros” (investimentos mais ele-vados) com períodos de amortização mais pequenos.- A exigência imposta por novos métodos de gestão da pro-dução, o “Just-in-Time” exige a eliminação total dos problemas e avarias das máquinas. A tendência do mundo atual é das pessoas passarem mais tempo em seu ambiente de trabalho do que no aconchego do seu lar. Por mais que o ambiente de trabalho se torne quase como uma segunda “casa”, o funcionário não deve confundir como deve se comportar ou utilizar os equipamentos da empresa, tudo deve seguir uma linha profissional. O computador utilizado no serviço deve ser usado exclusivamente para o auxílio e para o desempe-nho de suas tarefas durante a carga horária de trabalho. Portanto, a empresa pode monitorar os passos do funcionário, desde que o mesmo esteja ciente disso. A ocorrência mais comum é o monito-ramento do histórico de navegação, tendo unicamente o objetivo de garantir a produtividade e impedir a contaminação por vírus ou o extravio de documentação e informações confidenciais. Com a crescente utilização da internet em práticas ilícitas, as empresas estão dispensando um cuidado maior para que esse tipo de prática não ocorra em suas dependências.Utilizar os equipamentos da empresa para fins pessoais como gravar músicas, filmes, fotos pessoais, etc., podem ser visto com desconfiança pelas empresas, pois podem contaminar o equipa-mento com qualquer tipo de vírus ou fazer com que a máquina se torne mais lenta por causa do excesso de arquivos.Vale lembrar que, em caso de mau uso dos equipamentos, a empresa está amparada pela lei (artigo 462, parágrafo 1º da CLT) para efetuar descontos nos salários “em caso de dano causado pelo empregado, desde que esta possibilidade tenha sido acorda-da (termo de responsabilidade pela integridade dos bens da em-presa assinado no ato da contratação) ou na ocorrência de dolo de sua parte”. Cadeia de suprimento no setor público, como funciona?Cadeia de suprimento no setor público: O setor público é um dos maiores consumidores de bens e serviços. Mas ao contrário da iniciativa privada, que tem mais liberdade para gerir sua cadeia de suprimentos, o setor público tem que seguir os ditames da Lei de Licitação e Contratos Administrativos (Lei Federal 8.666/93) e Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).Os gestores não podem gastar o dinheiro público sem prestar contas à sociedade. Cabe aos gestores públicos atender as deman-das da população no menor tempo e custo possível e com qualida-de total, mas só podem fazer o que a legislação autoriza (ato vin-culado).Logística na organização públicaO papel da logística é fazer a gestão do fluxo de bens e serviços ao longo da cadeira produtiva para que as mercadorias e serviços cheguem ao consumidor final no momento certo, empregando to-dos os métodos e tecnologias necessárias para reduzir os custos operacionais.Na administração pública a logística é de suma importância, dada a necessidade de atender as demandas da população no tempo certo, com eficiência e eficácia. Como os processos de con-tratações públicas são mais lentos – quando comparados com as compras da iniciativa privada – é fundamental manter uma gestão efetiva de suprimentos para não deixar de atender a população de-vido à falta de materiais, equipamentos e serviços terceirizados.Cada processo precisa ser otimizado para se alcançar os resul-tados desejados. Isto implica em efetividade na gestão de estoques e contratos, pois os processos licitatórios são demorados e as com-pras e contratações emergenciais não devem ser uma rotina da ges-tão pública.Cadeia de suprimento no setor públicoA cadeia de suprimentos no setor público envolve os canais:- Compras de matérias-primas;- Bens e serviços;- Produção;- Estocagem;- Distribuição.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS87Em cada etapa, há fluxo de informações e sistemas operacio-nais, os quais garantem a entrega de bens e serviços ao destino certo. Como a cadeia de suprimentos no setor público é sistêmica, planejamento e controle são essenciais para a continuidade de pro-cessos em cada etapa da cadeia de suprimentos no setor público.O gerenciamento da cadeia de suprimentos do setor público torna-se mais efetivo quando combina Tecnologia de Informação e as ferramentas do Governo Eletrônico.Processo de compras públicasAs contratações governamentais são realizadas através de pro-cessos licitatórios. A Lei de Licitações (Lei Federal 8.666/93) define as modalidades e tipos de licitações que devem ser realizadas pelo setor público com a finalidade de contratar bens e serviços. Há di-versas etapas a serem cumpridas, desde a solicitação de compras até o fornecimento dos bens e/ou serviços contratados.Quando não existe eficiência na gestão de suprimentos e con-tratos os órgãos públicos não conseguem realizar plenamente suas funções, deixando a população, muitas vezes, sem atendimentos básicos nos serviços de saúde, educação, limpeza pública, entre outros.Modalidades de licitaçãoAs modalidades de licitação são as seguintes: concorrência pú-blica, tomada de preços, carta-convite, pregão (eletrônico ou pre-sencial), leilão e concurso. As propostas são julgadas com base no menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance (lei-lões). Como as compras públicas são realizadas através de licita-ções, não existe um processo de negociação com fornecedores. As propostas são analisadas por uma comissão e todos os processos são fiscalizados pelo poder legislativo e tribunal de contas estadual.Existe também o Sistema de Registro de Preços, utilizado nas modalidades de concorrência pública e pregão. Para compor esse banco de dados também é necessário fazer licitações para selecio-nar as empresas que poderão ser convocadas para fornecer produ-tos e serviços a órgãos públicos.Registro Cadastral de FornecedoresO artigo 34 da Lei de Licitações estabelece que os órgãos e as entidades governamentais devem fazer os registros cadastrais de fornecedores. O Certificado de Registro Cadastral é um documento, válido por 12 meses, que reúne informações gerais sobre empresas que desejam fornecer a órgãos públicos. As informações contidas no CRC referem-se à habilitação jurídica, regularidade fiscal e tri-butária.Como gerenciar o cadastro de fornecedores do setor público?O gerenciamento do cadastro de fornecedores é mais efetivo quando é realizado através de um programa computacional inte-grado a outros bancos de dados para a validação de informações importantes como CNPJ, CPF e endereço da empresa.O e-fornecedor é um software que possibilita o cadastramento online de fornecedores do setor público. O programa consulta os bancos de dados das Receitas Federal e Estadual para validar os da-dos relativos ao CNPJ e Inscrição Estadual, e o banco de dados dos Correios para validar informações relativas ao endereço e CEP.Com o e-fornecedor é possível atualizar automaticamente di-versas certidões de fornecedores. As informações armazenadas pelo e-fornecedor formam um histórico de pessoas físicas e jurídi-cas que desejam fornecer produtos e serviços a órgãos públicos. É um sistema seguro e eficaz, que organiza o cadastro de fornecedo-res de maneira efetiva.O e-fornecedor é aderente à Lei de Licitações (Lei 8.666/93). O software pode ser customizado conforme as necessidades do ente público e possui várias opções de configuração. Com o e-fornecedor é possível melhorar o processo de registro cadastral.Um dos objetivos do gerenciamento da cadeia de suprimentos do setor público é encontrar as fontes de abastecimento sempre que for necessário adquirir produtos e serviços para atender as de-mandas da administração pública, nas áreas de saúde, educação, alimentação escolar, limpeza urbana, atendimento ao cidadão, ser-viços de engenharia, entre outras.Por esta razão, é fundamental manter um cadastro de fornece-dores efetivo, capaz de gerar relatórios importantes para agilizar os processos de compras governamentais. Isto é possível com o uso de tecnologias de informação e sistemas integrados. O e-fornecedor é um desses recursos que otimizar os registros cadastrais para com-pras futuras.A modernização da administração pública proporciona diversos benefícios, entre os quais a transparência na gestão, otimização dos processos da cadeia de suprimentos, economia de tempo e recur-sos públicos.Com uma plataforma virtual, o setor público é capaz de man-ter um cadastro de fornecedores bem completo, atualizado e ainda consegue reduzir a quantidade de arquivos de documentos impres-sos. Além disso, como os fornecedores não terão que comparecer ao órgão público para efetuar o cadastro os funcionários poderão dedicar o tempo que seria usado no atendimento pessoal para exe-cutar outras tarefas. O e-fornecedor reduz a burocracia e proporcio-na mais agilidade ao serviço público.COMUNICAÇÃO INTERPESSOALSer um comunicador habilidoso é essencial para ser um bom administrador e líder de equipe. Mas a comunicação também deve ser administrada em toda a organização. A cada minuto de cada dia, incontáveis bits de informação são transmitidos em uma organiza-ção. Serão discutidas as comunicações de cima para baixo, de baixo para cima, horizontal e informal nas organizações.Comunicação de Cima Para BaixoA comunicação de cima para baixo refere-se ao fluxo de infor-mação que parte dos níveis mais altos da hierarquia da organização, chegando aos mais baixos. Entre os exemplos estão um gerente pas-sando umas atribuições a sua secretária, um supervisor fazendo um anúncio a seus subordinados e o presidente de uma empresa dando uma palestra para sua equipe de administração. Os funcionários de-vem receber a informação de que precisam para desempenhar suas funções e se tornar (e permanecer) membros leais da organização.Muitas vezes, os funcionários ficam sem a informação adequa-da. Um problema é a sobrecarga de informação: os funcionários são bombardeados com tanta informação que não conseguem ab-sorver tudo. Grande parte da informação não é muito importante, mas seu volume faz com que muitos pontos relevantes se percam.Quanto menor o número de níveis de autoridade através dos quais as comunicações devem passar, tanto menor será a perda ou distorção da informação.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS88Administração da comunicação de cima para baixoOs administradores podem fazer muitas coisas para melhorar a comunicação de cima para baixo. Em primeiro lugar, a administra-ção deve desenvolver procedimentos e políticas de comunicação. Em segundo lugar, a informação deve estar disponível àqueles que dela necessitam. Em terceiro lugar, a informação deve ser comu-nicada de forma adequada e eficiente. As linhas de comunicação devem ser tão diretas, breves e pessoais quanto possível. A infor-mação deve ser clara, consistente e pontual - nem muito precoce nem (o que é um problema mais comum) muito atrasada.Comunicação de Baixo Para CimaA comunicação de baixo para cima vai dos níveis mais baixos da hierarquia para os mais altos.Os administradores devem facilitar a comunicação de baixo para cima. Mas os administradores devem também motivar as pessoas a fornecer informações valiosas. Comunicação HorizontalMuita informação precisa ser partilhada entre pessoas do mes-mo nível hierárquico. Essa comunicação horizontal pode ocorrer entre pessoas da mesma equipe de trabalho. Outro tipo de comuni-cação importante deve ocorrer entre pessoas de departamentos di-ferentes. Por exemplo, um agente de compras discute um problema com um engenheiro de produção, ou uma força-tarefa de chefes de departamento se reúne para discutir uma preocupação particular.Especialmente em ambientes complexos, nos quais as decisões de uma unidade afetam a outra, a informação deve ser partilhada horizontalmente. Comunicação Formal e InformalAs comunicações organizacionais diferem em sua formalidade. As comunicações formais são oficiais, episódios de transmissão de informação sancionados pela organização. Podem mover-se de bai-xo para cima, de cima para baixo ou horizontalmente, muitas vezes envolvendo papel.A comunicação informal é menos oficial.A função de controle está relacionada com as demais funções do processo administrativo: o planejamento, a organização e a di-reção repercutem nas atividades de controle da ação empresarial. Muitas vezes se torna necessário modificar o planejamento, a orga-nização ou a direção, para que os sistemas de controle possam ser mais eficazes.A avaliação intimida. É comum os gerentes estarem ocupados demais para se manterem a par daquilo que as pessoas estão fa-zendo e com qual grau de eficiência. É quando gerentes não sabem o que seu pessoal está fazendo, não podem avaliar corretamente. Como resultado, sentem-se incapazes de substanciar suas impres-sões e comentários sobre desempenho - por isso evitam a tarefa.Mas quando a seleção e o direcionamento são feitos correta-mente, a avaliação se torna um processo lógico de fácil implemen-tação. Se você sabe o que seu pessoal deveria fazer e atribui tare-fas, responsabilidades e objetivos com prazos a cada funcionário especificamente, então você terá critérios com os quais medir o de-sempenho daquele indivíduo. Nessa situação, a avaliação se torna uma simples questão de determinar se, e com que eficiência, uma pessoa atingiu ou não aquelas metas.Os gerentes costumam suor que se selecionarem boas pessoas e as direcionarem naquilo que é esperado, as coisas serão bem fei-tas. Eles têm razão. As coisas serão feitas, mas se serão bem feitas e quanto tempo levará para fazê-las são fatores incertos. A avaliação permite que se determine até que ponto uma coisa foi bem feita e se foi realizada no tempo certo. De certa forma, a avaliação é como um guarda de trânsito. Você pode colocar todas as placas indica-doras de limite de velocidade do mundo: não serão respeitadas a não ser que as pessoas saibam que as infrações serão descobertas e multadas.Isso parece lógico, mas é surpreendente quantos gerentes adiam continuamente a avaliação enquanto se concentram em atribuições urgentes mas, em última análise, menos importantes. Quando a avaliação é adiada, os prazos também são prorrogados, porque funcionários começam a sentir que pontualidade e qualida-de não são importantes. Quando o desempenho cai, mais respon-sabilidades são deslocadas para o gerente - que, assim, tem ainda menos tempo para direcionar e avaliar funcionários.Conduzir eficientemente processos de comunicação interpes-soal e trocar feedback de forma motivadora têm sido um grande desafio na liderança de equipes e grupos de trabalho em geral.Sendo assim, o profissional precisa aprender a administrar:- A correta utilização da comunicação verbal e não verbal- A comunicação como elemento de integração e motivação na empresa - Competências técnicas e humanas- Como o ouvinte percebe a sua comunicação- Gerenciamento de relações- Resolução de conflitos- Como ouvir melhor: a arte de esclarecer e confirmar- Como especificar méritos e sugerir mudanças- A importância de argumentar para os valores do outroProcesso comunicacionalO processo comunicacional tem como maior objetivo a intera-ção humana, buscando o estabelecimento das relações e o entendi-mento entre os indivíduos. Desde os tempos antigos, Aristóteles já dizia que: (...) devemos olhar para três ingredientes na comunicação: quem fala, o discurso e a audiência. Ele quis dizer que cada um des-tes elementos é necessário à Comunicação e que podemos organi-zar nosso estudo do processo sob estes três títulos: 1) a pessoa que fala; 2) o discurso que faz; 3) a pessoa que ouve.É interessante notar que praticamente todos os modelos atu-ais de processos comunicacionais são parecidos com o de Aristó-teles, sendo que o que mudou foi a complexidade com que eles estão sendo abordados. As primeiras abordagens da Comunicação defendiam um pro-cesso comunicacional constituído por apenas quatro elementos fundamentais: emissor, receptor, mensagem e meio. Já as abor-dagens mais recentes da Comunicação, defendem que o processo é desencadeado por oito elementos, são eles: objetivos, emissor, mensagem, meio, receptor, significado, resposta e situação. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS89Todos os elementos do processo são interdependentes e de-vem seguir uma ordem, para que haja uma integração lógica entre esses elementos e o próprio processo comunicacional. A seguir, os componentes do processo serão especificados um a um: Situação: A situação pode ser considerada a circunstância na qual as mensagens são passadas do emissor ao receptor. “Todos os pro-cessos de Comunicação acontecem em determinada situação, seja ela favorável ou desfavorável. A situação real que deve ser conside-rada, no processo de Comunicação, é aquela percebida e sentida pelo receptor e não aquela vivida ou sentida pelo emissor”. Para que a transmissão da mensagem seja considerada eficaz, deve-se procurar a situação mais favorável, pois se o emissor procurar co-municar-se em uma situação desfavorável poderá acontecer que o receptor não lhe dará a atenção devida e, consequentemente, não entenderá a mensagem que lhe foi transmitida. Objetivos: Podem ser caracterizados como os estímulos que levam o emis-sor a transmitir a mensagem. Como a Comunicação é um processo de interação, na qual as pessoas integram-se umas com as outras, os objetivos podem ser considerados como “os interesses” que le-varam o emissor a interagir com o receptor. Alguns exemplos de objetivos: ouvir opiniões a respeito de algo ou dar um aviso sobre o churrasco de fim do final de semana. Além dos objetivos serem um interesse que o emissor tem em relação ao receptor, alguns autores lançam uma reflexão intrínseca de que os objetivos também devem chamar a atenção de quem re-cebe a mensagem, porque senão o receptor não se sentirá atraído e também não verá utilidade alguma na mensagem. Desta forma, para que o receptor perceba a utilidade da mensagem, o emissor deve conhecer as necessidades, os gostos, ações, pensamentos, crenças e valores de quem vai receber a mensagem, pois só assim a Comunicação valerá a pena. É imprescindível a clareza dos objeti-vos, pois sem isso, o processo não ocorre eficazmente. Emissor: É o agente do processo de Comunicação, ou seja, é a pessoa que tem uma mensagem para comunicar. Ele é a fonte ou a ori-gem do processo de Comunicação. Além disso, é quem vai tomar a iniciativa de se comunicar e buscar a interação com as outras pessoas, a fim de alcançar o seu objetivo. Para alcançar a eficácia da Comunicação o emissor tem que ter como requisitos fundamentais: - Habilidades: para que possa falar, ler, ouvir e raciocinar; - Atitudes: por influenciar o comportamento e por estarem re-lacionadas a ideias pré-concebidas, quanto a vários assuntos, as co-municações são influenciadas por determinados tipos de atitudes que as pessoas tomam; - Conhecimento: a extensão e profundidade do conhecimento das pessoas sobre - Um assunto pode restringir (se o assunto não é de conheci-mento do emissor) ou ampliar (quando o receptor não compreende a mensagem que está sendo transmitida) o campo comunicacional; - Sistema sociocultural: asituação cultural em que o emissor se situa, com suas - Crenças, valores e atitudes influencia o tempo todo a sua fun-ção de comunicador. Um requisito significativo no contexto organizacional é a repre-sentatividade do emissor, ou seja, a posição hierárquica exercida pelo emissor, que é de fundamental importância para a credibilida-de da mensagem a ser comunicada. Mensagem: É o que vai ser comunicado pelo emissor. Deve estar adequa-da ao nível cultural, técnico e hierárquico do receptor. É composta por conteúdo e forma. O conteúdo representa o que será transmitido e depende dos objetivos do processo comunicacional. Não deve ser insuficiente ou excessivo, deve comunicar o essencial, frente aos objetivos a se-rem alcançados pelo emissor. O conteúdo também “deve ter uma sequencia lógica, ou seja, um início (objetivos), um meio e um fim (conclusões).” A forma é a maneira pela qual a mensagem é transmitida. As formas básicas são as verbais e as não verbais. As verbais podem ser orais e escritas (palavras, letras, símbolos). Já as não verbais, podem ser gestuais (mímicas, movimentos corpo-rais), vocais (timbre de voz e entonação) e espaciais (local físico e layout). (...) não há uma forma melhor do que a outra. A escolha da forma depende de um conjunto de fatores, dentre os quais os mais relevantes são: rapidez requerida (na transmissão da mensagem, na obtenção das respostas); quantidade de receptores; localização geográfica dos receptores; necessidade de formalizar a mensagem; necessidade de consultas posteriores sobre a mensagem; comple-xidade do assunto tratado; facilidade de retenção da mensagem (lembrança) Além disso, também se destaca que um único processo pode utilizar mais de uma forma de Comunicação. Um exemplo de con-teúdo e formas diferentes de se transmitir a mensagem pode ser: demissão de um colaborador da Organização (conteúdo) – comuni-cada por e-mail a todos os outros colaboradores (forma não verbal) ou na reunião pelo gerente (forma verbal). Meio: Pode ser chamado, também, de canal ou veículo de transmis-são. Como a própria denominação já diz, o meio é o recurso utiliza-do pelo emissor para transmitir a mensagem. O meio “é determina-do pelos requisitos de forma da mensagem a ser transmitida e da resposta a ser obtida.” Ou seja, o meio de Comunicação está asso-ciado à forma verbal ou não verbal de transmissão da mensagem, isso quer dizer que, dependendo das situações específicas de cada mensagem, o meio pode ser caracterizado de várias formas, desde a voz humana à televisão e até pelo fax ou pelo e-mail. Vale ressaltar que não existe um meio ou uma forma melhor que o outro, existe, sim, um mais adequado, de acordo com as características da mensagem a ser transmitida. “O requisito fun-damental na escolha do meio é que ele não provoque ruído” nas mensagens, pois o ruído é uma interferência que prejudica a trans-missão da mensagem, comprometendo a recepção da mesma, ou seja, a decodificação da mensagem pelo receptor. Para que haja um melhor entendimento do significado de ruído, vale a pena exem-CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS90plificar: uma linha cruzada do telefone, um documento sujo ou borrado, alguém que fale muito baixo, um ambiente de trabalho desconfortável, etc. Receptor: É quem recebe a Comunicação, ou seja, é o foco da comuni-cação. É ele quem vai reagir ao estímulo promovido pelo emissor. Sem o receptor, não há Comunicação, pois se o receptor não faz parte do processo, o emissor não tem para quem comunicar a sua mensagem e, consequentemente, não terá uma resposta. Sendo assim, pode-se dizer que todo o processo de Comunica-ção deve ser direcionado de acordo com as características do recep-tor. A seguir algumas características que, assim como o emissor, o receptor necessita ter, para que a Comunicação seja eficaz: (...)assim como o emissor foi limitado por suas habilidades, ati-tudes, conhecimento e sistema sociocultural, o receptor é restringi-do da mesma maneira. Assim como o emissor deve ter habilidades de escrever ou falar, o receptor deve ser hábil em ler ou ouvir, e ambos devem ser capazes de raciocinar. O conhecimento, atitudes e formação cultural de alguém influenciam a sua capacidade de re-ceber, assim como o fazem com a capacidade de enviar mensagens. Significado: É a compreensão da mensagem, no seu sentido correto. É o ‘entendimento comum’ da mensagem entre o emissor e o recep-tor. Isto ocorre quando o emissor e o receptor entendem da mes-ma forma a mensagem. Portanto, quando o receptor interpreta a mensagem da mesma forma que o emissor quis transmiti-la, pode-se dizer que o receptor captou o significado da mensagem. Quando a mensagem é transmitida pelo emissor, ela é codifica-da e quando é recebida pelo receptor, ela é decodificada. As codifi-cações e decodificações são compostas por um conjunto de signos, utilizados pelas pessoas para representar seus pensamentos, a rea-lidade em que vivem etc. Os signos devem expressar a mesma coisa para o emissor e para o receptor, ou seja, o significado que o objeto porta para o emissor deve ser o mesmo que o doreceptor. Caso isso não ocorra, a mensagem não será transmitida eficazmente, já que a interpreta-ção do receptor não é a correta ou a esperada pelo emissor. Mas, mesmo que o significado seja o mesmo, para o emissor e para o receptor, não se pode dizer que as questões referentes ao processo de Comunicação foram resolvidas, pois, “a compreen-são, através da comunhão do significado, não quer dizer, necessa-riamente, acordo. Posso compreender uma ideia, sem concordar com ela.” Portanto, não é apenas o entendimento do significado, por ambas as partes, que assegura a eficácia da Comunicação. Em relação a isso, podemos dizer ainda que, “ainda que o significado comum não assegure sozinho, a eficácia do processo de Comunica-ção como um todo, é um requisito fundamental para promover o entendimento.” Resposta: Pode ser chamada, também, de feedback ou comportamento esperado, pois é a reação do receptor à mensagem recebida. É o úl-timo objetivo do processo, pois é o desejado pelo emissor, ao emitir uma mensagem. A resposta pode ser considerada como a efetivação do recebi-mento da mensagem, determinando, ou não, o sucesso da mesma. É por meio da comunicação oral que as pessoas personificam seu ser Comunicação é tornar algo comum, compartilhar, dividir, tro-car...Enfim, é o processo de transmitir uma informação a outra pes-soa, no entanto, o que caracteriza a comunicação é a compreensão e não o simplesmente informar.Daí a diferença de comunicação (que é a informação sendo transmitida) e comunicabilidade (que é o ato comunicativo otimi-zado) Barreiras à comunicação eficaz – alguns elementos prejudicam a transmissão e a compreensão da comunicação, entre eles pode-mos citar:• Ruídos• Sobrecarga de informações• Tipos de informações• Fonte de informações• Localização Física• Defensidade Além desses, as barreiras são um conjunto de fatores que im-pedem ou dificultam a recepção da mensagem, no processo comu-nicacional. A seguir, serão abordadas as teorias da Sociologia e da Adminis-tração, em relação às barreiras, especificando-as: Abordagem sociológicaAs barreiras podem ser divididas em seis grupos: - Barreiras pessoais; - Barreiras sociais; - Barreiras fisiológicas; - Barreiras da personalidade; - Barreiras da linguagem; - Barreiras psicológicas. Barreiras pessoais: 1. Nível de conhecimento: está ligada à profundidade de co-nhecimento que as pessoas têm e revelam, no decorrer do proces-so comunicacional. Pode também ser atribuído pelas outras pesso-as que fazem parte do processo, por perceberem o conhecimento e o reconhecerem. “Este aspecto pode conduzir à maior ou menor credibilidade ao emissor e trazer-lhe um estatuto que pode marcar o desempenho do seu papel enquanto comunicador.” Algumas pes-soas, por conhecerem profundamente um assunto, não gostamIMPORTANTE!Quando ou exprimir retificação, esta mesma regra vigora.Ex.: Teve duas fases a nossa paixão, ou ligação, ou qualquer ou-tro nome, que eu de nome não curo.Caso denote equivalência, o ou posto entre os dois termos não é separado por vírgula.Ex.: Solteiro ou solitário se prende ao mesmo termo latino.- Em aposições, a não ser no especificativo.Ex.: “ora enfim de uma casa que ele meditava construir, para residência própria, casa de feitio moderno...”- Para separar os pleonasmos e as repetições, quando não tive-rem efeito superlativamente.Ex.: “Nunca, nunca, meu amor!”A casa é linda, linda.- Para intercalar ou separar vocativos e apostos.Ex.: Brasileiros, é chegada a hora de buscar o entendimento.É aqui, nesta querida escola, que nos encontramos.- Para separar orações adjetivas de valor explicativo.Ex.: “perguntava a mim mesmo por que não seria melhor depu-tado e melhor marquês do que o lobo Neves, — eu, que valia mais, muito mais do que ele, — ...”- Para separar, na maioria das vezes, orações adjetivas restritiva de certa extensão, ainda mais quando os verbos de duas orações distintas se juntam.Ex.: “No meio da confusão que produzira por toda a parte este acontecimento inesperado e cujo motivo e circunstâncias inteira-mente se ignoravam, ninguém reparou nos dois cavaleiros...”IMPORTANTE!Mesmo separando por vírgula o sujeito expandido pela oração adjetiva, esta pontuação pode acontecer.Ex.: Os que falam em matérias que não entendem, parecem fazer gala da sua própria ignorância.- Para separar orações intercaladas.Ex.: “Não lhe posso dizer com certeza, respondi eu”- Para separar, geralmente, adjuntos adverbiais que precedem o verbo e as orações adverbiais que aparecem antes ou no meio da sua principal.Ex.: “Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta...”- Para separar o nome do lugar em datas.Ex.: São Paulo, 14 de janeiro de 2020.- Para separar os partículas e expressões de correção, continu-ação, explicação, concessão e conclusão.Ex.: “e, não obstante, havia certa lógica, certa dedução”Sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.- Para separar advérbios e conjunções adversativos (porém, todavia, contudo, entretanto), principalmente quando pospostos.Ex.: “A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações últimas...”- Algumas vezes, para indicar a elipse do verbo.Ex.: Ele sai agora: eu, logo mais. (omitiu o verbo “sairei” após “eu”; elipse do verbo sair)- Omissão por zeugma.Ex.: Na classe, alguns alunos são interessados; outros, (são) re-lapsos. (Supressão do verbo “são” antes do vocábulo “relapsos”)LÍNGUA PORTUGUESA8- Para indicar a interrupção de um seguimento natural das ideias e se intercala um juízo de valor ou uma reflexão subsidiária.- Para evitar e desfazer alguma interpretação errônea que pode ocorrer quando os termos estão distribuídos de forma irregular na oração, a expressão deslocada é separada por vírgula.Ex.: De todas as revoluções, para o homem, a morte é a maior e a derradeira.- Em enumeraçõessem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais, discos. com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a dor da despedida.Não se separa por vírgula: - sujeito de predicado;- objeto de verbo;- adjunto adnominal de nome;- complemento nominal de nome;- oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).— Dois PontosSão utilizados:- Na enumeração, explicação, notícia subsidiária.Ex.: Comprou dois presentes: um livro e uma caneta.“que (Viegas) padecia de um reumatismo teimoso, de uma asma não menos teimosa e de uma lesão de coração: era um hos-pital concentrado”“Queremos governos perfeitos com homens imperfeitos: dis-parate”- Em expressões que se seguem aos verbos dizer, retrucar, res-ponder (e semelhantes) e que dão fim à declaração textual, ou que assim julgamos, de outrem.Ex.: “Não me quis dizer o que era: mas, como eu instasse muito:— Creio que o Damião desconfia alguma coisa”- Em alguns casos, onde a intenção é caracterizar textualmente o discurso do interlocutor, a transcrição aparece acompanhada de aspas, e poucas vezes de travessão.Ex.: “Ao cabo de alguns anos de peregrinação, atendi às supli-cas de meu pai:— Vem, dizia ele na última carta; se não vieres depressa acha-rás tua mãe morta!”Em expressões que, ao serem enunciadas com entonação es-pecial, o contexto acaba sugerindo causa, consequência ou expli-cação.Ex.: “Explico-me: o diploma era uma carta de alforria”- Em expressões que possuam uma quebra na sequência das ideias.Ex.: Sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou.“Não! bradei eu; não hás de entrar... não quero... Ia a lançar-lhe as mãos: era tarde; ela entrara e fechara-se”— Ponto e VírgulaSinal (;) que denota pausa mais forte que a vírgula, porém mais fraca que o ponto. É utilizado:- Em trechos longos que já possuam vírgulas, indicando uma pausa mais forte.Ex.: “Enfim, cheguei-me a Virgília, que estava sentada, e travei--lhe da mão; D. Plácida foi à janela”- Para separar as adversativas onde se deseja ressaltar o con-traste.Ex.: “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu no projeto”- Em leis, separando os incisos.- Enumeração com explicitação.Ex.: Comprei alguns livros: de matemática, para estudar para o concurso; um romance, para me distrair nas horas vagas; e um dicionário, para enriquecer meu vocabulário. - Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, para mar-car distribuição.Ex.: Comprei os produtos no supermercado: farinha para um bolo; tomates para o molho; e pão para o café da manhã.— TravessãoÉ importante não confundir o travessão (—) com o traço de união ou hífen e com o traço de divisão empregado na partição de sílabas.O uso do travessão pode substituir vírgulas, parênteses, colche-tes, indicando uma expressão intercalada:Ex.: “... e eu falava-lhe de mil cousas diferentes — do último baile, da discussão das câmaras, berlindas e cavalos, de tudo, me-nos dos seus versos ou prosas”Se a intercalação terminar o texto, o travessão é simples; caso contrário, se utiliza o travessão duplo.Ex.: “Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algi-beira das calças — umas largas calças de enfiar —, ou na gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta”IMPORTANTE!Como é possível observar no exemplo, pode haver vírgula após o travessão.O travessão pode, também, denotar uma pausa mais forte.Ex.: “... e se estabelece uma cousa que poderemos chamar —, solidariedade do aborrecimento humano”Além disso, ainda pode indicar a mudança de interlocutor, na transcrição de um diálogo, com ou sem aspas.Ex.: — Ah! respirou Lobo Neves, sentando-se preguiçosamente no sofá.— Cansado? perguntei eu.— Muito; aturei duas maçadas de primeira ordem (...)Neste caso, pode, ou não, combinar-se com as aspas.LÍNGUA PORTUGUESA9— Parênteses e ColchetesEstes sinais ( ) [ ] apontam a existência de um isolamento sintático e semântico mais completo dentro de um enunciado, assim como estabelecem uma intimidade maior entre o autor e seu leitor. Geralmente, o uso do parêntese é marcado por uma entonação especial.Se a pausa coincidir com o início da construção parentética, o sinal de pontuação deve aparecer após os parênteses, contudo, se a proposição ou frase inteira for encerrada pelos parênteses, a notação deve aparecer dentro deles.Ex.: “Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida”“A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado para a divulgação do pensamento”. (Carta inserta nos Anais da Biblioteca Nacional, vol. I) [Carlos de Laet]- Isolar datas.Ex.: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).- Isolar siglas.Ex.: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população economicamente ativa (PEA)...- Isolarou se incomodam em conversar com alguém que não tem o mesmo domínio do assunto e vice-versa. 2. Aparência: a forma de se vestir e se cuidar pode determinar o jeito com que as pessoas se comunicarão umas com as outras. Dias (2001) coloca que tanto as expectativas provocadas, como as primeiras impressões, são determinantes para um processo comu-CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS91nicacional eficaz. Por exemplo, um homem de terno e gravata tem muito mais facilidade de receber atenção do que um homem de bermuda e tênis. 3. Postura corporal: deve ser estabelecida de acordo com o que se quer comunicar. Alguns teóricos da Sociologia dizem que a postu-ra também deve ser adequada, de acordo com o grupo com o qual se está comunicando. 4. Movimento corporal: certos movimentos podem ser favorá-veis ou não para um processo eficaz. Podemos citar o livro “O corpo fala”, que aborda a questão de que o corpo também se comunica, as expressões corporais manifestam a ansiedade, a atração, o ner-vosismo, a tristeza, etc. 5. Contato visual: a forma como as pessoas se olham demons-tra como uma está se sentindo em relação à outra, além de infor-mar o grau de atenção que está sendo dirigida à pessoa que está falando. O direcionamento, o tempo, o contexto, a oportunidade, a intensidade, o status de quem olha ou de quem é olhado, impõem um quadro interpretativo que cada cultura se encarrega de transmi-tir aos seus membros pelo processo de socialização.” 6. Expressão facial: é determinante, pois é uma forma de de-monstrar o interesse das pessoas pela mensagem que está sendo transmitida. 7. Fluência: a articulação das palavras, a modulação (intensida-de dos sons), o ritmo e o timbre da voz fazem diferença, em termos da maneira como são utilizados para a eficácia da transmissão da mensagem. Barreiras sociais: 1. Educação: os princípios e valores adquiridos pelos indivídu-os também fazem parte do processo comunicacional. 2. Cultura: a Comunicação, como já foi visto, muda de cultura para cultura. Por conseguinte, se as pessoas têm culturas muito dis-tintas, a Comunicação ficará prejudicada. 3. Crenças, normas sociais e dogmas religiosos: assim como em relação à cultura, se as pessoas que estão se comunicando diver-gem com muita intensidade nessas questões, os processos comuni-cacionais serão prejudicados ou a mensagem não será transmitida adequadamente. Barreiras fisiológicas: As deficiências do aparelho fonoaudiológico e do aparelho vi-sual criam dificuldades na Comunicação. Barreiras da personalidade: 1. Autossuficiência: ocorre quando a pessoa acha que sabe tudo, ou seja, a pessoa acha que o que ela sabe e conhece é o sufi-ciente. Esta barreira ocorre de duas maneiras: ‘julgamento do todo pela parte’ – acontece quando a pessoa julga outras pessoas e/ou coisas pelo que ela conhece; intolerância, acontece quando a pes-soa não aceita o ponto de vista das outras pessoas, pois ele julga que o único ponto de vista correto é o seu próprio.2. Congelamento das avaliações: acontece quando a pessoa acredita que as pessoas e as coisas não mudam, ou seja, quando a pessoa supõe que as circunstâncias sempre serão as mesmas, inde-pendente das mudanças que surgirem com as pessoas e coisas. Fa-zem parte dessas avaliações os preconceitos e a insegurança que as pessoas têm frente a algumas situações e frente às outras pessoas3. Comportamento Humano – aspectos objetivos e subjetivos: está no conflito personalidade subjetiva (interior de cada pessoa ou as opiniões próprias) X personalidade objetiva (o que é exterio-rizado para as outras pessoas ou a realidade concreta). Quando se diz personalidade, toma-se como princípio a caracterização da per-sonalidade por processos comportamentais, que são estabelecidos pela interação das reações individuais com o meio social. “A Comu-nicação Humana baseia-se na concepção da personalidade proje-tiva, na evidência de que na sociedade humana, o homem precisa ‘vender’ a sua personalidade.” Para tanto, ele precisa torná-la so-cialmente aceitável, e aí está o conflito, pois a pessoa tem que estar o tempo todo tornando a sua personalidade vendível, para que o outro possa aceitar se comunicar com ela. Exemplificando, ocorre quando alguém tem uma determinada opinião negativa sobre o aborto, mas ao conversar com alguém que acabou de conhecer e que é a favor do aborto, deixa de expressar a sua opinião e conversa com a outra pessoa como se não tivesse uma opinião bem formada a respeito do assunto. 4. Geografite: está relacionada com as atitudes das pessoas que se comovem mais com os “mapas” do que com os “territó-rios”. Mapas são os sentimentos, imaginações, palpites, hipóteses, pressentimentos, preconceitos, inferências, etc. Já os territórios são os objetos, as pessoas, as coisas, os acontecimentos, etc. Isso é relevado, devido ao fato de que, atualmente, as pessoas têm se envolvido, constantemente, com quaisquer tipos de sugestionabili-dades, tornando-se exageradamente crédulas ou pela forma como as pessoas vêm distorcendo a realidade, como por exemplo, através dos horóscopos, das coisas sobrenaturais, das profecias, etc. Essas questões, ocasionam uma certa falta de civilização, ou seja, falta de equilíbrio racional para lidar com os acontecimentos e com as coisas e pessoas. 5. Tendência à complicação: essa é uma das barreiras mais co-muns, pois está concebida no fato de que as pessoas têm o hábito de restringir e complicar coisas e acontecimentos simples, o tempo todo, até mesmo quando se trata de sistematização e pensamento lógico. Abordagem da Administração As barreiras mais destacadas neste campo de estudos são: 1. Falta de comunicação: “é um dos problemas mais frequen-tes nas empresas e que gera as consequências mais graves.” Pode ser causada por: interpretações distorcidas dos fatos; falta de ade-são a uma decisão e às mudanças; desmotivação das pessoas pela não participação e pelo desconhecimento do que se passa na Orga-nização; conflitos entre pessoas e departamentos, etc. 2. Falta de clareza de objetivos: ocorre quando a mensagem não tem conteúdo e forma bem definidos. Exemplo: uma reunião em que ninguém consegue entender o porquê de estar acontecen-do. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS923. Texto fora do contexto: quando a comunicação é feita, ape-nas, sobre um determinado acontecimento, sem dizer o contexto no qual ele está inserido. Acontece quando uma decisão é simples-mente comunicada, sem que se expliquem os porquês e motivos em questão.4. Filtragem: ocorre quando o emissor manipula a mensagem, de acordo com os seus objetivos e interesses, de forma que a men-sagem favoreça o seu ponto de vista ou o que ele deseja que o re-ceptor decodifique. 5. Percepção seletiva: o emissor vê e ouve, apenas, ou mais acuradamente aquilo que lhe interessa, ou seja, faz uma seleção das mensagens relacionadas com suas necessidades, motivações, referências, etc. As pessoas “não veem a realidade; em vez disso, interpretam o que veem e chamam de realidade.” Pode ser prejudi-cial, à medida que a pessoa tende a perceber só aquilo que lhe con-vém e isso não permite uma percepção neutra dos acontecimentos, coisas e pessoas. 6. Defensiva: “Quando as pessoas se sentem ameaçadas, ge-ralmente respondem de forma que atrapalha a Comunicação.” A partir do momento em que a pessoa se sente ameaçada, ela não consegue decodificar e nem transmitir as mensagens com eficácia. 7. Uso inadequado dos meios: como já foi falado anteriormente, não existe um meio mais adequado para ser utilizado na transmis-são de diferentes tipos de mensagem, sendo que o que vai determi-nar se o meio é o mais adequado, ou não, é a situação específica de cada mensagem. A Comunicação Oral tem a tendência de aumentar a eficácia da Comunicação, quando bem utilizada, pois proporciona uma resposta imediata, além de estimular o pensamento do recep-tor, no momento em que a mensagem está sendo transmitida e pordar um toque mais pessoal à mensagem e ao processo como um todo. Deve ser mais usada, quando se quer comunicar mensagens mais complexas e difíceis de serem transmitidas. Já a comunicação escrita, tem a tendência de ser mal entendida, porque quem escre-veu pode não ter sido suficientemente claro ou não ter expressado o que queria corretamente. 8. Linguagem: pode ser considerada uma das barreiras mais comuns, pois ocorre o tempo todo, no dia-a-dia das pessoas, em uma Organização. Como as pessoastendem a achar que os significa-dos que as palavras têm para elas são os mesmos significados que outras pessoas atribuem, uma barreira acaba surgindo no processo. 9. Efeito status: A hierarquia dentro das organizações pode criar barreiras nas comunicações. Esta barreira está ligada a outra barreira, a filtragem, que já foi citada anteriormente. Quando os colaboradores têm que comunicar algo aos gerentes das Organiza-ções, eles tendem a filtrar a mensagem, de forma que ela seja trans-mitida e decodificada, no intuito de agradar os gerentes. 10. Impertinência da mensagem: quando as mensagens são transmitidas em momentos inoportunos e desagradáveis, o proces-so se prejudica pela inadequação da situação escolhida. Barreiras da linguagemConfusões entre:a) Fatos X Opiniões: As pessoas estão o tempo todo se referindo a fatos, como se estivessem emitindo opiniões e vice-versa. “Fato é acontecimento; é coisa ou ação feita. Opinião é modo de ver, é conjectura”. Pode-se dizer que uma das coisas mais ameaçadoras do processo comunicacional é a transformação de uma opinião em fato, pois, a partir do momento em que a pessoa se convence de que sua suposição realmente aconteceu, ela perde a noção dos verdadeiros acontecimentos e divulga para outras pessoas as suas opiniões sobre os fatos, como sendo os próprios acontecimentos, causando distorções na realidade. Exemplificando: o gerente de de-partamento chegou duas horas atrasado no trabalho (fato). Patrícia diz que foi porque ele acordou atrasado; já Fabíola diz que foi por razão de algum problema pessoal (opiniões). b) Inferências X Observações: trata-se de considerar as infe-rências como observações e vice-versa. Inferir é deduzir e observar é prestar atenção, olhar algo que está acontecendo. “As inferências são menos prováveis do que as observações; (...) as inferências nos oferecem certezas relativas; as observações nos oferecem certezas absolutas.” O tempo todo as pessoas fazem inferências. Quando leem um jornal, por exemplo, inferem o que realmente ocorreu. O problema desta barreira está no fato das pessoas tomarem sempre como lei as inferências e não se utilizarem mais de observações. Descuidos nas palavras abstratas “Atrás de uma palavra nem sempre está uma coisa. Palavras não são coisas; são representações de coisas, quase sempre especí-ficas, e por isso, difíceis de serem transmitidas, com fidelidade, de uma cabeça para outra.” E como as palavras abstratas fazem parte do repertório específico de cada um, fica difícil um processo comu-nicativo eficaz, sem uma pré-definição dessas palavras, já que elas possibilitam muitos equívocos. DesencontrosEsta barreira pode ser caracterizada como a diferença de per-cepção de cada indivíduo, ou seja, a subjetividade de cada um. Uma determinada palavra, para um indivíduo, tem um significado A; já para outro indivíduo, a mesma palavra tem um significado B, e isso ocorrerá com todos os indivíduos, pois ninguém percebe as coisas da mesma forma, cada um tem a sua forma de perceber e significar as coisas, palavras, etc. Caso não aconteça um consenso e/ou es-clarecimento das questões a serem comunicadas, o processo ficará comprometido e cheio de equívocos de compreensão.IndiscriminaçãoOcorre quando há uma rotulação das coisas, pessoas e acon-tecimentos, onde a percepção está focada, apenas, nas semelhan-ças ou em alguns padrões (ou clichês) criados por cada indivíduo, não havendo um discernimento entre as diferenças. Em relação à indiscriminação, a Comunicação Humana é prejudicada por alguns fatores, são eles: abuso dos ditados populares e a crença de que “a voz do povo é a voz de Deus.” Polarização: “Há polarização quando tratamos os contrários como se fos-sem contraditórios. Polarização é a tendência a reconhecer apenas os extremos, negligenciando as posições intermediárias.” O proces-so comunicacional fica bastante prejudicado, quando os pontos de CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS93vistas são extremistas, pois dificilmente encontra-se um meio ter-mo, sem causar grandes discussões ou fugir aos objetivos do pro-cesso. Falsa identidade baseada em palavrasAcontece quando uma pessoa percebe coisas em comum entre duas ou mais coisas e conclui que essas coisas são idênticas. Um exemplo claro disso é: os cariocas são flamenguistas. Camila é fla-menguista. Por conseguinte, Camila é carioca. A palavra tem uma força fora do comum, podendo beneficiar ou prejudicar alguém por meio dessas conclusões das semelhanças entre as coisas. PolissemiaÉ a reunião de vários sentidos em apenas uma palavra. Cada um tem um repertório de palavras e significados e uma mesma palavra pode ter vários significados para um mesmo indivíduo. En-tão, já que o processo comunicacional precisa de no mínimo duas pessoas para acontecer, pode-se imaginar o quão complexo é a Comunicação entre diversas pessoas. “A palavra é a maneira de traduzir ideias ou pensamentos.” Por-tanto, cada indivíduo tende a transmitir as mensagens “carregadas” de palavras com suas percepções das coisas. Essa barreira está lado a lado com a barreira de desencontros, pois as duas abordam as diferenças de percepções de cada indivíduo.Tem uma palavra que serve de exemplo desta barreira, qual seja: abacaxi pode ser uma fruta ou um problema, que para ser re-solvido, dá muito trabalho. Barreiras verbaisSão aquelas provocadas por palavras e expressões causadoras de antagonismos, ou seja, são as causadoras de oposições de ideias. Barreiras psicológicas1. Efeito de Halo: de acordo com Schermerhorn (1999, p. 260), ocorre “quando um atributo é usado para desenvolver uma impres-são geral de uma pessoa ou situação”.Exemplificando, ao conhecer uma pessoa nova e ela se mostrar bastante ranzinza, pode-se ter a percepção negativa dessa pessoa, pois as pessoas podem generalizar essa característica que ela apre-sentou determinado dia. Pode-se generalizar desde expressões fa-ciais, passando pelo modo ou estilo de se vestir, até a maneira de falar.2. Tipos pré-determinados: é o agrupamento das pessoas em grupos sociais e/ou profissionais.Aqui entram também os preconceitos (homofobia, racismo, machismo, entre outros) e também os estereótipos que prejudicam a interação entre as pessoas, pelo constrangimento que estes po-dem promover. Tais questões criam barreiras na comunicação pois causam do-res e situações desconfortáveis, sobretudo para os interlocutores, ou seja, para aqueles que recebem a mensagem que está sendo transmitida. Como melhorar a comunicação interpessoal • Habilidades de transmissão• Linguagem apropriada• Informações claras• Canais múltiplos• Comunicação face a face sempre que possívelÉ notório que problemas de comunicação são de difícil inter-venção e por isso demandam do emissor um enorme cuidado ao transmitir a mensagem necessária de forma clara e objetiva.Existem três fontes de sinais de comunicação e cada uma re-presenta um percentual deste processo:- comunicação verbal: palavras expressas 7% - comunicação vocal: entonação, o tom e timbre de voz 38% - expressão facial e corporal 55%A falta de comunicação adequada pode gerar problemas de di-versos tipos e com consequências variadas, entre as quais podemos citar:- confusão entre os envolvidos; - perda na prestação do serviço ou na confecção do produto; - comprometer a imagem da empresa; - desmotivação; - retrabalho; - falta de procedimentos e ordens claras; - insatisfação deuma forma geral.Um princípio fundamental para a boa comunicação é a disposi-ção e a sabedoria em ouvir. Toda a eficácia do processo depende, essencialmente, de saber ouvir e entender a mensagem que foi transmitida inicialmente, para então começar um processo de comunicação.Formas de comunicaçãoA comunicação vem sofrendo evoluções ao longo do tempo, assim como todo o processo que sofra influência do mundo globali-zado. As formas mais tradicionais de comunicação englobam:- manual; - revista; - jornal; - boletim; - quadro de aviso.Com o desenvolvimento dos meios de comunicação, figuram novos métodos efetivos para desenvolvê-la, tais como:- intranet; - correio eletrônico; - comunicação face a face; - telão.Em linhas gerais, torna-se necessário que o profissional exer-cite tanto a linguagem verbal como a linguagem não verbal, que forçam o tempo todo as habilidades de comunicação.Alguns itens são vitais na linguagem não verbal e devem ser compreendidos para a sua melhor utilização:- gestos; - postura; - movimentos do corpo; - tom da voz e velocidade da fala; - movimentação entre receptor /emissor.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS94A linguagem não verbal é considerada vital para o processo de comunicação, tendo em vista que esta não ocorre apenas por meio de palavras, sendo um processo muito mais complexo do que se imagina.No momento da comunicação é necessário decodificar as men-sagens não verbais, pois quando isso não ocorre estima-se que há uma perda de 65% do que é comunicado.No momento em que o profissional domina as mensagens não verbais, ele passa a conduzir o processo de comunicação de forma eficaz e consegue atingir os objetivos propostos.Em suma, é necessário para o profissional aprenda a utilizar sinais não verbais no processo de comunicação, bem como domi-nar a linguagem verbal. Na ausência destas habilidades, existirá um desnível significativo no processo de comunicação entre emissor /receptor.Eficácia na ComunicaçãoComunicar-se eficazmente é proporcionartransformação e mu-dança na atitude das pessoas. Se a comunicação apenas muda as ideias das pessoas, mas não muda suas atitudes, então a comunica-ção não atingiu seu resultado. Ela não foi eficaz.A clareza e a certeza de que se foi entendido, representam um dos pilares de um projeto bem sucedido e essa sempre foi uma das principais preocupações de todas as empresas. Varias são as vezes que apenas informamos e não formamos a ideia do que queremos que a outra parte faça.Existem algumas ferramentas e regras que ajudam na conscien-tização sobre o próprio nível de comunicação.Abaixo, o “Modelo de Quatro Elementos”, comprovado e apli-cado por Philip Walser, como uma das ferramentas das quais pode-mos dispor.Os quatro elementos são: “Framing” – “Advocating” – “Inqui-ring” –“Illustrating”:- Framing: é definir o tema a ser abordado durante uma con-versa logo no começo. Pode ser necessário redefinir o tema durante o andamento (“Re-framing”), mas deve-se evitar que a conversa vá para lugares distantes que não têm nada a ver com o assunto.- Advocating: é explicar o seu próprio ponto de vista de forma clara e objetiva, não deixando de lado os porquês deste ponto de vista, ou seja, não engolir sapos, mas mencionar os valores que são à base deste seu ponto de vista.- Inquiring: até mais importante do que esclarecer o seu, é im-portante entender o ponto de vista do outro. Isto se faz através de perguntas benevolentes que não tem o objetivo de interrogar.- Illustrating: é resumir os diversos pontos de vista, procurar pontos em comum, colocar assuntos polêmicos na mesa, visando uma solução sendo flexível e contando com a flexibilidade do outro, diminuir complexidade para focar o que realmente está no centro da conversa.Observar, ouvir e dar importância para o outro é determinan-te para a eficácia da comunicação.De qualquer forma, a comunicação começa pelos sentidos (visão, audição, tato, olfação e gustação). Uma maneira prática de identificar a forma como uma pessoa está pensando é prestar aten-ção às palavras que ela utiliza, pois nossa linguagem está repleta de sinais, gestos, posturas e palavras baseados nos sentidos. Observar, ouvir e dar importância para o outro é determinante para a eficácia da comunicação.É preciso abandonar a ilusão de que há solução fácil ou impro-visada na construção de métricas que avaliem nosso trabalho. Não se deve supor que a outra parte entendeu, ou julgar que já deveria entender a mensagem. O que deve ser feito para que a comunica-ção seja adequada, é investigar se a outra parte compreendeu a mensagem.Comunicação Interpessoal Eficaz: Cinco Elementos Críticos Há cinco componentes que distinguem claramente os bons dos maus comunicadores. Tais componentes são Autoimagem, Saber Ouvir, Clareza de Expressão, Capacidade para lidar com sentimen-tos de contrariedade (irritação) e autoabertura.AUTOIMAGEM (ou autoconceito) O fator isolado mais importante que afeta a comunicação entre pessoas é a sua autoimagem: a imagem que têm de si mesmas e das situações que vivenciam. Enquanto as situações podem variar em função do momento ou do lugar, as crenças que as pessoas pos-suem acerca de si próprias estão sempre determinando seus com-portamentos na comunicação. O “eu” é a estrela em todo ato de comunicação. Cada um tem, literalmente, milhares de conceitos a respeito de si mesmo: quem é, o que significa, onde existe, o que faz e não faz, o que valoriza, no que acredita. Estas autopercepções variam em clareza, precisão e importância de pessoa para pessoa. A importância da AutoimagemA autoimagem de alguém é quem ele é. É o centro do seu uni-verso, seu quadro referencial, sua realidade pessoal, o seu ponto de vista particular. É um visor através do qual ele percebe, ouve, avalie a compreende todas as coisas. É o seu filtro individual do mundo que o cerca. A autoimagem de uma pessoa afeta sua maneira de se comu-nicar com os outros. Um autoconceito forte, positivo, é necessário para haver interações hígidas e satisfatórias. Por outro lado, uma autoimagem fraca, inferior, frequentemente distorce a percepção do indivíduo relativamente a como os outros o veem, o que gera sentimentos de insegurança no seu relacionamento interpessoal. Alguém que tenha a seu próprio respeito uma impressão negativa poderá encontrar dificuldades em conversar com outros, em admi-tir que esteja errado, em expressar seus sentimentos, em aceitar críticas construtivas que lhe forem feitas ou em apresentar ideias diferentes das dos outros. Sua insegurança o leva a temer que os outros deixem de apreciá-lo se discordar deles. Pelo fato de sentir-se desvalorizado, inadequado e inferior ele não tem confiança e pensa que suas ideias não interessam aos ou-tros e que não vale a pena comunica-las. Ele pode tornar-se arredio e defensivo em sua comunicação, renegando suas próprias ideias.Formação da AutoimagemDa mesma forma que o autoconceito de alguém afeta sua ca-pacidade de se comunicar, a comunicação que trava com outros modela também sua autoimagem. Uma vez que o homem é, antes de tudo, um animal social, ele forma os mais relevantes conceitos acerca do seu próprio eu a partir de suas experiências com outros seres humanos. Os indivíduos aprendem a se reconhecer pela maneira como são tratados pelas pessoas importantes de sua vida – pessoas estas às vezes denominadas “os outros significativos”. Mediante a comu-nicação verbal e não verbal com esses outros significativos, cada um CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS95passa a reconhecer se é apreciado ou não, se é aceito ou rejeitado, se é merecedor de respeito ou desdém, se é um sucesso ou um fracasso. Para que um indivíduo venha a ter uma sólida autoimagem ele precisa de amor, respeito e aceitação dos outros significativos de sua vida. O autoconceito, portanto, constitui um fator crítico para que alguém seja um comunicador eficaz. Em essência, a autoimagemde um indivíduo é delineada por aqueles que o tiverem amado ou pelos que não o tiverem amado. SABER OUVIR Toda a aprendizagem relativa à comunicação tem focalizado as habilidades de expressão oral e de persuasão; até a bem pouco tempo dava-se pouca atenção à capacidade de ouvir. Esta ênfase exagerada dirigida para a habilidade de expressão levou a maioria das pessoas a subestimarem a importância da capacidade de ouvir em suas atividades diárias de comunicação. O ouvir, naturalmente, é algo muito mais intrincado e compli-cado do que o processo físico da audição, ou de escutar. A audição se dá através do ouvido, enquanto que o ouvir implica num proces-so intelectual e emocional que integra dados (inputs) físicos, emo-cionais e intelectuais na busca de significados e de compreensão. O ouvir eficaz ocorre quando o “destinatário” é capaz de discernir e compreender o significado da mensagem do remetente. O objetivo da comunicação só assim é atingido. O “Terceiro Ouvido”: Reik refere-se ao processo de ouvir efi-cazmente como sendo “ouvir com o terceiro ouvido”. O ouvinte efi-caz escuta não só as palavras em si como também seus significados subjacentes. Seu terceiro ouvido, diz Reik, ouve aquilo que é dito entre as sentenças e sem palavras, aquilo que se expressa silencio-samente, o que o emissor fala e pensa. Logicamente, o ouvir com eficácia não é um processo passivo. Ele desempenha um papel ativo na comunicação. O ouvinte eficaz interage com o interlocutor no sentido de desenvolver os significa-dos e chegar à compreensão. Diversos princípios podem servir de auxílio para o aprimora-mento das habilidades essenciais para saber ouvir: 1. O ouvinte deve ter uma razão ou propósito de ouvir; 2. É importante que, inicialmente, o ouvinte suspenda julga-mentos; 3. O ouvinte deve resistir a distrações – barulhos, pessoas, olhares – e focalizar o interlocutor; 4. O ouvinte deve esperar antes de responder ao seu interlocu-tor. As respostas imediatas reduzem a eficácia do ouvir; 5. O ouvinte deve repetir palavra por palavra aquilo que o in-terlocutor está dizendo; 6. O ouvinte deve recolocar em suas próprias palavras o conte-údo e o sentimento daquilo que o outro está dizendo, para que o interlocutor confirme se a mensagem que transmitiu foi realmente recebida; 7. O ouvinte deve buscar os temas, os pontos centrais daqui-lo que o interlocutor está dizendo, ouvindo “através” das palavras para atingir sua real significação; 8. O ouvinte deve utilizar o tempo diferencial entre a velocida-de do pensamento (400 a 500 palavras por minuto) para “refletir” sobre o conteúdo e “buscar” o seu significado; 9. O ouvinte deve estar pronto para reagir aos comentários do interlocutor. CLAREZA DE EXPRESSÃO Ouvir eficazmente é uma habilidade necessária e negligenciada na comunicação, porém muitas pessoas consideram igualmente di-fícil dizer aquilo que querem dizer ou expressar aquilo que sentem. É que com frequência elas presumem simplesmente que o outro compreende a sua mensagem, mesmo que sejam descuidadas ou confusas em sua fala. Parecem achar que as pessoas deveriam ser capazes de ler as mentes uns dos outros: “Se está claro para mim, deve estar claro para você também”. Esta suposição é uma das maiores barreiras ao êxito da comunicação humana. O comunica-dor deficiente deixa que o ouvinte adivinhe o que ele quer dizer, partindo da premissa de que está, de fato, comunicando. Por sua vez, o ouvinte age de acordo com suas adivinhações. O resultado óbvio disto é um mal entendido recíproco. Para se chegar a resultados objetivos planejados – desde a exe-cução da rotina diária de trabalho, até a comunhão mais profunda com alguém – as pessoas precisam ter um meio de se comunicarem satisfatoriamente.CAPACIDADE PARA LIDAR COM SENTIMENTOS DE CONTRA-RIEDADE (irritação) A incapacidade de alguém para lidar com manifestações de ir-ritação e contrariedade resulta, com frequência em curtos-circuitos na comunicação.Expressão. A exteriorização das emoções é importante para construir bons relacionamentos com os outros. As pessoas preci-sam expressar seus sentimentos de tal modo que elas influenciem, remodelem e modifiquem a si próprias e aos outros. Elas precisam aprender a expressar sentimentos de ira de forma construtiva e não destrutivamente. As seguintes orientações podem ser úteis:1. Esteja alerta para suas emoções; 2. Admita suas emoções. Não as ignore ou renegue; 3. Seja dono de suas emoções. Assuma responsabilidade por aquilo que fizer; 4. Investigue suas emoções. Não procure “vencer” uma discus-são na base do revide, ou de “dar o troco”; 5. Relate suas emoções. A comunicação congruente significa uma combinação satisfatória entre o que você está dizendo e aquilo que está vivenciando; 6. Integre suas emoções, o seu intelecto e a sua vontade. Dê uma oportunidade a você mesmo de aprender e crescer como pes-soa. As emoções não podem ser reprimidas. Elas devem ser iden-tificadas, observadas, relatadas e integradas. Aí então as pessoas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS96podem fazer instintivamente os ajustamentos necessários, à luz de seus próprios conceitos de crescimento. Eles podem acompanhar a vida e mudar com ela.AUTOABERTURA A capacidade de falar total e francamente a respeito de si mes-mo – é necessária à comunicação eficaz. O indivíduo não pode se comunicar com outro ou chegar a conhecê-lo a menos que se esfor-ce pela autoabertura. A capacidade de alguém para se autorrevelar é um sintoma de personalidade sadia.Pode-se dizer que um indivíduo compreenderá tanto a respeito de si próprio quanto ele estiver disposto a comunicar a outra pes-soa. Obstáculos à autorrevelação. Para que se conheçam a si pró-prias e para que consigam relações interpessoais satisfatórias, as pessoas precisam revelar-se aos outros. Ainda assim, a autorrevela-ção é obstruída por muitos. A comunicação eficaz, então, tem por base estes cinco compo-nentes: uma autoimagem adequada; capacidade de ser bom ouvin-te; habilidade de expressar claramente os próprios pensamentos e ideias; capacidade de lidar com emoções, tais como a ira, de manei-ra funcional e a disposição para se expor, para se revelar aos outrosSOLUÇÃO DE CONFLITOSNo ambiente organizacional, assim como em todos os âmbitos em que se há convivência social, o gestor de segurança está sujeito a se deparar com situações em que caiba a ele gerenciar conflitos ou mesmo comandar as negociações, seja dentro ou fora do espa-ço organizacional. No mundo atual, a violência e a criminalidade são ocorrências diárias, especialmente na realidade de pessoas que atuam na segurança, que pública ou privada.Definição de conflito: segundo Mário Sérgio Cortella (2011), “conflito é a divergência de posturas, de ideias, de situações; con-fronto é a tentativa de anular o outro. Assim, consideramos que não existe conflito militar, porque guerras são situações de confronto, nunca de um simples conflito. A intenção numa guerra, num com-bate, não é convencer o outro, mas vencê-lo pela força, extingui-lo”.Os agentes de segurança: no ambiente das organizações, a equipe de segurança exerce autonomia regulamentada por lei, pe-los acordos e deveres exigidos pelo contratante. Ainda que despro-vidos das atribuições de polícia e de uma legislação que proveja amparo à segurança privada para atuar com poder de polícia, a solução de grande parte dos conflitos internos ocorre a partir da intervenção de tais agentes. Os conflitos ocorrem nas organizações por motivos de relacionamento ou de interesses, em geral, entre os próprios colaboradores, ou entre funcionários e clientes, sendo que a intervenção inicial é feita pelos operadores da segurança privada. Na maioria dos casos, são os vigilantes os que chegam primeiro ao local do conflito ou até mesmo eles mesmos são as partes envolvi-das.— Negociação, Etapas da Negociação, Postura e Critérios de Ação As Etapas de Negociação sãosete: – Preparação: baseia-se na criação das várias soluções viáveis. Relaciona as motivações, as necessidades, a as expectativas das partes envolvidas; o planejamento das concessões; a solução para conflitos e impasses iminentes. – Abertura ou Investigação: é a etapa que visa ao bom relacio-namento entre as partes. O propósito é construir uma atmosfera favorável à negociação e a definição do objetivo e das vantagens bilaterais. – Exploração ou Sinalização: baseia-se na descoberta do inte-resse da outra parte. É a hora de reunir as necessidades e expecta-tivas de cada parte na fase seguinte. – Apresentação ou Teste das hipóteses: baseia-se na comunica-ção eficaz; exposição das propostas. – Clarificação ou Troca de Concessões: alternativas do acor-do. É a fase para se responder as objeções; aceitar as razões do outro e antecipar.– Ação final ou Acordo: nessa fase, deve-se convencer as partes de que estão sendo tratadas com justiça. – Controle e Avaliação ou Acordo Final: a fase na qual as par-tes fazem as promessas práticas e realistas de como vão proceder no trabalho. Deve-se controlar aquilo que ficou acordado, ou seja, comparar o previsto com o que foi realizado na negociação.Postura e Critérios de Ação – Estar sempre preparado para uma situação de conflito – Delinear o perfil do outro – Estar ciente de que sempre existirá uma alternativa favorável para as partes envolvidas – Não se inibir diante de propostas finais – Preservar-se de negociações via ao telefone para não se de-cidir precipitadamente – Partir do pressuposto que todas partes desejam igualmente uma solução – Preservar-se de posturas que evoquem rigidez — Habilidades Avançadas de Negociação Perfil do negociador (segundo Roger Fisher)– ser firme e amistoso – ser franco e persuasivo sem usar coerção – não falar o tempo todo e ouvir com atenção e demonstrando interesse – saber apresentar seus pontos de vista e também compreen-der as preocupações dos outros – ser criativoBarganha: é a habilidade básica de qualquer negociador, sua capacidade de persuasão. Abordagens como: “Se você reconside-rar / puder rever…”— Negociação e Tomada de Decisão: Conceitos e TipologiaConceito: a concepção de negociação é muito abrangente, podendo ser empregado em situações diversas, até mesmo na se-gurança privada, que, a despeito de suas muitas restrições legais, exerce atuação também em situações de risco. De modo geral, a negociação é um processo que compreende tomada de decisões, objetivos, habilidade na administração de conflitos, comunicação CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS97e criatividade. Diante desses atributos, fica evidente que negociar não se restringe a estratégias, técnicas e táticas, mas exige, além de tudo, atitude e competências de cunho interpessoal.A tomada de decisões: a negociação, também chamada po-pularmente de barganha, é o processo de tomada de decisões conjuntas em situações em que as partes envolvidas apresentam prioridades divergentes. É necessário que essas partes cheguem a algum acordo acerca das pendências que as impactam, seja de for-ma direta ou indireta (Chiavenato, 2014).Quem toma as decisões: tanto na segurança pública quanto na privada há ocorrências capazes de causar graves consequências às partes envolvidas, como tentativas de suicídio, as ocorrências com reféns e os roubos impedidos por ação da segurança ou da própria vítima. Por oferecer risco à vida ou à integridade de pessoas, essas negociações como essas são chamadas de negociações de alto ris-co. Na segurança pública, existem agentes treinados especialmente para essas situações: são os chamados negociadores. TipologiaAs negociações podem ser classificadas em três tipos básicos, sendo:– negociação ganha-ganha: ambas as partes são beneficiadas. É evidente que essa é a melhor negociação, dado que o objetivo não é enganar ou sobrepujar a outra parte envolvida, mas fazer a iden-tificação das possibilidades concretas que proporcionará satisfação aos envolvidos.– negociação ganha-perde: apenas uma das partes sai como ganhadora– negociação perde-perde: ambas as partes saem perdendo. – negociação de alto risco: são as situações que em que vidas ou integridade humanas são colocadas sob ameaça, como em ten-tativas de roubo, tentativas de suicídio ou ocorrências com reféns. Nos casos de potencial risco de morte, (seja um funcionário ou um criminoso), as ações da segurança privada são limitadas até o me-nos da chegada da segurança pública, que ficará responsável por conduzir a negociação. — Elementos Operacionais Essenciais– negociador: o ideal é dispor de negociador principal e um se-cundário (negociadores de backup); estes deverão tomar o controle caso o negociador primário não conseguir estabelecer comunicação eficiente com o transgressor. – comandante da cena de ação (ou do teatro de operações): trata-se da autoridade máxima para todas as ações no local da crise, responsável inclusive pela decisão da estratégia a ser empreendida para a solução da ocorrência crítica. – chefe de equipe de inteligência: a principal função desse agente é a coleta de informações sobre as vítimas e o transgressor. – chefe de comunicações: responsável por estabelecer contato com todos os indivíduos e instituições que auxiliam na gestão do conflito, como emergências médicas e órgãos de comunicação. – grupo tático especializado: o objetivo dessas equipes forrar a entrada, ante determinado do comandante de cena, caso as nego-ciações não surtam efeito. CRITÉRIOS DE AÇÃO: subsidiam a tomada de decisões. – Critério da necessidade: segundo esse critério, toda e qual-quer ação somente deve ser implantada quando for obrigatória. Se não houver necessidade de se tomar determinada decisão, não existirá justificativa para que ela seja adotada. – Critério da validade do risco: segundo esse critério, toda ação deverá ter em conta se os riscos relativos a ela serão compensados pelos resultados. Em outras palavras, deve-se questionar: vale a pena correr esse risco– Critério da aceitabilidade: esse critério pressupõe que toda ação deve ser amparada ética, moral e legalmente. O agente de po-lícia, no cumprimento de suas atribuições, é responsabilizado pelas suas ações nos âmbitos administrativo, civil e penal. Por mais grave que seja o risco oferecido pela crise, seus gerenciadores não são livres para infringir a legislação. RELAÇÕES PESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHOA organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços.Além de uma estrutura de funções especializada, a organização precisa também de uma estrutura hierárquica para dirigir as opera-ções dos níveis que lhe estão subordinados. Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. Na medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador. Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis hierárquicos da estrutura. Organograma: é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. AutoridadePara Max Weber, a Autoridade poderia se manifestar sobre três formas: Para Max Weber a Autoridade ou Dominação se manifesta quando há a influência de alguém sobre outrem de forma legítima. Nesse ponto cabe uma distinção sutil com o conceito de Poder, que, de uma forma bem simplificada e reduzida, seria a capacidade de influência de alguém sobre outrem, mas, sem, propriamente, legi-timidade - quem tem autoridade tem poder mas quem tem poder não necessariamente teria autoridade.1) A autoridade tradicionalBaseia-se nos costumes e tradições culturais de um determina-do grupo ou sociedade, sendo melhor representada pelas figuras de patriarcas, anciãos, clãs em sociedades antigas, ou pelo senhor feudal na Idade Média ou mesmo pela família. A legitimação deste tipode autoridade decorre dos mitos, costumes, hábitos e tradi-CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS98ções, que passam de geração para geração ou é delegado, depen-dente da crença na santidade dos hábitos. A principal característica é o patrimonialismo. 2) A autoridade carismáticaSua fonte decorre dos traços pessoais de um indivíduo, ou seja, é algo personalístico, místico, arbitrário, baseado no carisma. Não é racional, herdada ou delegável, já que própria de alguém. Quem melhor representa este tipo de autoridade são profetas, heróis, lí-deres, guerreiros, que acabam por se manifestar em grupos revolu-cionários, partidos políticos, nações em revolução. Devido à essas características, não é uma autoridade estável ou constante, pois a lealdade decorre da devoção ou reconhecimento de que os traços pessoais são legítimos e, não propriamente as qualificações do in-divíduo. Tão logo essas características não sejam mais reconhecidas como legítimas, a autoridade é perdida.3) A autoridade racional-legalEsta é a única autoridade considerada racional por Weber, sen-do fundamentada nas regras e normas estabelecidas por um regu-lamento reconhecido e aceito por uma determinada comunidade, grupo ou sociedade. É a base do Estado moderno, assumindo ca-racterísticas impessoais, formais e meritocráticas. Sua legitimidade decorre da lei, da justiça. Toda organização formal (Estado, empre-sas, exércitos, etc) tem como base este tipo de autoridade, que cria “figuras de autoridade” com direitos e obrigações.Os três tipos expostos são ideais, não no sentido de que deve-riam ser estes os existentes na realidade, mas no sentido de serem projeções “utópicas”, que não podem ser encontradas de forma pura na realidade, apresentando-se, frequentemente, combinados. O propósito de Weber era fazer uma construção intelectual, exa-gerando alguns aspectos da realidade, possibilitando uma melhor compreensão da Sociedade em que vivemos.. A autoridade se distingue por três características:1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os administradores têm autoridade devido às posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade. 2. Autoridade é aceita pelos subordinados. Os subordinados aceitam a autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento. 3. Autoridade flui abaixo por meio da hierarquia verticalizada. A autoridade flui do topo até a base da organização e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base.O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabi-lidade assumida pela pessoa. Para os autores neoclássicos, a res-ponsabilidade provém da relação superior-subordinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir determinadas tarefas de ou-tras pessoas. A autoridade emana do superior para o subordinado, enquanto a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para que realize tais deveres. EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTORecomendações Básicas para o Atendimento Telefônico- Atender o telefone no segundo ou terceiro toque, se possível. Caso contrário, pedir desculpas pela demora no atendimento.- Identificar seu nome e o da empresa imediatamente. Em se-guida diga bom dia ou boa tarde ou boa noite. Logo após pergunte: “em que posso ajudar?”; - Em hipótese alguma atenda ao telefone com as expressões: “meu amor”, “querida”, “meu bem”, “amado”, “amiga”, “linda”, etc.; - Ter sempre à mão material (caneta, lápis, papel) para fazer as anotações e lembrar o que foi solicitado pelo interlocutor.- Usar vocabulário adequado e correto. Ser breve.- Prestar atenção na postura. Evitar falar mexendo com as mãos, gesticular demais, roer unhas, mexer nos cabelos.- Sorrir e falar com entusiasmo. Cuidar para não falar mole ou alto demais. Recomenda-se ouvir a voz gravada ou perguntar a um amigo.- Utilizar o nome do interlocutor e expressar o desejo de ajudá--lo. Usar expressões mágicas: por favor, por gentileza, muito obri-gado(a).- Evitar vícios de linguagem, gírias, dengos, diminutivos, expres-sões repetitivas e vulgares, cacoetes verbais.- Direcionar o interlocutor com rapidez e eficácia, obtendo o máximo de informações necessárias.- Não tapar o bocal, fumar, mastigar, bocejar, espirrar, tossir.- Quem “passa” quem primeiro?? A cortesia oficial manda aguardar quem efetuou a chamada, exceto se quem a faz for hierar-quicamente superior à pessoa solicitada.- Contornar obstáculos internos por meio de códigos de aten-dimento.- O número telefônico deve ser pronunciado algarismo por al-garismo.- O algarismo 6 (seis) deve ser pronunciado como meia. O nú-mero 11 (onze) deve ser pronunciado como onze, e não um, um.- Dar uma pausa maior após falar o prefixo e a cada dois algaris-mos de um número telefônico.Outros Pontos Relevantes- Use o telefone de forma objetiva e racional, não fique conver-sando assuntos corriqueiros ao telefone; - Não mastigue ao telefone. Mesmo o som de uma simples bala, chiclete ou pastilha é percebido pelo interlocutor e pode ser interpretado como pouco caso; - Não tussa, não espirre, nem assoe o nariz ao telefone. Quando necessário, afaste-se do aparelho por alguns instantes, desculpe-se e coloque-o cuidadosamente sobre a mesa, evitando fazer barulho;- Quando o interlocutor estender demais a conversa, não per-cebendo que está na hora de desligar, uma saída educada é inter-romper a conversa dizendo que alguém está chamando e precisa desligar;- Não deixe o telefone fora do gancho.- O recordista em gafes é o celular. Seu uso indiscriminado de-monstra a mais elementar falta de educação; - A escolha do toque do seu celular é essencial. Evite os toques escandalosos demais no ambiente de trabalho que tira a concen-tração de todos; CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS99- Desligue o celular ou deixe na opção “Silencioso”, quando estiver no ambiente de trabalho ou em sala de aula, cursos, semi-nários, palestras, reuniões, encontros, eventos, e também em cine-mas, teatros e restaurantes;- Sendo uma emergência, peça licença, saia do recinto, fale bai-xo e não demore.Princípios Importantes de um bom Atendimento Telefônico- A atenção (voltar-se para compreender a necessidade do cliente/atendido);- A cordialidade (ser educado e prestativo); e- A modulação da voz (A modulação é a técnica onde as carac-terísticas da portadora (sinal que é modulado) são modificadas com a finalidade de transmitir as informações, sendo feitas as alterações combinadas de frequência, amplitude ou fase de modo a melhor transmitir a informação ao atendido/cliente.Evitar dizer“Talvez”, “acho”, “possivelmente”,“Fique na linha”:“Ela ainda não chegou.”“Ele está em uma reunião.”“Ela ainda está almoçando.”“Não sei quando ele vai voltar.”“Alô”, “diga”, “fala”.Procure Dizer “Não tenho certeza, mas irei descobrir e retornar sua ligação em minutos.”“A Sra. Cristina teve uma reunião bem cedo, mas deve voltar pelas 11h. Posso pedir para ela retornar a ligação?”“O Sr. Pablo ficará em uma reunião até às 12h e depois terá um almoço de negócios. Posso pedir para ele retornar a ligação à tarde?”“O Sr. Francisco teve uma reunião com um cliente, mas deve voltar até às 14h30.”“Sr. João está ocupado no momento. No entanto, eu participo do projeto de ... e conheço sua conta. Talvez eu possa responder sua pergunta”.Finalizar a chamada, agradecendo ao cliente por ter ligado e colocar-se sempre à disposição.Atendimento de Excelência- Tratar a todos como gostaria de ser tratado. - Satisfazer cada cliente como se ele fosse o único. Todos os seres humanos possuem três características básicas: (1) têm, em alguma medida, baixa autoestima; (2) querem se sentir importantes; (3) têm um profundo desejo de aceitação - Ser cortês e sociável e, ao mesmo tempo, manter uma atitude positiva, simpática e natural- Ter tolerância e boa vontadecom os outros.- Nunca julgar o cliente, deixando que ideias preconcebidas atrapalhem o atendimento.- Perguntar ao cliente: “Em que posso ajudá-lo?” e deixar ele dizer o que deseja e escutá-lo atentamente para encaminhá-lo cor-retamente. Prestar atenção ao assunto.- Preservar o espaço pessoal do cliente. Cuidado para não in-vadi-lo.- Ouvir o que o cliente diz.- Esperar que termine de falar, para interpor um aparte. Nunca interrompê-lo, por achar que já sabe o que ele quer.- Atender a um cliente sem se desligar do mundo. É dar atenção a um outro mostrando que já percebemos sua presença e que em breve iremos ajudá-lo.- Dar sempre prioridade no atendimento à pessoa que está a sua frente. Em caso de chamada telefônica, só atendê-la após pedi-do de licença e recebimento de permissão para tal.- Ter sutileza para contradizer ou discordar.- Nunca alegar: “Isso não é comigo” ou “Isso não é do meu se-tor”.- Suavizar o “não”, evitando magoar as outras pessoas.- Cumprimentar com um tom gentil e alegre todo cliente que entra, inclusive o colega de trabalho. - Tratar as mulheres por “senhora” e os homens por “senhor”. Evitar tratamento de intimidade como “você”, “meu bem”, “minha querida”, “fofinha”. E palavras no diminutivo: minutinho, favorzi-nho, obrigadinha.- Ter em mente que no trabalho o comportamento deve ser usado como aliado, para que as portas do sucesso se abram.- Procurar decifrar o que acontece por trás dos rostos e dos gestos do cliente. - Incorporar o “espírito de equipe”, jamais dando oportunidade para pensamentos do tipo: “Isso não faz parte da minha função” ou “Não vou limpar isso, pois não sou faxineiro”.Importante: Lembrar-se sempre que a boa vontade ao atender uma pessoa manifesta-se no olhar e no tom de voz.Evitar dizerEu não sei.Não podemos fazer isso.Este assunto não é comigo.O Dr. Fulano de tal saiu para um cafezinho e duvido que volte logo.Ele não está; saiu para almoçar e não voltou ainda.Ele não chegou ainda. Está sempre atrasado.Ela nunca chega antes das 10 horas.Eu acho que....... mas o senhor não entende que...Expressões como “Né”, “ta”, “entendeu”, “hein”, “ahn”Procure Dizer- Procurar falar pausadamente, de forma clara e sem pressa. Não falar com alimentos na boca, pois comer, mastigar goma ou palitos durante o serviço não faz parte de um atendimento profis-sional. - Evitar gírias no vocabulário.- Manter sempre conduta profissional e eficiente.Atendimento a um Cliente Insatisfeito- Deixe o cliente desabafar.- Pergunte o nome dele e passe a tratá-lo assim.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS100- Faça perguntas e repita o problema; se possível anote, mos-trando a ele que entendeu tudo.- Diga que vai se empenhar pessoalmente em solucionar a questão. E cumpra.- Adote gestos abertos e expressão simpática.- Mostre que a reclamação dele não é uma chateação e sim uma oportunidade para a empresa aprimorar o atendimento.- Agradeça a colaboração dele.- Nunca o deixe esperando sem completa atenção e gentileza.- Não faça jogo de empurra com o problema do cliente.- Não peça para ligar de novo – a empresa é que deve procurá--lo (WANSER, 2015).FRASEOLOGIA ADEQUADA PARA ATENDIMENTO TELEFÔNICO7Falar ao telefone é muito fácil. Difícil é conseguir a correta co-municação por telefone. Uma comunicação eficaz com o cliente que está do outro lado da linha exige a máxima concentração do atendente. Assim, deve-se utilizar objetivamente toda energia para fazer do telefonema um sucesso.Basicamente, deve se ter em mente que cada telefonema tem um motivo e que o ciclo da conversação (o processo de falar, ouvir, responder) deve, sempre, estar orientado para o atendimento do motivo. Uma distração durante esse processo, por mínima que seja, vai afetar o resultado final.Do outro lado da linha, o cliente vai criar uma imagem do atendente por meio de três características fundamentais: voz, ati-tude profissional e maneira de se comunicar. Por isto, deve-se es-tar constantemente atento à forma de utilização desses recursos. Usando-os adequadamente, sua comunicação se dará sempre de forma positiva (até mesmo quando houver necessidade de passar informações negativas).A VozLogo no início da conversa, o tom de voz de quem atende é a primeira referência na comunicação. Por este fator podemos dedu-zir se vamos ser bem atendidos ou não, se na outra ponta da linha o motivo do telefonema vai ser ouvido e solucionado, ou não.A voz deve ter estas características:Ser agradável e natural (não forçado ou mecânico);Soar claro e alto, para ser ouvido sem esforço;Com o ritmo da fala compassado (nem rápido, nem lento);Com o tom e o ritmo da fala transmitam calma, especialmente com clientes insatisfeitos.A AtitudeSaber transmitir atitude positiva e profissional é qualidade essencial em quem atende. Este é o fator que pode estabelecer a necessária relação de respeito, importante para o bom encaminha-mento da conversa. Mesmo nos contatos telefônicos mais difíceis, a manutenção dessa atitude positiva e profissional é fundamental, principalmente para não permitir que reações adversas desviem a objetividade da conversa.7 Princípios básicos do atendimento telefônico. Disponível em: http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=500. Acesso em: Junho/2016.Procure sempre transmitir atitude:-Entusiástica (de que se está realmente disponível e disposto para ouvir);-Confiante;-Orientada para soluções;-Séria e profissional;-Honesta (se não sabe, não minta. E se o erro foi seu, admita).As ManeirasIsto é fato: sem espírito de cordialidade e cortesia não há re-lação profissional que avance. Então, é sempre bom negócio ser cortês. Pessoalmente, porque soma qualidades ao seu perfil. Para o cliente, porque sabe que encontra, na outra ponta da linha, con-sideração profissional.As orientações que se seguem traduzem formas ideais de tra-tamento aos clientes. Certifique-se da aplicação dessas normas de bom atendimento em seus contatos telefônicos:- Atender prontamente quando o telefone tocar;- Identificar sua empresa, dizer seu nome e saudar o cliente;- Saber escutar, anotar o nome da pessoa com quem está falan-do e os postos-chaves da conversa;- Chamar o cliente pelo nome;- Usar palavras mágicas como por favor, desculpe, obrigado;- Não deixar o cliente esperando na linha. Evitar ao máximo pausas durante as conversações. Quando for possível, fornecer a informação imediatamente. Consultar o cliente para saber se ele aguarda ou se prefere que você ligue assim que possuir as infor-mações;- Terminar as ligações com palavras de agradecimento;- Tomar bastante cuidado na utilização da terminologia (as expressões técnicas devem ser evitadas quando em conversa com clientes. Os termos técnicos podem ser muito bem entendidos pe-los funcionários da empresa, mas não necessariamente pelos clien-tes);- Não abandonar o cliente: periodicamente, você deve mantê--lo informado do encaminhamento, na empresa, do assunto con-versado;- Estar sempre atento às necessidades de quem ligou;- Ter as informações necessárias prontas para falar;- Não desligar o telefone antes do cliente;- Lembrar se constantemente de que, para o cliente, você é a empresa.Para executar bem o serviço de atendimento:- Conhecer profundamente os produtos e os serviços da em-presa;- Saber dos preços, condições de pagamento, prazos, condições de entrega etc.;- Estabelecer, para si mesmo, os pontos altos (características principais) desses produtos ou serviços;- Conhecer a organização e funcionamento da empresa que você representa;- Saber o que você pode e o que não pode decidir (ou fazer);- Conhecer e utilizar técnicas de vendas e atendimento telefô-nico.Considerando o momento do relacionamento com o cliente:- Atender prontamente e dar-lhe total atenção;CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS101- Demonstrar compreensão, ouvir com interesse e deixar o cliente falar, principalmente quando insatisfeito;- Saber dizer o NÃO sem agressividade, explicando as razões e evitando que se formem barreiras intransponíveis para a solução do problema;- Saber argumentar, discutir e concluir em cooperação com o cliente, para chegar a um acordo;- Lembrar-se de que não existem situações sem importância;- Evitar impasses, situações de ataque e defesa;- Explicar as discordâncias, em vez de insistir nelas;- Ter em mente que problemas pessoais e os da empresa não interessam ao cliente;- Lembrar-se de que as críticas ou ataques da pessoa que liga não são pessoais. Dirigem-se à empresa ou serviço;- Desculpar-se pela empresa, se for o caso;- Explicar a situação e o funcionamento da empresa que repre-senta;- Evitar críticas à concorrência;- Trabalhar sobre o que pode ser feito;- Demonstrar que é possível, sempre, fazer algo mais;- Lembrar-se de que a reclamação é uma boa oportunidade para se mostrar as qualidades do serviço, da empresa e – importan-te - para manter o cliente.ATENDIMENTO TELEFÔNICO8No atendimento telefônico, a linguagem é o fator principal para garantir a qualidade da comunicação. Portanto, é preciso que o atendente saiba ouvir o interlocutor para responder a suas de-mandas de maneira cordial, simples, clara e objetiva. O uso correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também são fatores importantes para assegurar uma boa comunicação telefônica. É fundamental que o atendente transmita a seu interlocutor seguran-ça, compromisso e credibilidade.Deve-se reforçar a necessidade de se evitar ruído na comuni-cação telefônica, buscando a mais correta e adequada interação ao telefone, que é o instrumento responsável pela maior parte da co-municação entre uma organização e seus usuários. Ao receber uma ligação, o atendente assume a responsabilidade pelas informações prestadas a quem está do outro lado da linha. A utilização do tele-fone, além de significar economia de tempo, imprime qualidade à imagem da organização.Em toda e qualquer situação de comunicação em meio empre-sarial ou institucional, é preciso enfatizar o foco no cliente ou no usuário. Em muitos casos, o público constrói uma representação ex-tremamente positiva da organização apenas com base na qualidade do atendimento telefônico que lhe é dispensado.Por isso, convém:a) Atender rapidamente a chamada (2.º toque);b) Dizer o seu nome e identificar a organização ou o setor;c) Ouvir o usuário com atenção, para compreender o que é dito e “como” é dito;d) Prestar informações de forma objetiva, não apressar a cha-mada: é importante dar tempo ao tempo, ouvir calmamente o que o cliente/usuário tem a dizer e mostrar que o diálogo está sendo acompanhado com atenção, dando feedback, mas não interrom-pendo o raciocínio do interlocutor;8 Cartilha de Cartilha de Excelência no Atendimento e Excelência no Atendimento e Boas Práticas na Boas Práticas na PGU. Brasília/DF - Maio de 2012.e) Eliminar frases que possam desapontar ou irritar o usuário, como “Não sabemos”, “Não podemos”, “Não temos”, não negar in-formações: nenhuma informação deve ser negada, mas há que se identificar o interlocutor antes de fornecê-la, para confirmar a se-riedade da chamada. Nessa situação, é adequada a seguinte frase: “Vamos anotar esses dados e depois entraremos em contato. Pode dar-nos um número de telefone para contato?”;f) Solucionar o problema do usuário (ou direcionar a ligação para o setor competente), assumir a responsabilidade pela res-posta: a pessoa que atende ao telefone deve considerar o assunto como seu, ou seja, comprometer-se e, assim, garantir ao interlo-cutor uma resposta rápida. Por exemplo: não deve dizer “Não sei”, mas “Vou imediatamente saber” ou “Daremos uma resposta logo que seja possível”. Se não for mesmo possível dar uma resposta ao assunto, o atendente deverá apresentar formas alternativas para fazê-lo, como: fornecer o número do telefone direto de alguém capaz de resolver o problema rapidamente, indicar o e-mail ou o número do fax do responsável procurado. A pessoa que ligou deve ter a garantia de que alguém confirmará a recepção do pedido ou chamada;g) Agradecer ao usuário pela ligação, sorrir, pois um simples sorriso reflete-se na voz e demonstra que o atendente é uma pes-soa amável, solícita e interessada e ser sincero, haja vista que qual-quer falta de sinceridade pode ser catastrófica: as más palavras di-fundem-se mais rapidamente do que as boas;h) Manter o cliente informado: como, nessa forma de comuni-cação, não se estabelece o contato visual, é necessário que o aten-dente, se tiver mesmo que desviar a atenção do telefone durante alguns segundos, peça licença para interromper o diálogo e, depois, peça desculpa pela demora. Essa atitude é importante porque pou-cos segundos podem parecer uma eternidade para quem está do outro lado da linha;i) Ter as informações à mão: um atendente deve conservar a informação importante perto de si e ter sempre à mão as informa-ções mais significativas de seu setor. Isso permite aumentar a rapi-dez de resposta e demonstra o profissionalismo do atendente;j) Estabelecer os encaminhamentos para a pessoa que liga: quem atende a chamada deve definir quando é que a pessoa deve voltar a ligar (dia e hora) ou quando é que a empresa ou instituição vai retornar a chamada.Albrecht (2000) refere-se aos sete pecados do atendimento ao usuário. São eles:1. apatia (demonstração de indiferença);2. má-vontade (atendente tenta livrar-se do usuário);3. frieza (tratamento distante, sem envolvimento);4. desdém (atendente dirige-se ao usuário com tom de supe-rioridade);5. robotismo (dúvidas ou informações respondidas de forma automática);6. apego às normas (atendente dá a entender que a organiza-ção é inflexível);CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS1027. jogo de responsabilidade (atendente redireciona ligação sem solucionar problema do usuário).Enfim, a arte de “atender bem o usuário em ligações telefô-nicas” depende de um conjunto de regras que podem resultar em atitude positiva na relação interpessoal e tornar o atendimento har-monioso e interativo.Desde que se tenha interesse, o bom atendimento pode ser aperfeiçoado por meio do aprendizado e da manutenção de lem-bretes sobre procedimentos, como os que se seguem:a) cuidar das relações interpessoais;b) aprender a lidar com as emoções dos outros;c) interessar-se pelo encaminhamento da solicitação dos usu-ários;d) não criticar ou ironizar as diferenças;e) ouvir os usuários com a máxima atenção;f) demonstrar honestidade e transparência;g) não perder a calma em nenhum momento;h) agregar valor aos serviços (surpreender o usuário).Atitudes indispensáveis no atendimento telefônicoNo atendimento telefônico, deve-se transmitir uma imagem profissional, de eficácia e de bom funcionamento da organização. Esse atendimento integra-se ao conjunto de serviços oferecidos pela instituição, sendo o atendente o principal agente da situação em que o telefone é o meio de comunicação.Portanto, cabe ao atendente assumir algumas atitudes indis-pensáveis ao atendimento telefônico de qualidade, tais como:a) Agir de forma receptiva (demonstrar paciência e disposição para servir, como, por exemplo, responder às dúvidas mais comuns dos usuários como se as estivesse respondendo pela primeira vez);b) Ouvir com atenção (evitar interrupções, dizer palavras como “compreendo”, “entendo” e, se necessário, anotar a mensagem do interlocutor);c) Valer-se da empatia (para personalizar o atendimento, pode--se pronunciar o nome do usuário algumas vezes, mas, nunca, ex-pressões como “meu bem”, “meu amor”, “coração”, entre outras);d) Evitar que o interlocutor espere por respostas;e) Evitar fazer ruídos durante a ligação telefônica (deve-se evi-tar comer ou beber enquanto se fala);f) Concentrar-se no que diz o interlocutor (evitar distrair-se com outras pessoas, colegas ou situações, desviando-se do tema da conversa);g) manifestar comportamento éticona conversação e evitar promessas que não poderão ser cumpridas.h) Identificar e utilizar o nome do interlocutor: ninguém gosta de falar com um interlocutor desconhecido, por isso, o atendente da chamada deve identificar-se assim que atender ao telefone. Por outro lado, deve perguntar com quem está falando e passar a tratar o interlocutor pelo nome. Esse toque pessoal faz com que o interlo-cutor se sinta importante;Utilize um gravador e registre dois ou três atendimentos tele-fônicos.Ouça-os observando os seguintes aspectos:a) a altura da sua voz (alta, baixa, fácil de ser ouvida);b) o tom da sua voz (estridente, abafado, agradável);c) o ritmo da sua fala (rápido, lento, normal).No processo de atendimento telefônico, o atendente precisa desenvolver uma qualidade importantíssima no âmbito das rela-ções humanas: saber ouvir.Saber ouvir é ter atenção e interesse pelo assunto abordado pela outra pessoa. Não basta escutar as palavras que são ditas, é preciso compreender o significado de cada uma delas na situação exposta pelo interlocutor.Saber ouvir, saber entender o outro, saber comunicar-se. Esses são os temas abordados no filme “Mensagem para Você”, em que a dona de uma pequena livraria se envolve com um desconhecido com quem vinha conversando pela Internet, sem desconfiar que se tratava da mesma pessoa que ela odiava, um executivo de uma fa-mosa livraria recém-aberta.Pesquisas têm demonstrado que o indivíduo comum, mesmo quando se esforça para ouvir, capta apenas a metade do que ouve. Além disso, na comunicação, existem mensagens não manifestas explicitamente e, portanto, é preciso ter sensibilidade para com-preendê-las.Pensando sempre no usuário e na imagem da organização, é importante primar pela qualidade no atendimento telefônico e sa-ber ouvir o interlocutor, para responder adequadamente às suas demandas. Ouvir o outro pode ser, muitas vezes, um processo difícil e complexo, mas sempre significativo e de crescimento.Recepção de autoridadesQuando se recebe autoridades ou visitantes, sejam estrangei-ros ou brasileiros, há uma série de providências que devem ser to-madas para o sucesso da visita. Estas providências podem ser agru-padas numa check-list, como a que é apresentada neste texto. Vale lembrar que cada instituição pode preparar sua própria check-list, de acordo com suas necessidades e particularidades. Além das providências elencadas na check-list, alguns pontos merecem ser lembrados por aqueles envolvidos diretamente na re-cepção de visitantes e convidados: Interesse do visitante O visitante normalmente demonstra interesse não só pela ins-tituição e/ou projeto que veio conhecer, como também pela região, Estado ou município. É importante que o responsável pelo recepti-vo conheça o local e possa, em uma conversa, satisfazer a curiosida-de do visitante. Evidentemente, não é possível conhecer tudo, mas sempre se pode ir atrás da resposta para satisfazer seu interesse. Trajes Deve-se tomar um cuidado especial na escolha do traje a ser usado. Para tanto, leva-se em consideração os locais a serem visita-dos e a programação a ser seguida. Trajes em cores sóbrias são os mais indicados, pois ficam bem em todas as pessoas e transmitem uma imagem profissional. Papel do responsável pelo receptivo Não se deve esquecer que, por mais que o visitante tenha contato com diversas pessoas durante sua estada, provavelmente passará mais tempo com o responsável pelo receptivo. Assim, o res-ponsável é a “vitrine” da instituição. Quanto mais bem preparado estiver, melhor será a impressão que se guarda do local. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS103CHECK-LIST -Responsável pela organização da visita-Tipos de visitas: oficiais ou privadas-Órgão ou instituição a que se deve reportar-Objetivo da visita - Área de interesse-Local de hospedagem do visitante-Confirmação dos horários de chegada e partida-Comitiva do visitante-Reserva da sala de recepções, quando chegar em aeroporto-Intérprete, quando necessário-Currículo do visitante-Restrições alimentares-Hábitos particulares-Recepção no aeroporto ou local de chegada-Envio de “mimos” para as Senhoras, junto com cartão de bo-as-vindas-Programa detalhado de todos os compromissos, incluindo des-locamentos, endereços e telefones-Programa turístico-Informar as pessoas responsáveis pela imprensa, quando for o caso-Veículos-Bandeiras, quando necessário-Presentes, quando for o caso-Dados sobre o País/Estado/ Instituição do visitante, quando for o caso-Vocabulário básico no idioma do visitante, quando for o caso-Informações sobre nosso Estado, município, região e/ou ins-tituição-Agradecimentos após a visita-Avaliação da visitaREDAÇÃO OFICIAL: DOCUMENTOS OFICIAIS, TIPOS, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA. ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: DEFINIÇÃO, FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO; IMPESSOALIDADE, LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS (ATAS, MEMORANDOS, RELATÓRIOS, OFÍCIOS ETC.), CONCISÃO E CLAREZA, EDITORAÇÃO DE TEXTOS (MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – 3ª EDIÇÃO, REVISTA, ATUALIZADA E AMPLIADA)A terceira edição do Manual de Redação da Presidência da Re-pública foi lançado no final de 2018 e apresenta algumas mudanças quanto ao formato anterior. Para contextualizar, o manual foi criado em 1991 e surgiu de uma necessidade de padronizar os protocolos à moderna administração pública. Assim, ele é referência quando se trata de Redação Oficial em todas as esferas administrativas.O Decreto de nº 9.758 de 11 de abril de 2019 veio alterar re-gras importantes, quanto aos substantivos de tratamento. Expres-sões usadas antes (como: Vossa Excelência ou Excelentíssimo, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou ilustríssimo, digno ou digníssimo e respeitável) foram retiradas e substituídas apenas por: Senhor (a). Excepciona a nova regra quando o agente público entender que não foi atendido pelo decreto e exigir o tratamento diferenciado.A redação oficial é A maneira pela qual o Poder Público redige comunicações ofi-ciais e atos normativos e deve caracterizar-se pela: clareza e pre-cisão, objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização e uso da norma padrão da língua por-tuguesa.SINAIS E ABREVIATURAS EMPREGADOS• Indica forma (em geral sintática) inaceitável ou agramatical§ Parágrafoadj. adv. Adjunto adverbialarc. Arcaicoart.; arts. Artigo; artigoscf. ConfronteCN Congresso NacionalCp. CompareEM Exposição de Motivosf.v. Forma verbalfem. Femininoind. IndicativoICP - Brasil Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiramasc. Masculinoobj. dir. Objeto diretoobj. ind. Objeto indiretop. Páginap. us. Pouco usadopess. Pessoapl. Pluralpref. Prefixopres. PresenteRes. Resolução do Congresso NacionalRICD Regimento Interno da Câmara dos DeputadosRISF Regimento Interno do Senado Federals. Substantivos.f. Substantivo femininos.m. Substantivo masculinoSEI! Sistema Eletrônico de Informaçõessing. Singulartb. Tambémv. Ver ou verbov.g. verbi gratiavar. pop. Variante popularA finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS104a) alguém que comunique: o serviço público. b) algo a ser comunicado: assunto relativo às atribuições do órgão que comunica.c) alguém que receba essa comunicação: o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes.Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação co-municativa. Os atos oficiais (atos de caráter normativo) estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos. Para alcançar tais objetivos, em sua elaboração, precisa ser empregada a linguagem adequada. O mesmo ocorre com os expedientesoficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.Atributos da redação oficial:• clareza e precisão; • objetividade; • concisão; • coesão e coerência; • impessoalidade; • formalidade e padronização; e • uso da norma padrão da língua portuguesa.CLAREZA PRECISÃOPara a obtenção de clareza, sugere-se: a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área; b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas oca-siões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração; c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; d) não utilizar regionalismos e neologismos; e) pontuar adequadamente o texto; f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico.O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto; b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas pa-lavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito mera-mente estilístico; e c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto.Por sua vez, ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetivida-de suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma enten-dê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a harmonia entre os elementos de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros. Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: • Referência (termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação);• Substituição (colocação de um item lexical no lugar de outro ou no lugar de uma oração);• Elipse (omissão de um termo recuperável pelo contexto);• Uso de conjunção (estabelecer ligação entre orações, períodos ou parágrafos).A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma. Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico, quanto para os eventuais documentos impressos. Recomendações: • A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade; CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS105• O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário; • A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto.O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião.Obs. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural.São formas de tratamento vedadas: I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa Senhoria; III - Vossa Magnificência; IV - doutor; V - ilustre ou ilustríssimo; VI - digno ou digníssimo; e VII - respeitável. Todavia, o agente público federal que exigir o uso dos pronomes de tratamento, mediante invocação de normas especiais referentes ao cargo ou carreira, deverá tratar o interlocutor do mesmo modo. Ademais, é vedado negar a realização de ato administrativo ou admo-estar o interlocutor nos autos do expediente caso haja erro na forma de tratamento empregada.O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes públicos federais não conterá pronome de tratamento ou o nome do agente público. Poderão constar o pronome de tratamento e o nome do destinatário nas hipóteses de: I – A mera indicação do cargo ou da função e do setor da administração ser insuficiente para a identificação do destinatário; ou II - A correspondência ser dirigida à pessoa de agente público específico.Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.Consistem em partes do documento no padrão ofício:• Cabeçalho: O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela formatação. No cabeçalho deve constar o Brasão de Armas da República no topo da página; nome do órgão principal; nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia; espaçamento entrelinhas simples (1,0). Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados.• Identificação do expediente: a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas; b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº; c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); d) alinhamento: à margem esquerda da página.• Local e data: a) composição: local e data do documento; b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade; c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês; d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula; e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.• Endereçamento: O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente. Nele deverão constar :a) vocativo;b) nome: nome do destinatário do expediente; c) cargo: cargo do destinatário do expediente; vd) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação do setor; segunda linha: CEP e cidade/unidade da federa-ção, separados por espaço simples. Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS106travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e) alinhamento: à margem esquerda da página.• Assunto: O assunto deve dar uma ideiaexplicações ou retificações.Ex.: Eu expliquei uma vez (ou duas vezes) o motivo de minha preocupação.Os parênteses e os colchetes estão ligados pela sua função discursiva, mas estes são utilizados quando os parênteses já foram empre-gados, com o objetivo de introduzir uma nova inserção.São utilizados, também, com a finalidade de preencher lacunas de textos ou para introduzir, em citações principalmente, explicações ou adendos que deixam a compreensão do texto mais simples.— AspasA forma mais geral do uso das aspas é o sinal (“ ”), entretanto, há a possibilidade do uso das aspas simples (‘ ’) para diferentes finali-dades, como em trabalhos científicos sobre línguas, onde as aspas simples se referem a significados ou sentidos: amare, lat. ‘amar’ port.As aspas podem ser utilizadas, também, para dar uma expressão de sentido particular, ressaltando uma expressão dentro do contexto ou indicando uma palavra como estrangeirismo ou uma gíria.Se a pausa coincidir com o final da sentença ou expressão que está entre aspas, o competente sinal de pontuação deve ser utilizado após elas, se encerrarem somente uma parte da proposição; mas se as aspas abarcarem todo o período, frase, expressão ou sentença, a respectiva pontuação é abrangida por elas.Ex.: “Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as há de segurar? Ninguém.”“Mísera, tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume!”“Por que não nasce eu um simples vaga-lume?”- Delimitam transcrições ou citações textuais.Ex.: Segundo Rui Barbosa: “A política afina o espírito.”— AlíneaApresenta a mesma função do parágrafo, uma vez que denota diferentes centros de assuntos. Como o parágrafo, requer a mudança de linha.De forma geral, aparece em forma de número ou letra seguida de um traço curvo.Ex.: Os substantivos podem ser:a) própriosb) comuns— ChaveEste sinal ({ }) é mais utilizado em obras científicas. Indicam a reunião de diversos itens relacionados que formam um grupo.2Ex.: Múltiplos de 5: {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35,… }.Na matemática, as chaves agrupam vários elementos de uma operação, definindo sua ordem de resolução.Ex.: 30x{40+[30x(84-20x4)]}Também podem ser utilizadas na linguística, representando morfemas.Ex.: O radical da palavra menino é {menin-}.— AsteriscoSinal (*) utilizado após ou sobre uma palavra, com a intenção de se fazer um comentário ou citação a respeito do termo, ou uma ex-plicação sobre o trecho (neste caso o asterisco se põe no fim do período).2 https://bit.ly/2RongbC.LÍNGUA PORTUGUESA10Emprega-se ainda um ou mais asteriscos depois de uma inicial, indicando uma pessoa cujo nome não se quer ou não se pode declinar: o Dr.*, B.**, L.***— BarraAplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO: EMPREGO E SENTIDO QUE IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES QUE ESTABELECEMPara entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.Veja, a seguir, as características principais de cada uma delas.CLASSE CARACTERÍSTICAS EXEMPLOSADJETIVO Expressar características, qualidades ou estado dos seresSofre variação em número, gênero e grauMenina inteligente...Roupa azul-marinho...Brincadeira de criança...Povo brasileiro...ADVÉRBIO Indica circunstância em que ocorre o fato verbalNão sofre variaçãoA ajuda chegou tarde.A mulher trabalha muito.Ele dirigia mal.ARTIGODetermina os substantivos (de modo definido ou inde-finido)Varia em gênero e númeroA galinha botou um ovo.Uma menina deixou a mochila no ôni-bus.CONJUNÇÃOLiga ideias e sentenças (conhecida também como conec-tivos)Não sofre variaçãoNão gosto de refrigerante nem de pizza.Eu vou para a praia ou para a cachoeira?INTERJEIÇÃO Exprime reações emotivas e sentimentosNão sofre variaçãoAh! Que calor...Escapei por pouco, ufa!NUMERALAtribui quantidade e indica posição em alguma sequên-ciaVaria em gênero e númeroGostei muito do primeiro dia de aula.Três é a metade de seis.PRONOME Acompanha, substitui ou faz referência ao substantivoVaria em gênero e númeroPosso ajudar, senhora?Ela me ajudou muito com o meu traba-lho.Esta é a casa onde eu moro.Que dia é hoje?PREPOSIÇÃO Relaciona dois termos de uma mesma oraçãoNão sofre variaçãoEspero por você essa noite.Lucas gosta de tocar violão.SUBSTANTIVONomeia objetos, pessoas, animais, alimentos, lugares etc.Flexionam em gênero, número e grau.A menina jogou sua boneca no rio.A matilha tinha muita coragem.VERBOIndica ação, estado ou fenômenos da naturezaSofre variação de acordo com suas flexões de modo, tempo, número, pessoa e voz. Verbos não significativos são chamados verbos de liga-çãoAna se exercita pela manhã.Todos parecem meio bobos.Chove muito em Manaus.A cidade é muito bonita quando vista do alto.SubstantivoTipos de substantivosOs substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte... LÍNGUA PORTUGUESA11• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mes-ma espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; ca-chorro; praça...• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designan-do sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede; imaginação...• Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...• Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedrei-ro; livraria; noturno...• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radi-cal). Ex: casa; pessoa; cheiro...• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...Flexão de gêneroNa língua portuguesa, todo substantivo é flexionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino e masculino. O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o final da palavra sendo -o ou -a, respectivamente (Ex: menino / menina). Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação (Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou pre-sença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora).O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma for-ma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gênero a partir da flexão de gênero no artigo ou adjetivo que o acompanha (Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classificado em epi-ceno (refere-se aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).É preciso ficar atento à mudança semântica que ocorre com alguns substantivos quando usados no masculino ou no feminino, trazendo alguma especificidade em relação a ele. No exemplo o fru-to X a fruta temos significados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico de fruto. Flexão de númeroNo português, é possível que o substantivo esteja no singu-lar, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex: bola; escada; casa) ou no plural, usado para designar maiores quantidades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este último repre-sentado, geralmente, com o acréscimo da letra S ao final da palavra. Há, também, casos em que ogeral do que trata o documento, de forma sucinta. Ele deve ser grafado da seguinte maneira: a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-pontos; b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utili-zar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras; c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o títu-lo, deve ser destacado em negrito; d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e) alinhamento: à margem esquerda da página.• Texto:NOS CASOS EM QUE NÃO SEJA USADO PARA ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS, O EXPEDIENTE DEVE CONTER A SEGUINTE ESTRUTURA:QUANDO FOREM USADOS PARA ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS, A ESTRUTURA É MODIFICADA:a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico; b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos.Em qualquer uma das duas estruturas, o texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira: a) alinhamento: justificado; b) espaçamento entre linhas: simples; c) parágrafos: espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho; d) fonte: Calibri ou Carlito; corpo do texto: tamanho 12 pontos; citações recuadas: tamanho 11 pontos; notas de Rodapé: tamanho 10 pontos.e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings. • Fechos para comunicações: O fecho das comunicações ofi-ciais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário. a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, in-clusive o Presidente da República: Respeitosamente, b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia infe-rior ou demais casos: Atenciosamente,• Identificação do signatário: Excluídas as comunicações assi-nadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão: a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em le-tras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário; b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigi-do apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centra-lizada na página. Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.• Numeração de páginas: A numeração das páginas é obrigató-ria apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte formatação: a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e b) fonte: Calibri ou Carlito.Quanto a formatação e apresentação, os documentos do pa-drão ofício devem obedecer à seguinte forma:a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21 cm); b) margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm de largura; c) margem lateral direita: 1,5 cm; d) margens superior e inferior: 2 cm; e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da mar-gem superior do papel; f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento; g) impressão: na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens es-querda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho); h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em pa-pel branco, reservando-se, se necessário, a impressão colorida para gráficos e ilustrações; CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS107i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar destaques com uso de itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a sobriedade e a padroniza-ção do documento; j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafa-das em itálico;k) arquivamento: dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos. Deve ser utilizado, preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e editado pela maioria dos editores de texto utilizados no servi-ço público, tais como DOCX, ODT ou RTF. l) nome do arquivo: para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do docu-mento + número do documento + ano do documento (com 4 dígi-tos) + palavras-chaves do conteúdo.Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis variações: a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão en-via o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. A sigla na epígrafe será apenas do órgão remetente. b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epí-grafe. c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes cons-tarão na epígrafe.Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente poderá inserir no rodapé as siglas ou nomes dos órgãos que receberão o expediente.Exposição de motivos (EM) É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) propor alguma medida; b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou c) informa-lo de determinado assunto.A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado en-volva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. Independentemente de ser uma EM com ape-nas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil.A exposição de motivos é a principal modalidade de comunica-ção dirigida ao Presidente da República pelos ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacio-nal ou ao Poder Judiciário.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS108O Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof) é a ferramenta eletrônica utilizada para a elaboração, a re-dação, a alteração, o controle, a tramitação, a administração e a ge-rência das exposições de motivos com as propostas de atos a serem encaminhadas pelos Ministérios à Presidência da República.substantivo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a partir do contexto, pelo uso do artigo adequado (Ex: o lápis / os lápis).Variação de grauUsada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumenta-tivo e diminutivo. Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino pequeno). Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou di-minuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).Novo Acordo OrtográficoDe acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portugue-sa, as letras maiúsculas devem ser usadas em nomes próprios de pessoas, lugares (cidades, estados, países, rios), animais, acidentes geográficos, instituições, entidades, nomes astronômicos, de festas e festividades, em títulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas.Já as letras minúsculas podem ser usadas em dias de semana, meses, estações do ano e em pontos cardeais.Existem, ainda, casos em que o uso de maiúscula ou minúscula é facultativo, como em título de livros, nomes de áreas do saber, disciplinas e matérias, palavras ligadas a alguma religião e em pala-vras de categorização.AdjetivoOs adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal--educado); primitivos (alegre) ou derivados (tristonho). Eles podem flexionar entre o feminino (estudiosa) e o masculino (engraçado), e o singular (bonito) e o plural (bonitos). Há, também, os adjetivos pátrios ou gentílicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua naciona-lidade (brasileiro; mineiro).É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjun-to de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo. São formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:• de criança = infantil• de mãe = maternal• de cabelo = capilarVariação de grauOs adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfa-ses), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e su-perlativo.• Normal: A Bruna é inteligente.• Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente que o Lucas.• Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente que a Bruna.• Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto a Maria.• Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inte-ligente da turma.• Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente da turma.• Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.• Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.Adjetivos de relaçãoSão chamados adjetivos de relação aqueles que não podem so-frer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo, isto é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufi-xação de um substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).LÍNGUA PORTUGUESA12AdvérbioOs advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela abaixo:CLASSIFICAÇÃO ADVÉRBIOS LOCUÇÕES ADVERBIAISDE MODO bem; mal; assim; melhor; depressa ao contrário; em detalhesDE TEMPO ontem; sempre; afinal; já; agora; doravante; pri-meiramentelogo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de noiteDE LUGAR aqui; acima; embaixo; longe; fora; embaixo; ali Ao redor de; em frente a; à esquerda; por per-toDE INTENSIDADE muito; tão; demasiado; imenso; tanto; nada em excesso; de todos; muito menosDE AFIRMAÇÃO sim, indubitavelmente; certo; decerto; deveras com certeza; de fato; sem dúvidasDE NEGAÇÃO não; nunca; jamais; tampouco; nem nunca mais; de modo algum; de jeito nenhumDE DÚVIDA Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá Quem sabeAdvérbios interrogativosSão os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:• Lugar: onde, aonde, de onde • Tempo: quando• Modo: como• Causa: por que, por quê Grau do advérbioOs advérbios podem ser comparativos ou superlativos.• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que• Superlativo analítico: muito cedo• Superlativo sintético: cedíssimoCuriosidadesNa linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o uso de alguns prefixos (supercedo).Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) e ordem (ultimamente; depois; primeiramente).Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um sentido próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designação (eis); de realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou melhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí). PronomesOs pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado, ele pode ser classificado da seguinte maneira:• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e podem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, nossos...)• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questionamentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em situações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)Colocação pronominalDiz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, la, no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demonstrati-vos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no gerúndio antecedidos por “em”.Nada me faria mais feliz.LÍNGUA PORTUGUESA13• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerúndio não acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.• Mesóclise: verbo no futuro iniciando uma oração.Orgulhar-me-ei de meus alunos.DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.VerbosOs verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito (passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro pos-suem subdivisões.Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo (certeza sobre o que é passado), subjuntivo (incerteza sobre o que é passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando). • Tempos simples do modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do pre-sente, futuro do pretérito.• Tempos simples do modo subjuntivo: presente, pretérito imperfeito, futuro.Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.• Tempos compostos do modo indicativo: pretéritoperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro.As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, fa-zendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particípio) ou advérbio (gerúndio). Tipos de verbosOs verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. Desse modo, os verbos se dividem em:Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, vender, abrir...)• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir...)• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar...)• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar, acontecer...)• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pen-tear-se...)• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)Vozes verbaisAs vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes: • Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-lente ao verbo “ser”.Conjugação de verbosOs tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)LÍNGUA PORTUGUESA14Confira os exemplos de conjugação apresentados abaixo:Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutarLÍNGUA PORTUGUESA15Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-imporLÍNGUA PORTUGUESA16PreposiçõesAs preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramaticais que passam a funcionar como preposição em determinadas sentenças).Preposições essenciais: a, ante, após, de, com, em, contra, para, per, perante, por, até, desde, sobre, sobre, trás, sob, sem, entre. Preposições acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.Locuções prepositivas: abaixo de, afim de, além de, à custa de, defronte a, a par de, perto de, por causa de, em que pese a etc.Ao conectar os termos das orações, as preposições estabelecem uma relação semântica entre eles, podendo passar ideia de:• Causa: Morreu de câncer.• Distância: Retorno a 3 quilômetros.• Finalidade: A filha retornou para o enterro.• Instrumento: Ele cortou a foto com uma tesoura.• Modo: Os rebeldes eram colocados em fila.• Lugar: O vírus veio de Portugal.• Companhia: Ela saiu com a amiga.• Posse: O carro de Maria é novo.• Meio: Viajou de trem. Combinações e contraçõesAlgumas preposições podem aparecer combinadas a outras palavras de duas maneiras: sem haver perda fonética (combinação) e havendo perda fonética (contração).• Combinação: ao, aos, aonde• Contração: de, dum, desta, neste, nissoConjunçãoAs conjunções se subdividem de acordo com a relação estabelecida entre as ideias e as orações. Por ter esse papel importante de conexão, é uma classe de palavras que merece destaque, pois reconhecer o sentido de cada conjunção ajuda na compreensão e interpre-tação de textos, além de ser um grande diferencial no momento de redigir um texto.Elas se dividem em duas opções: conjunções coordenativas e conjunções subordinativas.Conjunções coordenativasAs orações coordenadas não apresentam dependência sintática entre si, servindo também para ligar termos que têm a mesma função gramatical. As conjunções coordenativas se subdividem em cinco grupos:• Aditivas: e, nem, bem como.• Adversativas: mas, porém, contudo.• Alternativas: ou, ora…ora, quer…quer.• Conclusivas: logo, portanto, assim.• Explicativas: que, porque, porquanto.Conjunções subordinativasAs orações subordinadas são aquelas em que há uma relação de dependência entre a oração principal e a oração subordinada. Desse modo, a conexão entre elas (bem como o efeito de sentido) se dá pelo uso da conjunção subordinada adequada. Elas podem se classificar de dez maneiras diferentes:• Integrantes: usadas para introduzir as orações subordinadas substantivas, definidas pelas palavras que e se.• Causais: porque, que, como.• Concessivas: embora, ainda que, se bem que.• Condicionais: e, caso, desde que.• Conformativas: conforme, segundo, consoante.• Comparativas: como, tal como, assim como.• Consecutivas: de forma que, de modo que, de sorte que. • Finais: a fim de que, para que. • Proporcionais: à medida que, ao passo que, à proporção que.• Temporais: quando, enquanto, agora.LÍNGUA PORTUGUESA17CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINALConcordância é o efeito gramatical causado por uma relação harmônica entre dois ou mais termos. Desse modo, ela pode ser verbal — refere-se ao verbo em relação ao sujeito — ou nominal — refere-se ao substantivo e suas formas relacionadas.• Concordância em gênero: flexão em masculino e feminino• Concordância em número: flexão em singular e plural• Concordância em pessoa: 1ª, 2ª e 3ª pessoaConcordância nominalPara que a concordância nominal esteja adequada, adjetivos, artigos, pronomes e numerais devem flexionar em número e gênero, de acordo com o substantivo. Há algumas regras principais que ajudam na hora de empregar a concordância, mas é preciso estar atento, também, aos casos específicos.Quando há dois ou mais adjetivos para apenas um substantivo, o substantivo permanece no singular se houver um artigo entre os adjetivos. Caso contrário, o substantivo deve estar no plural:• A comida mexicana e a japonesa. / As comidas mexicana e japonesa.Quando há dois ou mais substantivos para apenas um adjetivo, a concordância depende da posição de cada um deles. Se o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo: • Linda casa e bairro.Se o adjetivo vem depois dos substantivos, ele pode concordar tanto com o substantivo mais próximo, ou com todos os substantivos (sendo usado no plural):• Casa e apartamento arrumado. / Apartamento e casa arrumada. • Casa e apartamento arrumados. / Apartamento e casa arrumados.Quando há a modificação de dois ou mais nomes próprios ou de parentesco, os adjetivos devem ser flexionados no plural:• As talentosas Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles estão entre os melhores escritores brasileiros.Quando o adjetivo assume função de predicativo de um sujeito ou objeto, ele deve ser flexionado no plural caso o sujeito ou objeto seja ocupado por dois substantivos ou mais:• O operário e sua família estavam preocupadoscom as consequências do acidente.CASOS ESPECÍFICOS REGRA EXEMPLOÉ PROIBIDOÉ PERMITIDOÉ NECESSÁRIODeve concordar com o substantivo quando há presença de um artigo. Se não houver essa determinação, deve permanecer no singular e no masculino.É proibida a entrada.É proibido entrada.OBRIGADO / OBRIGADA Deve concordar com a pessoa que fala. Mulheres dizem “obrigada” Homens dizem “obrigado”.BASTANTEQuando tem função de adjetivo para um substantivo, concorda em número com o substantivo.Quando tem função de advérbio, permanece invariável.As bastantes crianças ficaram doentes com a volta às aulas. Bastante criança ficou doente com a volta às aulas.O prefeito considerou bastante a respeito da suspensão das aulas.MENOS É sempre invariável, ou seja, a palavra “menas” não existe na língua portuguesa.Havia menos mulheres que homens na fila para a festa.MESMOPRÓPRIODevem concordar em gênero e número com a pessoa a que fazem referência.As crianças mesmas limparam a sala depois da aula.Eles próprios sugeriram o tema da forma-tura.MEIO / MEIAQuando tem função de numeral adjetivo, deve concor-dar com o substantivo.Quando tem função de advérbio, modificando um adjetivo, o termo é invariável.Adicione meia xícara de leite.Manuela é meio artista, além de ser enge-nheira.LÍNGUA PORTUGUESA18ANEXO INCLUSO Devem concordar com o substantivo a que se referem.Segue anexo o orçamento.Seguem anexas as informações adicionaisAs professoras estão inclusas na greve.O material está incluso no valor da mensa-lidade.Concordância verbalPara que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver flexão do verbo em número e pessoa, a depender do sujeito com o qual ele se relaciona.Quando o sujeito composto é colocado anterior ao verbo, o verbo ficará no plural:• A menina e seu irmão viajaram para a praia nas férias escolares.Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto ficar no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:• Discutiram marido e mulher. / Discutiu marido e mulher.Se o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo deve ficar no plural e concordando com a pessoa que tem prioridade, a nível gramatical — 1ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2ª (tu, vós); a 2ª tem prioridade em relação à 3ª (ele, eles):• Eu e vós vamos à festa.Quando o sujeito apresenta uma expressão partitiva (sugere “parte de algo”), seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar tanto no singular quanto no plural:• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos não se prepararam para o simulado.Quando o sujeito apresenta uma porcentagem, deve concordar com o valor da expressão. No entanto, quanto seguida de um substan-tivo (expressão partitiva), o verbo poderá concordar tanto com o numeral quanto com o substantivo:• 27% deixaram de ir às urnas ano passado. / 1% dos eleitores votou nulo / 1% dos eleitores votaram nulo.Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quantidade aproximada, o verbo concorda com o substantivo que segue a expressão:• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno ficou abaixo da média na prova. Quando o sujeito é indeterminado, o verbo deve estar sempre na terceira pessoa do singular:• Precisa-se de balconistas. / Precisa-se de balconista.Quando o sujeito é coletivo, o verbo permanece no singular, concordando com o coletivo partitivo:• A multidão delirou com a entrada triunfal dos artistas. / A matilha cansou depois de tanto puxar o trenó.Quando não existe sujeito na oração, o verbo fica na terceira pessoa do singular (impessoal):• Faz chuva hojeQuando o pronome relativo “que” atua como sujeito, o verbo deverá concordar em número e pessoa com o termo da oração principal ao qual o pronome faz referência:• Foi Maria que arrumou a casa.Quando o sujeito da oração é o pronome relativo “quem”, o verbo pode concordar tanto com o antecedente do pronome quanto com o próprio nome, na 3ª pessoa do singular:• Fui eu quem arrumei a casa. / Fui eu quem arrumou a casa.Quando o pronome indefinido ou interrogativo, atuando como sujeito, estiver no singular, o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular: • Nenhum de nós merece adoecer.Quando houver um substantivo que apresenta forma plural, porém com sentido singular, o verbo deve permanecer no singular. Ex-ceto caso o substantivo vier precedido por determinante: • Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos sumiram.REGÊNCIA VERBAL E NOMINALA regência estuda as relações de concordâncias entre os termos que completam o sentido tanto dos verbos quanto dos nomes. Dessa maneira, há uma relação entre o termo regente (principal) e o termo regido (complemento).LÍNGUA PORTUGUESA19A regência está relacionada à transitividade do verbo ou do nome, isto é, sua complementação necessária, de modo que essa relação é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição.Regência nominalNa regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e o termo regido é o complemento nominal, que pode ser um substantivo, um pronome ou um numeral. Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que pedem seu complemento:PREPOSIÇÃO NOMESAacessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benefício; comum; contrário; desfavorável; devoto; equivalente; fiel; grato; horror; idêntico; imune; indiferente; inferior; leal; necessário; nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; útil; visível...DEamante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destituído; devoto; diferente; dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo; natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso...SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; influência; informação; preponderante; proeminência; triunfo...COM acostumado; amoroso; analogia; compatível; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato; intolerante; mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; satisfeito; severo; solícito; triste...EM abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; firme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador; negligente; perito; prático; residente; versado...CONTRA atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; litígio; luta; protesto; reclamação; representação...PARA bom; mau; odioso; próprio; útil...Regência verbalNa regência verbal, o termo regente é o verbo, e o termo regido poderá ser tanto um objeto direto (não preposicionado) quanto um objeto indireto (preposicionado), podendo ser caracterizado também por adjuntos adverbiais.Com isso, temos que os verbos podem se classificar entre transitivos e intransitivos. É importante ressaltar que a transitividade do verbo vai depender do seu contexto.Verbos intransitivos: não exigem complemento, de modo que fazem sentido por si só. Em alguns casos, pode estar acompanhado de um adjunto adverbial (modifica o verbo, indicando tempo, lugar, modo, intensidade etc.), que, por ser um termo acessório, pode ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática:• Viajou para São Paulo. / Choveu forte ontem.Verbos transitivos diretos: exigem complemento (objeto direto), sem preposição, para que o sentido do verbo esteja completo:• A aluna entregou o trabalho. / A criança quer bolo. Verbos transitivos indiretos: exigem complemento (objeto indireto), de modo que uma preposição é necessária para estabelecer o sentido completo:• Gostamos da viagem de férias. / O cidadão duvidou da campanha eleitoral.Verbos transitivos diretos e indiretos: em algumas situações, o verbo precisaser acompanhado de um objeto direto (sem preposição) e de um objeto indireto (com preposição):• Apresentou a dissertação à banca. / O menino ofereceu ajuda à senhora.COLOCAÇÃO PRONOMINALA colocação do pronome átono está relacionada à harmonia da frase. A tendência do português falado no Brasil é o uso do pronome antes do verbo – próclise. No entanto, há casos em que a norma culta prescreve o emprego do pronome no meio – mesóclise – ou após o verbo – ênclise.De acordo com a norma culta, no português escrito não se inicia um período com pronome oblíquo átono. Assim, se na linguagem falada diz-se “Me encontrei com ele”, já na linguagem escrita, formal, usa-se “Encontrei-me’’ com ele.LÍNGUA PORTUGUESA20Sendo a próclise a tendência, é aconselhável que se fixem bem as poucas regras de mesóclise e ênclise. Assim, sempre que estas não forem obrigatórias, deve-se usar a próclise, a menos que preju-dique a eufonia da frase.PrócliseNa próclise, o pronome é colocado antes do verbo.Palavra de sentido negativo: Não me falou a verdade.Advérbios sem pausa em relação ao verbo: Aqui te espero pa-cientemente.Havendo pausa indicada por vírgula, recomenda-se a ênclise: Ontem, encontrei-o no ponto do ônibus.Pronomes indefinidos: Ninguém o chamou aqui.Pronomes demonstrativos: Aquilo lhe desagrada.Orações interrogativas: Quem lhe disse tal coisa?Orações optativas (que exprimem desejo), com sujeito ante-posto ao verbo: Deus lhe pague, Senhor!Orações exclamativas: Quanta honra nos dá sua visita!Orações substantivas, adjetivas e adverbiais, desde que não se-jam reduzidas: Percebia que o observavam.Verbo no gerúndio, regido de preposição em: Em se plantando, tudo dá.Verbo no infinitivo pessoal precedido de preposição: Seus in-tentos são para nos prejudicarem.ÊncliseNa ênclise, o pronome é colocado depois do verbo.Verbo no início da oração, desde que não esteja no futuro do indicativo: Trago-te flores.Verbo no imperativo afirmativo: Amigos, digam-me a verdade!Verbo no gerúndio, desde que não esteja precedido pela pre-posição em: Saí, deixando-a aflita.Verbo no infinitivo impessoal regido da preposição a. Com outras preposições é facultativo o emprego de ênclise ou próclise: Apressei-me a convidá-los.MesócliseNa mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo.É obrigatória somente com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito que iniciam a oração.Dir-lhe-ei toda a verdade.Far-me-ias um favor?Se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto ou de qualquer outro fator de atração, ocorrerá a próclise.Eu lhe direi toda a verdade.Tu me farias um favor?Colocação do pronome átono nas locuções verbaisVerbo principal no infinitivo ou gerúndio: Se a locução verbal não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono deve-rá ficar depois do auxiliar ou depois do verbo principal.Exemplos:Devo-lhe dizer a verdade.Devo dizer-lhe a verdade.Havendo fator de próclise, o pronome átono deverá ficar antes do auxiliar ou depois do principal.Exemplos:Não lhe devo dizer a verdade.Não devo dizer-lhe a verdade.Verbo principal no particípio: Se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do auxiliar.Exemplo: Havia-lhe dito a verdade.Se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do auxiliar.Exemplo: Não lhe havia dito a verdade. Haver de e ter de + infinitivo: Pronome átono deve ficar depois do infinitivo.Exemplos:Hei de dizer-lhe a verdade.Tenho de dizer-lhe a verdade. ObservaçãoNão se deve omitir o hífen nas seguintes construções:Devo-lhe dizer tudo.Estava-lhe dizendo tudo.Havia-lhe dito tudo.CRASECrase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma só: preposição “a” + artigo “a” em palavras femininas. Ela é de-marcada com o uso do acento grave (à), de modo que crase não é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão.Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o em-prego da crase:• Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela alu-na.• Indicação de horas, em casos de horas definidas e especifica-das: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas.• Locuções prepositivas: A aluna foi aprovada à custa de muito estresse.• Locuções conjuntivas: À medida que crescemos vamos dei-xando de lado a capacidade de imaginar.• Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima à esquerda.Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a cra-se:• Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé.• Palavras repetidas (mesmo quando no feminino): Melhor ter-mos uma reunião frente a frente.• Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar.• Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te atender daqui a pouco.• Dia de semana (a menos que seja um dia definido): De terça a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras.• Antes de numeral (exceto horas definidas): A casa da vizinha fica a 50 metros da esquina.LÍNGUA PORTUGUESA21Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultativo• Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha filha. / Dei um picolé à minha filha.• Depois da palavra “até”: Levei minha avó até a feira. / Levei minha avó até à feira.• Nomes próprios femininos (desde que não seja especificado): Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à Ana da faculdade.DICA: Como a crase só ocorre em palavras no feminino, em caso de dúvida, basta substituir por uma palavra equivalente no masculino. Se aparecer “ao”, deve-se usar a crase: Amanhã iremos à escola / Amanhã iremos ao colégio.QUESTÕES1. (ENEM - 2012) “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafe-tos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jor-nal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.História Viva, n.º 99, 2011.Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que(A) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.(B) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com temática atemporal.(C) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para a história do Brasil Imperial.(D) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional.(E) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.2. (FUVEST - 2013) A essência da teoria democrática é a supressão de qualquer imposição de classe, fundada no postulado ou na crença de que os conflitos e problemas humanos – econômicos, políticos, ou sociais – são solucionáveis pela educação, isto é, pela coope-ração voluntária, mobilizada pela opinião pública esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos melhores conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos campos das ciências naturais e das chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão desses conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a todos.(Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado.)No trecho “chamadas ciências sociais”, o emprego do termo “chamadas” indica que o autor(A) vê, nas “ciências sociais”, uma panaceia, não uma análise crítica da sociedade.(B) considera utópicos os objetivos dessas ciências.(C)
  • O inadimplemento das obrigações é um tema central no direito civil
  • Figuras Jurídicas de Extinção de Obrigações
  • No direito civil
  • No direito civi2
  • No direito civi1
  • No âmbito da responsabilidade civil
  • Meação e herança são conceitos fundamentais no direito sucessório e de família
  • A Teoria Geral das Obrigações é um dos pilares do direito civil e trata das relações jurídicas que vinculam pessoas
  • A responsabilidade civil contratual é um ramo do direito que trata das consequências jurídicas decorrentes do inadimplemento ou cumprimento defeituoso de uma obrigação assumida entre as partes e
  • A mora e a cláusula penal são institutos jurídicos importantes no direito civil
  • A extinção das obrigações é um tema fundamental no direito civil
  • A doação é um ato pelo qual uma pessoa
  • A dação em pagamento
  • Os princípios gerais da atividade econômica, cuida não só da ordem econômica como também da financeira. E o art. 170 da Constrição Federal de 1988 ...
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